A Guerra da triplice alliança

1 170 caradu a bateria da ma1·gem podiam •og i'aragua}'.ºs, .'obr~ as 36 pe~·as, que apresenta,·am no rio, di pôr de 22 mais do tenente-coronel 13 rugue z, que, além da vantagem de uma po. i ··ão fixa em terra, perfaziam o numero exacto das peças brazileiras (1). Demais os naYios brazileiros, apeza r de serem melhore , tinham a desvantagem do maior calado, ficando por is o limitados ao pequeno espaço mais fundo elo rio, ao passo que os paraguayos, adaptados á navegação fluvi al , tinham movimentos mai · rapidos e geitoso . Ordenou, pois, ao com.mandante Pinto (2) que avançasse quanto pudesse contra a bateria da margem com o vapor .T equilinh onha, que era a heli ce, e da for ·a de 120 ca– vallos (3); o:; ouLro. navios permaneceram em ordem de batalha. O Jequitinhonha, que tinha o l ado e<;querdo voltado para o norLe, avançou em · consequencia desta ordem sobre a margem correntina e r ompeu contra as baterias um fogo vivíssimo de suas quatro peças de bombordo, mas soffreu muito do inimigo, que sobre elle concentrou o fo.20 de 22 canhões. A posição do J Pqllitinhonl1a ainda mais critica . e tornou, quando o Ta 'J1Lary, à frente dos vapore paraguaros que vinham rio acima, chegou com sua chata ao al cance das pe as e sobre elle exclu– sivamente dirigio o fogo.• Dous tiros da chata acertaram l ogo acima do lume d'agua e o commandante P into vio-se obrigado a varar na praia (4): porque se . o combate tivesse bom exito, ainda !:ie poderia iml var o navio, mas se elle fica se debaixo do fogo, iria necessaria– mente a pique . Era o unico official de toda a guarnição do vapor, que ainda e tava vivo, porque jà tinham rnbrri<lo o 1 ° tenente Luc i o e o :2° tenente L ace rda (5) e o tombadilllo estava juncado de cada– veres. O r esto da tripolaçãO, exceptuados poucos homens, foi em escal eres procurar refugio nos outros navios ~razileiros, ao passo que os que ficaram, tiveram ordem de l ançar as peças ao rio e, se os Paraguayos fossem a bordo, l ançar fogo ao navio. Comtudo só conseguiram l ançar no rio urna peça de bronze (6) de 32. Quando a infantaria paraguaya da margem observou que ai nda se trabalhava a bordo do navio, rom– peu um fogo tão at urado, que a pouca maruja brazileira te,e (1) Na nota a pag. 167 j á dissemos que o inimigo tinha na esquadra e em terra G9 bocas de fogo, e os brazileiros 50. (2) Ao chefe Gomonsoro. que tinha a sua insígnia n'essa corveta. (3) 130 c'l.vallos. (4) A corveta J equitinhonha, executando a ·manobra que lhe foi ordenada, encalhou de baixo dos fogos da bateria de terra. O Sr. Schneider engnna-se suppondo que o chefe Gomensoro a cncfllhou inteocionalmente. Depois de vnrar foi que a Jequitinhonha, recebeo avari:ls Pnormes pelo fogo da artilhnria o fuzilati·l de terra. Tanto a guarnição como um contingente i.lo 1° b,ltalhão de infantaria de linha (Rio de Janeiro), ás orJens do tenente-coronel Gilimarães Peixoto, portaram-se briosamente, sustentando o fogo a tiro ele pistola com as forças inimigas que occupavam a barranca elo rio. N'ess.l posição exposta bateu-se a guarnição duran to todo o diu, repellinclo duas abordagens dos Pnmguayr,s. Não é exacto, como suppõe o Sr. ~chnelcler, o com0 assegura Th0mpson, que houvesse sido abandonada essa corve!.rl no dia da batalha. Só no dia 13, alta noite, se abandonou a Jequitinhonha. (5) Na Jequitinho>1ha o unico official que morreo em acção foi o guarua-marinhn Lima Barros. O immerliato, Lucio J oaquim de Oliveira, nada sotrreo. e o 2° tenente Nogueira Lacerda não foi morto, como suppõe o autor, mas ferido. Foram mais feridos o c~pitíio de mar e guerm Gomeasoro (leYemente), 1° tenente F. ,T. de Freitas, gu11rd:i– mari11hr1 Castro o Silva e nlferes Ewerton, do 1° batalhão de infantarin. O ,Pr,ilil-o, André i\Iotta, foi morto meia hora depois de eucalhad'.l a corveta. A bordo da J cquitinhonha, tivemos 18 mortos e 8'l feridos. (Ci) Não havia nri Jequitinhonha nem em nit\'io nlgum brnzileiro peças de bt"on:e •de calibre 32. A artiU1aria d'l J equitinhonha foi toda encravnda, n macbina inulilisarla e o navio alagndo por meio de valvulas, dous dins aepois da batalha, corno jt'l "issemos. •

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