A Guerra da triplice alliança

r lGS 4 peças, commandante Gi 11, mas tendo-se partido a helice na Tres-Boca , foi rebocado por outro vapor e ficou inutili ado para o combate . O com– mandante fic0u tão fóra de si por e te desastre, que chorava e queria suicidar-se. O commando em chefe fo i confiado ao jà idoso· commandante Me z a, sendo seu immediato o commandan te Cabra 1. Todos os engenheir s destes navio eram Inglezes; só dous machinistas de segunda cl asse eram Para– guayos. A cada navio deu-se em Assumpção e em Humaitâ. um cirurgião. Além dos 8 vapores foram C:estinadas 6 chatas para o combate, cada uma provida <le 1 peça de 68, (1) de modo que o numero total das peças subia a 3:5. Do 6° batalhão de infantaria, que voltara de Mato-Grosso, escol he– ram-se 500 homens, que emba!'cararn no dia 10. Refere uma testemunha ocul ar que Lopez, a'3sistindo a cavallo ao embarque, grítára para seus oldado que l he trouxessem prisioneiros; elles porém, responderam: « Para que prisioneiros? Nós os mataremos todos e traremo a esquadra brazileira ! » Com estas pal ana ficou L opez muito satisfeito e pareceu recobrar novo alento. De tal modo apressou elle o embarque da tropas e a partida elos nav10s, que até houve esquecimento dos harpeos de aferrar, e a esta circumstancia attribuiram os Paraguayos por muito tempo o mallogrn de . ua emprnza, porquanto a tomada do Jl nhamurth!J no rio , ' . Lourenço tinha- se ' real i ado por uma rapida abordagem. A superioridade dos Brazileiros consi ·tia não só no numero das peças (2), como tambem na construcção e apre tos dos navio , que eram ao mesmo tempo embarcacõe de longo curso. Os vapore pa– r aguayos eram todos construidos p11,ra a navegação fluv ial e á excepção do Tacuary, verdadeiro navio de guerra, todos o outros tin'ham sido armados pouco ante . O vapor brazileiro 11arqiiez ele Olincla, que servia para o transporte de passageiros, fôra armado com 4 peça· depoi · c1.e eu apri ·ionamento em As v.mpção. Exceptuadas duas peças de 32, toda a artilharia naval dos Paraguayos era de calibre 14, e uma das de 32 arrebentou logo ao primeiro tiro. Pelo contrario os Brazileiros tinham canhões de Whitworth de -calibre 70 e dous de 120 (3). Assim tambem no material eram os Brazileiros decididamente super10res aos Paraguayos. Lopez ordenou ao commandante que ao despontar do dia 11 ·entrasse no Paraná pelas Tres Bocas, e desce e o rio a toda a força da mach ina por diante de Corrientes e da esquadra brazileira até que de uma eminencia á margem do Riachuelo o tenente- coronel B rug u e z desse o signal de ter montado e desmascarado sua bateria de 22 peças de calibre 4 a 18, que a toda a pre. a para ahi tinham ido do Pa ·o de la Patria por Corrientes. (4) Então devia virar de bordo e, subindo o rio, cahir sobre os Brazileiros. Lopez queria deste modo impedir que os seus inimigos e capas em rio abaixo, e as medidas empregada'> (1) As peças de 4 chalas eram de calibre 80. As das 2 restantes eram de 08. (2) Como já vimos, os Paraguayos eram superiores quanto no numero elas peças, parque deve -se levar em conta ns que estavam em bateria na barranca. (3) Niio havia nenhum canhão de 120 na esquadra brazileira, não obstante asseve– rar '.l'hompson que vio balas desse calibre, apanhadas no campo e mandadas por Berges a Lopez. O maior calíbre era de 70 (3 peças; vej. n nota á pag. 1G5 e 166). (J) Algumas dessas peças eram de calibre 8'2. •

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