A Guerra da triplice alliança

137 a rgentinas se formaram sob a protecção da arti-lharía de bordo, occnpou elle a ponte de um só arco, que ha no arroio, e o grande ·quartel situado atraz d'ella (1). O bombardeamento reciproco nenhum resul tado prodnzio, porqnanto o fogo do navio teve de para r desde que o inimin-os se acharam um defront e do outro e as duas peças de cam– panhf dos Paraguayos (2) o general P a n nero só •. podia oppôr outr as la pretencion ostel\cible de fianquearoos, distinguiendo-se el teniente 1° de artilleria brasilera D. Tiburcio Ferreyra de Souza, qtl'e con 2 canõnes obuseros hizo un fuego activisimo sobre el enemigo. L a escuadra brasilera, al mando del gene,-al Barroso, que tantos servicios tiene ya, prestado al ejercito, auxilió tambien de u na manel'a m uy importante, dirigiendo certeros disparos sobre el cuartel qv.e ocupaba el enemigo, y el Sr. coronel Gomensoro, segundo gefe • de la m1sma, que bajó á tierra en aquellos mo– mentos, prestó tambien servicios estimables, alentando à sus compatriotas y atendiendo a nuestros heridos . . . n O J o,·nal do Commercio de 10 de Junho de 18!i5, dando a noticia do combate, pu• blicou uma planta em que vêm assignaladas as posições occupadus pelos navios brazi– leiros. A ponte foi bombardeada pelas canhoneiras Mearim (commandantc Elisiario Barbosa), I tajahy (commandante Bittencourt Cotrim) e Aragua,·y (commandante voo Hoonh oltz). O proprio Thompson diz que « Martinez não poude impedir o desembarque, porque este foi protegido pelos canhões da esquadra; » e o chefe paraguayo, na parte oJficial que o S emanario publicou, assim se exprime: « Los buques enemigos dispararon desde Jue170 metrallas y bombas sobre nuestras tropas . n Na eommunicação official que o triumvirnto de C'orrientes dirigia a Lopez lê-se lambem o seguinte : « .... . Fuerzas de infantaria desembarcadas en numero de 2 a 3,000 hombres, compuestas de engnnchados F rancezes, l t.c'llianos, y Suisos, y Brasileras y Argeutinas, sostenida.s po1· los aõundantes f uegos de s·us caríoneras... . " Do diario do chefe Barroso extrahimos o seguinte : « Dia 25 de maio. - Ao romper do dit1, como se tmha disposto, os navios tomamm os seus reboque~, e ao nascer âo sol embandeirámos nos topes com a bandeira argen– tina no mastro graw'ie; os vapores ar{lentinos l'ampero e Pav on fize ram o mesmo com a banclolra br11zlleira no mesmo mastro. A's 7 horas e meia seguimos rio acima, dando vista de um vapor que reconhecemos ser paraguayo e que logo que nos vi,, pa rou, e conservou-se observanclo-uos a 4 ou 5 milhas de distancia. Conforme uos approximavamos assim fugia, até que ás 9 horas e 20 minutos deu 2 tiros como s1gnal de despedida, e, segui11do, perdeu-se de vista. A's 10 horas chegámos em frer.,te á Columna, deixando todos os reboques fundeados do lado do Chaco, e segui– mos a collocarmo-nos em duas columnas em frent,e á cidade, dando fundo ás 11 horas. Havia duas bamleiras paraguayRs quo estavam nos quarteis, e na capit'lnia. R a rge ntina, muitns italianas nas sotéas, por serem a maior parte dos commer– cian t.es que a.ili h a. d'esta nação ; muita gente nas barrancas. e em alguns lugares se via m p araguayos, os quae~ eram conhecidos pelo vestuurio encarnado de que usam. Cal– locámos os navios em duas linhas, e fui conferenciar com o gen eral Paunero. Este resolveu mandar buscar as escunas que ti nham tro pa., o que se fez, indo alguns vapores busca.1-as, e, chegando ás 2 horas, logo dedembarcaram. Fiz collocar em lugar conve– niente as canhoneiras I taj ahy, M ea1·im e A ,·aguary, para protecção. Vieram os vapores Pav_on e P ampero , que se encostaram ~ terra, e duas escunas ; clesembarc1.ram a tropa que t raziam, que logo se estendeu em linha ele atiradores. Emquanto isto se fazia, os Parnguayos de traz das casas se dirigiam ao lugar ci o. desembarque, mas a columna de a.tiradores e Oi;l navios fizeram fogo sobre elles, o que os obrigou a retroceder, e intrin– cheirarem-se em uma casa que lhes servia de quartel, de onde hostilisavam muito a nossa gente; porém as bahis de bordo com o avan ço que faz iam os atiradores, j á p1:ote– gidos por mais força que tinho, desembarcad• 1 , os desalojaram do quartel, s:tltando ell cs pelas jan ellas da retagu.,irda, e em segtúda fomm os nossos entmnélo. D'este ponto para a cid: :u.le ha ttma ponte, que os Paraguayos defendiam elo outro lado. F oram w.rnbem dcsa– lnj,ulu s, e d'ahi, passando a nossa gente, trnvo u-se a luta em que se empenhou o nosso bata– lhito 0°, imitnndo com muita valentia aos bravos batalhões R.rgentin os que primeiro desem– barcurarn. O fugo feilu pelos P aragnayos era como de 1,600 o. 2,1 ·()() homens. Continu..qndo forte o tirote\o, foi sempre avançando a nossa gente, que era de qua ndo em quando reforçada com a que 1a desembarcand o. Entreta nto á noite foi-se ouvindo ma.is distante oa liras. e_ j_á alguns de pe~fl elas nossas de c,1mpaDha, que desembarcar nm. R ecebi uma requi– s1ç~o do general l'aunero, que me dizm ter a trop'.I. muito fatigada, com bastantes fen das, e qu~, sen<l.o nossa a victo, ia, era preciso que o auxilhsse com mais alguma fo rça. Ordenei que desembarcassem as 2 companhias do 10 bata lhão de fuzileiros com parte do !) 0 , que faltava, e sogui mm {(s 8 hor,,s da noite para terra, i11do com osta força o coronel Bruce, qne tin hR vindo como cotU111'1tHl'\11te chi brioada. O general mall(.lou-me dizer qu~ a furça po,lia <lescmbarc'\r n·1 Cnpilanin. C'onS11i-me até 11gora Inver quasi 200 feridos, eutre ellos o tenente do 0° batalhão Herculan o de Souza Magalhães e muit os offi ciaes sup0'riores e inferiores argentinos, os qnaes se a.ch ,un nos vapores Pawn, Pam1iero e na canhoneirn A.raguary. » . :1) O quartel ao norte da ponte. Esta ficava e'ltre o quartel, ao norte, e a cidade, ao sul . (:.l) Marti nei tin h,i, 1,500 homens de in h ntario. dos batalhões O e 2 l, e 3 pequenas peças argentinas que Robles havia achado em C,uriente no dia H de Abl'il.

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