A Guerra da triplice alliança
f -r- .,.,........---...----- lí cipaçno official brazileira accu. a 102 mortos e lGO ferid os (1) ; os do– cumenios par agnayo · dizem que a sua perda foi de 'iOO a 800 homens. Igualmente exagerado é o calcu lo dos jornae de Buenos- Aires quanto às perdas paraguaya . i\Ia s n 'lo soffre dnv irla que fo ram con– ,-;irlPraYe is de part e a pa rr e. No dia 4 ele J ulho fiz eram- e exequias solenmes em Buenos- Aires em honra dos Brazil eiros mortos, e um artigo official declarou que o (1) A parte official de Barroso, escripta no dia seguin te no da. batalha, diz que tivemos, en tre mortos e feridos, de 1 O a 19:J homens, sendo 80 ou 90 os mortos, mns depois que recebeu as partes officiaes tlos dillerenles cornmandantes verificou ell e que a nossa pordn. fóra superior. Tivemos 2-13 homens fóra de combate, sendo 87 mortos, dos qua, s 7 offi ciaes, 138 .feridos, dos qu:1es J3 ofTi ch es, e· 20 extraviados. Os ofliciaes mortos fo1-.1m o l • tenente Oliveira P imentel (immediato da I guatem y), o 2° tenente Teixeira Pinto (ua B elmon te), os gunrd'ls marinhas Lima Barros (J equitinhonha, Tor– reão (Mearim) e Gree nhalg (P cwnahyba), o capitão do 9° batalhão 1-'eclro Afli.i nsn Fer– reii a e o tenente do mesmo batal..'.1ão F eliciano Maia (amhos na P a,·nahyba). Os officiacs feridos foram o capitão de mar e guerra Gorneusoro (J equitinhonha), o capitão te11e11te Abreu (commandante da Belmonte), os 1'• tene.,tes Maceno C'oimb ra (commanclani.e ela Iguatemy), e F. J. de Freitas, o 2° tenen te Noguei,n Laccnl,1. e o guarrln marinha Uastr J e Silrn (estes 3 no J equitinhonha ', e os otftciaes elo exercit o major Bandeira de Gouvê:, (corpo policinl do R io ele J aneiro), os te11 entes Gnlvão Uchó::i (9• bat.alhão) e !II. F . Imperial (corpo ele guarni ção elo Espinto 8an to) e alferes Kwerton (lo b,ttalhão•, D. ~' rancisco ela Silveira (addido ao corpo policial do Rio ele J aneiro) e Sá Bar reto (9° batalhão!. - D'estes 2-1-5 homens fóra ele combate pertenctnm 1:u á marinha e J 14 ao exercito, (brigadn d/) coronel Bruce 1, isto é, a mari11ha teve 49 mortos (5 officiaes/, L2 feridos (G offi ciaes) e 15 extraviados, e o exercito 38 mortos (2 ofli cüte$), 76 feridos (\l otiiciaes), e [j extrftvindo!> (entre elles o alferes de policia Pr. checo elo Miranda, cuj o cndnver fo i encontmdo dirls depois). - Pelos differentcs navios diviclio-se assim n perda ; A mazonas, H mortos, 21 ferid os; J equitinhonha, 18 mortos, 32 feridos ; Bel,non te, 9 mortos, ~~ feridos; B ebuibe, 7 mortos, 15 feridos ; Ig uat~rny, 1 morto, 6 feridos ; A,·aguary, 2 mor·os, 2 feridos ; Ypiranga, 1 morto, 5 ferides ; Mearrío~, 2 mor los, 7 feridos e l extraviado; e Parnahyba . 38 mortos, 28 feridos e 19 extrav iftdos. A µerda dos Pnrugnayos foi muito maior. Raros foram os tripolantes dos 4 vapores destruidos que esc~pamm, e, estando os navios inimigos com as guarnições muito re– forçadas, CQmprehende-se bem que os 4 que se srilvaram deviam ter soflrido perdas co nsicteraveis no pessoal. Em terra tivera BrugLwz lambem grandes perdas, pois 11. sua ba1eri3 teve ele calar-se á tarde. Mastermann, que então vi vrn no Puraguay, diz o seguinte em sua obra j á cit..- 'l.da : . . . " Os Paraguayos, segundo elles mesmos, perderam 75D homc,,s, porém tiveram dobrado numero de baixas.. ... » Não se póde, com effeilo, avalhr em menos de 1/i00 os Paragu ayos que morroram n bordo dos seus navios e na abordagem ela P arnahyba, os que se affogaram, quando destruídos os v11.pores e chat1s, e os que fic'1.ram feridos e prisioneiros. Da esqundrn paraguayn des!rulmos 4 vapores, o J ej uy, o J'lfa,rquez de Olinda, o S alto e o P araguary, mettemos a pique 2 clrn1as, uma das quties fo i salva depois, e tomámos ,1 outras com o. competente artilha.rin. O J ej uy submcrgio-se logo com o cho,1ue do A1nazonas, mas nã o acontecentlo o mesmo com os 3 outros vapores inutilisa– dos, ficamos por algum tempo senhores delles, com a artilharia que monta vam. O des– tacamento que guardava o Salto, ao mnndo do gunrda marinha A. I-1. da Fo nseca. (dn P arnahyba) abandonou esse vapor no. noite de 11, porque ia a pique. O Parag ucwy foi guar<lndo nté o clin 11 por uma força destacada da 1pinimga ás ordens cio Jo tenente ,J. Uandiclo dos Reis. No dia 14 foi incendiado esse vapor, e no dia 17 incendiámos tambem o Marque:; de Olinda. Entre os trophéos da bata\hn foram recolhitlas as bandeirn.s e flanrnlas do Marquez de Oliitda, pelo commandante da A ragtia1~1/. von Hoonhollz (barão ele Teffé), do Salto, pelo 1° ~.eoe1ü e Pestana (da guarnição da l'a,·nahyba), e do Paraguary, pelo 10 tenente J . Candido d s Reis (da Ypiranga) . O combate terminou ás t> 1/~ horas da tni de. Houve um momento em que esteve a accfo indecisa : qunndo a P arnahyba, encalhada, se debalirt contra a vapores pnrn– guo.yos. Tínhamos nessa occasiiio mnis 2 vapores encalhados, n eon-ota J equ.itinlionha e a canhoneira B elmonte, o esta arne'lçach de sossobrnr. Com os movim, utos livres tinha.mc ,s apenas ü vapores. Quando a Amazonas acai:,ou de in u! ilisar o quarto vapor pamgnayo, obrigando o. trlpolação elas ch'ltas a lançar-se no rio, j á os 4 vapores inimi– gos que se sal var'lm, dirigidos por Cabral, iam em fu ga, á grande tlistancia, perse– gnirlns pela Bebel'ibe (commandan te Bonifncio de ~anL'i,nna) o, mais de per to, pe la A 1-agua1·y (commnndan1 0 vo n IIoonholtz); mas a noit e começava, e com ns avari[ls que havhun todos solTrido, mais ou menos, dosislio-se da cnçn. A navegação do Parnná não é• tão h cil quo so pudesFe nventum r uma JJerseguiçiio á noite com o risco de enca– lhar e som nenhnmn probabilitlade de nlcançar os fu git ivos. Al ~m disso, era preciso acud ir á J equitinhonha , á Belmonte, ó. Yp fra.nga (esta ult ima querendo soccorrer a pri– mol r1.1 tambem en calhára) e a P arnahyba, que muito se dam11ificára com o combate desig'ual que sustentou. 1 •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0