A Guerra da triplice alliança

orientaes, de uma divisão argentina e de outra orazileira (1) . Ter- lhe- hiam dado o commando da -rnnguarda ou de toda a ca;-allaria ,dos gaúchos, se Ur q ui z a nisso não Yisse uma preterição; e a adhesão ele ·te caudi– lho aos princípios da Alliança era tão vantajosa, que não ou aram mal– baratal- a. O Brazil só quiz re ervar para si o commando indepen– dente da esquad ra, porque nem a Republica Argentina, nem o E tado Oriental tinham navios . Só r estava aquella Republica um velho navio, o Guarclia lV acional , apenas aproveita.-el para tran porte ; não havia, pois, motiYo plau.·iYel para se entregar a Mitre o commando da força naval. Comtudo não houve esquecimento de se inserir uma clausula para que, no ca. o de se effectuarem as operações em tenitorio oriental ou brazileiro, o commando fosse confiarlo a F 1ore ' ou a algum general Lrazileiro. E' sem duvida uma rara pro;-a de comedimento e abnegação ela parte do Brazil essa conce são do commando em chefe, quando se considera que ::\li tre, depois da inva~ão de Corrientes, tinha necessidade de procurar o apoio, o auxilio, a protec~ão de eu Yisinho, rnai · podero,o e incontestaYelmenie superior em recursos militares e na– vaes. A experiencia tem demonstrado r1ue a que tão rlo commando em chefe em allianças militare-;, e principalmente de longa duração, dâ origem a muito:, <li ·sentimentos, conflicios e ciumes; i o r1nc não . eria no caso presente quando existia ião pronunciada differ ença de força · e de recursos, quando tenentes- g nei·aes, e mais tarde um marechal de exercito, ti.-eram de ubonlinar-sc a generaes estrangeiros que lhe · eram de patente inferior, i'Ó porque este: eram ao mesmo tempo presi– dente· de i-ep t11Jlicas ! Entretanto procedeu- se muito hone:iamente : os inter e ·. cs particulai'es emmudcccr am diante <lo empenho commum e da causa geral. À J romessa de auxilio reciproco, ou a ob rigação de quem poso;uisse prover a quem pi ecisa. se, 1ornou-se para o Brazi l. uma condição onero– sis~ima, cuja consequencia foi que o gornrno imperial teve ele pagar um uhiüdio ao Estado OriPntal, além de fornecer fardamento, a rmas e ~oldo ao contingente oriental, e teYe el e emprestar á Rep ublica Argen– tina ·ommas na importancia de muitos milhões (2) e todo o serviço de exercitos alliudr,s, e o dnqne de Cr,x ins fo i tambem rnca1 re1?ado da direcção da força n urn l , ficou elle como commandanlil dR$ forçns de terra snjeito ao cr,mmAndo nominal do genn,al Mitre. e e, mo ct,mmandnn tc da es4uadra NJuiparado om attribuiçôes nesse general. O durp1e ele Cnxias n~st11nio on 17 de no,·em!Jro de l ílGG n r om rnando supremo das forças bruzileiras em op,·rn çõcs e o cxc1·ceu atú o dia l B de janeiro de 1860, em quP, depois das br1 Jha 11t es victcrins ele Itororó, Avahy e Lomas Valentinn~, entregou-o interinamente om Assump<:1io. por acbai-Re enfermo. no gcncial Gu ilh erme Xavier de Souia (18 ele janeiro a 16 ele abril). De 1G de ,. bnl de 1800 a le a terminação da guerra foi comma11dan ta om eh, fe de todas ns forças bruzileiras cm ope1 ::ições S . A. R. o principe Gaston de Orióans, Co11d e D'Eu, marechal do exerd10. Q11nnto .'.1 esqundn1, ~eu p1i111ciro co10m8 ncl a nto em eh, fe foi o ,, !miran te vi scon rle de Tamandaró (J i\la111ues Lisboa). Succe<leu a este em 22 de dezembro de l t<GG o a ltniran te visconde de Inl1aúma (,J. J. Jgna, io). r1uo deixou o commando, por eslar enferm o, um 16 de janeiro de li;ti\J. se11do subst1luicto por nlguns <lins pelo ch efe de divbi'io bnrão da Pa~sngem {Delpl,im dr. Can·rdlu,). O ·l.lde de esquadra burão de Angra (]J:!i'l iari o dos Santos) foi 110- meado e111 ~8 de janc:iro do mesmo a nu o co1n111a11da11te 1· m cllefe da fo iça nava l e111 opera– ções, e C<•ns,.rvou se no P1naguay ,,1ó a co11clus1io clil guerra. O exerrito argentino foi c11111mandarlt1 A. partir de 18(;5 pelo gencrnl em c·be fe Rnrtolomeu Mitre, ll nas dn11s vezes que 1 •sle se nuseut, ll pelo genPrnl Ge ll y y Obcs. Do l "G!J em di11ntl! fr,i cnmnrnnrlndo pelo genernl Emilio MiLré. A esquadrn. 11,rgunlina, isto é, o vnpor G11a1·dia .Vnoion."l fl cJ011s ou lres pe,1uonos trn.ns1Jortl's, tinh• p(lr chefe o a lm im11te l\Inratori. O f'Xcrdto oriental depois rla retirada do gPneral Flores fo i cu111rnnnd>lclO ató o lim cl,1 guerm pi•lo ge11ernl He11ri11ue Castro. O gtncrnl Grl'gnrio Snarez co11110u11rl1,n-o cm pri11c:ipic,s de JH{ili dnrante a , iagem <le Flun·s a ~lontev idéo e Ifoo11os-Ai1es. (I) e •,,mpé,z-se o <l1'1B1'Hlo exercitn nl11"ilo (h vang11·wd 1, ás orde ns elo Fl11l'es, •l-1!! lrnp~1s ,,rir11tnef:, dt• um·, hrig i,11. bnziloiJ'l e ,lo um regimeut0 nrgontino. (.2\ Este owprestimo á Republica Ar11ontino já foi integr lrneule p'1go.

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