A Guerra da triplice alliança
]7! ) povo de Buenos-Aires tinha razão especial de ser grato a esses bravos, pois se L o pe z t ivesse vencido, uma esquadra paraguaya teria appa– r ccido diant e de Martin Garcia ou no proprio porto de Buenos-Aires , impondo_ à. Republica Argentina ' uma paz ignominiosa . Os Par~guayos. que a nado fugiram para o Gran-Chaco fi ca– ram expostos a gravíssimas privações e t rabalhos, até poderem chegar ao lado corrent ino ou a Humaitá; e os Brazileiros que a nado t entaram sal var-se foram mor tos na margem cor rent ina pelos soldados de B ru g u e z ~ na margem do Gran-Chaco (1) pelos fugitivos, de modo que devemos contar os extraviados no numero dos mor tos (2). Terminado o combate, mandaram os Brazileiros um escaler ao Gran-Chaco afim de r ecolher os se us nacionaes, (q) que pa ra ahi t inham escapado nadando, mas já os encon– traram mortos ; além d'isso, atacados pelos P araguayos, que surgiram do mato, foram mortos, ficando os Paraguayos enhores do escaler. J\l'este encont ro tal fo i a r aiva do desespero, que a ninguem se deu quartel e ninguem qniz ent regar-se (4). No dia seguin te ao do combate, desceu o rio a canhoneira ingleza Dottcrel e recolheu 16 Paraguayos da guarnição do Mai·que;; ele Olinda que t inham fug ido para te rra a baixo do Riachuel o. Elles r eferiram que o commandante Ro b1e s tinl.ta sido levado para bordo do A ma z·onas, e que seu navio se arr uinár a com pletamente . Ro bl es, ferido no braço, ficou completamen te de accorclado, e um cirurgião da A ma;;onas praticou a amputação . Quando voltou a si, r ompeu as ataduras e , exclamou : « Antes morto do que prisioneiro ! » (5) Desde o pr incipio do combate não cessou o mi nistro Be r ges de manuar de Corrientes par a L o p ez, que estava em Humaità., differentes participações , anuu nciando o feliz prosegnimento do combate. Estas lisongeirai:i esreranças foram pr incipalmente originadas do facto _de haver encal hado a .f <'(J1t it i nhor1,ha . A's noticias favo raveis seguiram- se logo as clesfavora,·ei,;, de modo que houve uma noite de desassocego e (l) Versão de Thompson o Mastermann. Em toth a esquadra brnziloira Apenas houve l alferes e !O marinheiros o soldados extraviados. (21 O numero de ex1ravhdos nfi.o pót.lr. sei· co ntado assim, pois a A1·a91,a,·y recolheu na m sma noite dnus prnçns da P a mahy ba que haviam cabido ao rio, defendendo a abordagem, e se nchrmi.m occullns junto á boca do Riachuolo, nbaixo ela bat eria, o não no Chaco. (3) ! nexo.elo. ~ • oulm invenção Lle Thompson. (4) Tudo isto é falso . Algum escalar nosso poderia ter ido parar no Chaco, porque. durante o combate, a B el,nonte perdeu 2 escaleres grandes e a B cbcl'ibe outros 2. A ida de 1 escaler guA,rneciclo ao Chaco, e o combate que aht houve são invenções cio S ema,na,·io repeliuas por Thon,pson. Entre os episoclios que este escriptor refere ha um que não cleixu.ro1110s passar sem menção. D\z .elle: «.. . No momento em que um vapor paraguayo passaYa ao lado ele outro braz1le1ro, um Paraguayo saltou a bordo do ultimo, e com SOlt ma– chado ele abordagem dividio a cabeça ~e um offi cial, abrindo-a até o pescoço; poró111, vend o-se repe nt1Jllunento só, sal1 ou no n o pela borlla opposta, logrando salvar-se. " P ara q~1e tAI facto se _desse crn pr_eciso que esse PamgHayo tivesse azas, e que toda n guarni– çao brazile1ra estivesse a Llorm1r. Os officiaes e pra~ns <.los navios brnziloirns foram murlos ou fendos por IYth, e,cPplo os da Parnahyba , onde se lrnvou o comba te ã arma brauc.1. durante a abordagem. Em ncnhmn outro na,io brnzileiro pi sciram os ParngLtayos . (G) A osto rosµc itu t~mos ri seguin te inform~rãu cio disiinclo comnNnclante da .A,·agttai·y : - « B.obles ~stava rernlo n•J hr~\o e nas costas, porém, quando o eommandauto lloouholtz fot 1.10 Ma,·qve:: de Olinda, conYersou com muita politlez, fez-lhe entrega <.la esp:ula, r1uo oslaYa sobre a mes:.1, e deixou-se transportar sem a menor opposição para bordo ~a A ,·ag_ua,·y. onde o commandan te o foz deilnr n'\ SLl'I. propri 1, cima e servio-lho u 111 c.•1.lix ue v111hu do Porto, trntando-o com tanto carinho que olle não quer ia depois possw pnra a A mo_:ronas nfim .de ser metlicodo. Ent.retanlo, seudo ahi tambem tratad o com to,LL ~\ n.ttonrno e hu1~n.mdrulo, mostrot1-so, eiuqunnlo vivo, satisfeito o nuuc'.\ pmli– cou ·, '\e uo que se lho attribue. »
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