A Guerra da triplice alliança
17-1 entre os mortos figurava o capitão Pedro Affonso Ferreira, que commandava a infantaria do 9° batalhão. O navio tinha soffrido muito não só do fogo inimigo, como da metralha da A ntazonas (1), mas nem por isso, com suas consideraveis avarias, deixou de tomar parte no combate até o fim. O 1lf ar·quez de Olinda, que dos tres navios aggressores fôra o ultimo que cleixàra a preza, ficou por seu turno tão damnificado pela furia da Pa·rnahyl a, que se teria submergido a não serem os seus compartimentos estanques (2). Mas inclinou- se tanto para o lado que o commandante R o b 1 e s mandou varal- o na margem do Gran- Cbaco, onde ficou desamparado (3). A tripolação fugio para o mato e ahi se demorou tres dias . em alimento, até que, retirando- e os navios brazi– leiros, pa,sou em jangadas para o ladv , correntino e pelo Paso de la Patria, chegou a Hurnaiti1, onde foi muito mal r ecebida ror Lopez. Tendo libertado a Pai•ncih!;ba, dirigiu-se a A ma.tonas para o Pm·a– gua,·y (4), que lhe estava proximo, o qual pela arquea'JLO era o maior navio paraguayo; tinha a bordo 4 peças. O pratico da ,1ma:;-011a~, Bernardino Gustavino, filho de um Italiano residente em Corr-iente , abalroou co!.Il se u navio, a toda a força da machina, no meio do Pm·ar;l(a;• 1;, e tal golpe lhe applicou com o esporiio (5), que o impossibilitou de fiuct ua .. e o obrigou l<L encalhar em lugar raso, onde foi completamente cle:;truido pela artilharia. O Para;1 ·ar·y tinha chegado poucos mezes antes ela Inglaterra, onde Lop e7, o mandara construir por 5'). 000 libras esterlina<; . Em lYiontevidéo e em Buenos- Aires viram-no passar , mas consideraram-n'o como paque te a vapor destinado ao t ransporte ele pas'ageiro ·, e a 'tripolaçiio procurou confirm1r e ta opinião. Depois elo Ta ;na,·y era e,te o vapor em que Lopez mais confiança depositam. Apezar ele ter encalltadv, o Paraguw·:1 n ão ce --sou o fogo, e como a •l ;na~n,1a~, por causa ela pouca agua. não o pude se ele novo inve -tir, encarregou-se disso a l r11 wf e11t!f (6), canhoneira a helice commanclada por Ma ce do CoimLra. Tão vivo foi o canl10neio, r111e toda a tei. ola"üo fugio para t erra . Um e caler mandado por O oi m b r a para r evi.;--tar o navio, encontrou-o de tal moélo arruinado, que se deu ordem de lançar-lhe fogo (7) (1) ,Jlt fico11 1lit.o ,ine I A,;,w:ona~ 11ã·1 molr tlhou ., Pa.1·,vihyúa, como p rolomlcm Th, mpson o o Sent.ana,·io. (:!) Depois de ter metlirJc, a pique o Jej11y, a .-1,,iaz-onas fui socc•Jt-ror a Pa,-nahyba e lançou-se co11tra c, Ma1·que: de Olinda, inuhlisando-o com o clwque. (3) Não hfl. tal. O J.fa, ·q«e: de Ol i,ida deixou-se crih ir ngu'\S fl.baillO o a guaroição preparava jang,\tln.s plra atr,wes sar o rio q1m11do foi aprisio111.da pela Araguar'!J. (1) E' eugano rio Sr. Schneider. O terceiro vapor paragufl.yo inutili•iido pela A ma.:onas, foi o Salto Ol'ie,ital. O Pa,·aguary recebeu um rombc, no costado e cn!iloiras, produzido por uma I.Jalfl. da Pomaltyúa a11 tes d>\ alJorJa·lem, de m'lneira que encalho11 junto (1 ilha fronteira no Rio.chuelo. Foi alnnrlonado pela g11,irn ição quando a Ypi,·anga rompeu o fogo oontm ello. Um desbc:1111ento rh Ypi,·a.,iga, corno já dissemos, ficou gnnrdando o P a ,·agu.ary ató que o incendiámos no dia H . (!í) O pr,\lieo hzernlo manobms pnr sua conln e risco; a A ,n(Z:onas (navio de mo.rlei r li) com ~.,po,·ã-0: o Pa,·ag1<ary, abalroado pela Amazonas, (]trnndo o foi pela Pa1·nalty/,a; o mesmo Pamgua,·y completau1ente deslruido no dia 11 quando só a U foi incendiado . .. Tudo isto ó coufustio ac, autor. t6) Foi a Y11iranf;a, commando.ua por Alvaro de Carva\h(), que fez calar o fogo do Pa,ra– gV<uy. Veja-se o flua! eh nota png. 17-2-173. (7) Os esc.1lores da Ypfra11ga 1 ue tomo.nm conla do l'amgua,·y, arvorando nello a krn– doira, imperial, eram commanrlados p elo 1• te nente .J. (.'audido dos Rei~. Veja-se a 111,ta a pag. anterior.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0