A Guerra da triplice alliança
' 193 acima mencionados (1). Ahi ent rou justamente no momento em que um viq uete da guarda nacional , situado no Passo de Proenca , trocava alguns t iros com um des tacamento parnguayo, que apparecêra na ba r – ranca opposta do rio e pareci., procurar logar· appropriado para passar . A.o chegarem o_;; 4 corpos, prececüdos por um esquadrão de clavinei– r os, ret iraram- se os Paraguayos. Uma testemunha presencial , o vi gario J oão Ped r o Gay, descreveu com Yivas côres o estado em que se achava a força brazileira ela guarda nacional, que ne sa occasião se a presentarn em S Borj a . Só um corpo de cavallar ia tinha recebido fardamento, e apenas a 1 equena força de infa ntar ia r ecebêra barracas . Os soldados do. demais corpos ainda t raziam a mesma r0upa com que tinham sahiclo de suas casas . Alguns delle~ e tavam em completa nudez, e muitos cobertos de andrajos. A pouca munição que fôra distribuída, não servia para as armas que traziam . Foi mister mandar buscar a munição a Alegret e, mas chegou em tão pequena quant idade que ainda no dia 10 de Junho a infantaria de S . Borj a teve falta de car tuxos e espoleta · no m~io cL> combat e . Apezar disso a simples presença 1les~a força em S. •Borj a ser.via para deter os Paraguayos, que, ignorando o estado d'ella, avi tavam a mul– tidão elo out ro lado do rio . Demais já tinham diante de si, na margem di reita do r i 1, o coronel argenti no i ' a i v a com cerca de 1,200 homcn · de milicias correntinas ; e, comquanto esse chefe evitas e sem-ere qual– quer encontro, não os perdia de vista, e poderia incommoda l-os pelo flanco quando tentassem passar o rio . P areciam o Paraguayo confi ar pouco em suas for<;as e receiar a lucta com 0s Brazilej<ros . De factos que então ·e deram deprehende- e isso. Em 17 ele Maio, tendo r ecebido grandes cavalhadas elo interior ele Corden te ·, e pretendcnuo sorprendei· os Paraguayos em , . Thomé, pediu o cor onel argent ino P a i va auxil io ao coronel F er n andes, e offe- essa villa uma reducção fundada em 11,00 pelos jesuitas . Conquistada em 1 '01 por um pu nlrndo de voluntnrios brazileiros ás ordens de San tos Pedroso e Borges do Canto, fornm as suns visi– nhan ças thea t1 0 de varios combales com os Hespanhóes, que procuravam e,pell ir os in v;i.– sores. O general Chagas Santos, nomeado cm 1810 commandante milita r do dis triclo de Missões, fez de S. Borja o seu quartel general , e d'ahi partio nas campanhas do 18 1 l a 1820 para invad ir as Missões Corren ti nas . Em Setembro de 1816 forn.m as Missões B razileiras invad iJas por 8.000 l_1omens dirigidos pelo coronel ~11.dré Arti~~~•. mas o general Chag ,s Santos. com pouco mais de 2\lO homens e 10 peças , res1st10 em S. .tlOrJ a a um apertado si tin, e repellio todos os assaltos do in imigo , até que em 8 de Outubro chegou a colu nna do gene– ral Ab1·ou (barno de Serro Largo), en via da pelo general Curado em socco rro da praça sitiada. Travou se então, j unto de S. Borj 1, um combate em que fo i compl etam"nte derrotad a a div isão de A1,dré Art igas, sendo uma parte lança ria no Uruguay, no Passo de S. B01ja, o a outra, composta dos fug itivos, que procuravam salvar-se pelo sul, batida, no dia seguinte, perto do Botuhy. Em 1srn André Arlig,\s invadio novamente o districto de S. Borj a , occupando n povonção do S. Nicol áo, onde se intrincheirou . Ahi fo i atacado pelo illustrc e intrapido pa ulista tenente coronel Arouche, que, repell id", morreu no assalto. mas acudiram pouco de pois os reforços pedidos por ChagAs Snntós, o o general Ab reu derrotou de novo, no combato do ltac, rubí o coronel Andró Artigas, fican do prisioneiro este chefe. E m L92 ·, dur.into n gLtOtTiL com a Hepublica Argentin a, foi esse terrítorio invRdido duas vezc3 por forças correntinas . ti. primeira v~z !oram ellas clerro tndus no Toropass {lj do Aoosto de L8~6) pelo ca piti'io (depois coronel) Gabriel Go mos Li sboa; a scgnufa vez fomm uo rso– guidas além do Uruguay_ por _Be nto ~fan~el. q 1~e cm 5 do Nov~mbro ob l~l_'.e uma brililanlo victoria sob1·e os curonets Agu1rro o 1 un b10 1111 O,l plll I dei Rosan o, no Mel'lliay. Em 18~ i o genenl Rivera (,Jrient ll) occupou quasi sem r esisteu cia todo o dislrícto das l\'.líssõos Brazi leiras, ch,\01ando a si a p , pulação indíge na. Celebrado o trntado preliminar de paz em 27 de Agosto desse ::urno, Rivera ret irou-se para a E.inda Orie ntal, levando qu'\Si todos os índios. Duronto a rru erra civil do Rio GranJe do Sttl, muitos encontros se deram por esso lnJo entro as t ropas 0 legalistas e as dissidentes. (l ) Apresentavam esses 4 corpos perto do 1,5'.JO hoU1ons n'esse dia, mas nonhttm dos quatro estava perfeitamente armado. J
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