A Guerra da triplice alliança

em Buenos-Aires, e tendi a o general R o !J 1 e s suas irupas, lliariam'-'nte reforçadas p'>r no,·as r eme . as , ao longo da província argentina de Cor– rientes, ao me,mo tempo que U rq u iz a C'.)nrncava e organisaYa a guarda naciona l na província de Entre-Rios . Os gene raes P a u n e ro e Caéer es foram ·e uni r ao g·ornrnaclor Lagraíia para auxiliai- o nos seus e. for – ças de defeza, e a tropa~ hrazileira' , que estavam ao nordeste do Es– tado Oriental, at raYessara.m o r io Uruguay e pa raram na Conc::i rdia afim de espe rar em a che 6 ada d.is forças a rgent ina · e orientaes e os re– for ~o que do Rio Grande do Su l e do Rio ele J aneiro eram enYiados })ara o theatro ela guerra . / O rnaiíJl' r m:Ü.c; in lante empenho do Brazil era r epellir ela proYincia J e i\Iato-Gros.-o o extrcito inva or, ma ulteriores noti<.;ias, que iam che– gando tarJiamcntc, punham fóra de tluvida que o. l 1 arag:uayos não ou. avam avançar além de Co rumbá até ao coração da proYincia, Cuyabá; e esta capital, sobre po3 uir recur ·o. sobejos, estava resolvida a defender- se até à ultima extremidade; apenas faltavam aos Mato-Grossenses os meios nece-sa rio'l para tomar a offen iYa contra. os int ru os . Or-denou- se a concen– traç10 de 12,000 g uardas nacionae na proYincla de S. P aulo para formarem dous corpos cxpedicionario:, um destinado directamente a Cuyabá, de onde rle,·üt marchar com a guarda nacional e as tropa ahi r eunidas contra o<; Paragnaros inrn-;ores, o ou tro com clc~tino no l"i o Apa, i to é, a operar 11:1. 1·ciaguarda das tropa· J e Darrios o Hesquin, j ú elevado<; a generae·. e cortar-lhe a retirada (1) . No Rio de Janeiro tinha- se a convicção que nem uma nem outra cousa se poderia r ealizar com ra.:iiclez. ão se poderia lançar contt·a verdadeiros soldados, como eram os do marechal So l ano Lope z, a guarda nacional das prov incias, sem antes suj eital-a a serios exercicios, a uma disciplina regul ar e aos trabal ho'> de campanha . Felizmente não houve illusões a r espeito da necessidade de di. ciplina, como era commum nos estados sul- americanos ne teg ultimas cincoenta annos, e rlern- se ao presidente Lopez ter dado cabo dei taes phantasias nas republica<;. Pensou- se muito razoavelment e : o que se podia receiar perder em Mato-Grosso, e ·t::n·a perdido; o que, poÍ ª, cumpria fazer era não de ixar progreJ ir o exercito paraguayo, para o interior, além de Corumbá . Para isso bastava concentrar tropas, preparativos e trabalhos de defeza em Cuyaba. Exercitaram- se a guarda nacional e os voluntarias, con– struiram-se navios, fundiram-se peças de artilharia e fabricou-se pol vora, porque a irri tação causada pela-; crueldarles o roubos dos P aragua_yos despe r– tàra uma inesperada energia n a população da província . Sobre toda-; as cousas ora unanime o desejo de não concorrer pam que o inimigo logea. e o seu intento , que evidentemente era dispe1·sa r e enfraquecer as forças militares do Brazil pch inrn'lão do Mato-Gros'lo . O P araguay conta-ra que o Dcazil de5guarneces ·e o sul , apenn.-, ameaçado , pat'a acudir ao norte já meio perdirlo. Por is ·o con ·idero u-se como secun11aria a que tão militar em Mato- Gr,'l:-:so, cu ithndp-se, entretanto, da exped ição de S. Paulo, Minas o Goyaz pa1·a o norle elo Paraguay, porque olla acarretaria ou a retirada rlos Paraguayos do }fato-Gt'osso, ou o en fra'}n ecimento elas tropas que d fendiam Humai(á. (1) ,Já dissemos em umu nota ao cnpit11ln IV, que em vez de 12.M0 homens, ~6 marcburnm pnra J\foto Grnssn, o em fins de l 'Mí Ahi chegnram , '!,501 homens. Em :JO do Ag,istn de rn;:; o chrfe ele esqunrlrn Leverger (burilo de l\lel~!\ÇO) tomou oontn rlc\ adm i ni ➔trn~iio da provincin, na r11talido.•le de seu 1° vice-presidente, e pouco depois foi 11ome11,to presidente o commaudant e das arm as. füu"rios e lleq(Juin j ll niín estnve.m em M.,tQ Grosso. As f.)rçls que ficuram occ11po.nd '> os districtns de Cornmbà e Miranrla, que os Pnragunyo~ chnmnvam dllpnrtamenlo do Ml)()te tey, emm commandadas poln tenente coronel Ilermogenee Cabral. Este linho o seu rJu'\rlrl em ('orumb(t, e o rn'ljor Ur\Jiel'l. em Nionc.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0