A Guerra da triplice alliança

18ô para o norte, porquanto no rio Corrientes estava o general Pau nero (l), · que cinco dias ma is tarde cooperou para a derrota de Duarte, e certa– mente não estaria menos disposto para uma t a l diversão, do que est eve par a acceder á. proposta do general Flor e s. Elle já havia demonstrado não hesita r em r esoluçces e movimentos audacio8os contra os Paraguay os. Tambem Oaceres, que com poucas tropas demorava a leste de Goya, t eria podido unir- se a. Pau n e ro . A r etirada da divisFo naval causou desagradavel impressão nas terras do Prata (2), ao menos paralysou as vantagens oLtidas no Riachuel o. A experiencia ganha diant e de Bella Vista (3) e Cuevas aproveitou á. posterior cooper ação da armada e preservou- a de graves perdas, (4) (1) Paunero não pod ia avançar ao longo do Paraná porqn e á margem desse rio estava o exercito parnguayo commandado a principio pe10 geneml Robles e depois pelo general Resquin, exercito que, como já vimos, se compunha de 8"/~ 10 homens. Pau nero e <Jaceres não dispunham senão de uns 6,1100 homens. Accresce que em meiados de julho m<1rchou elle para o Uruguay, unindo-se ao general Flores para atacar a column'l paraguaya de Duarte. (2) Já dissemos que a esqundra não podi~ fazer o bloqueio S1J não conservando-se ao sul das posições occupadas pelos P araguayos. S1 estPS avançassem a(.é o Rosario, por exemplo, era dever do chefe brazileiro re(.roceder até o Rosario Cumpre ainda notar que a esquad ra estava reduzid'I a um terço de ração e não podia esperar que os transportes força•sem as passagens for tificadas para levar-lhe viveres, combustível e munições. Além disso a peste se desenvo lvera de tal sorte no Chimboiar que forçoso era nbandonar aquelle fatal ancoradouro, onde seria insensatez continuarmos, deixando aos Paraguayos a communicação li vre por todo o Paraná. (3) Mercedes e não Bella Vista ; (4) E is as perd as das duas divisões da Psquadrn que,_ ~s ord ens do vice-al~i.rn~le Barroso (barão do Amazonas), bloqueavam no Paran á as pos1çoes occupadas pelo mumgo (Sob a denominação - exercito -designamos as perdas da brigada do coronel, depois ge– neral, Bruce) : ?.:ORTOS FERIDOS EXTRAVIADOS ------------- ----------- ------------ " "' " ,, " e" -~j COi\113ATES ~ .s ,§ "' :.. e ~ TOTAL "' ... 't! -~ ~ <:l -~ :!l '3 -~ ~ <> -~~ e ~~ e -~õ lf':: lf':: lf':: o á:-i ;:, é:l t.f.1 o d~ ~ "' ~ "' ~ ., -- -- -- -- - -- --- Tomada de CoRHlENTES (25 de Maio de 1&;:;J Exercito... . ... . . . .. ... . ... ... ... 1 1 11 ..... . . ..... 16 l6 Batalha navnl do R1ACII UE LOIMarinha. 5 44 7 53 ·· ···· 15 116 12-.15 (ll de Junho).. •· · ····· · ·!Exercito. 2 3ü G 70 l 4 l if.)) Ilombnrdenmenlo de R I A_ 1 Marinha. ..... . ..... . .. ... . 3 . ... ... . . 3 l 10 c u UKLO (l:.l do Junho) · · · ·· (Exerci to. ..... . 4 ···· ·· 3 .. ... .. . . . . 7 18 / i\lari11ha . 1 1 . ... .. 8 . ····· ... ... 10 PnssagPm de MERCEDES ( / l •i de Junho) . . . .. . . • ••· ····· Exercito . ···· · . .. .... . .... . 4 ... ... . ... .. 41 I I ~larinha. Passngem de CuEVAS (12 de Agn,,to).... .. ••.. .... · .. · · ( [i;xercito . l 11 1 28 .. .... ...... 4 J 1;:i'J 1 f) .... .. u . ..... .. . ... ~ I i - - -- - - -- -- - - 1 Somma . .. .. . ... .......... . . 10 105 13 l !H 1 1~ 1 • r

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