A Guerra da triplice alliança
145 cxteriut'as rla Re1,uuli cu (J1·im1t:tl, il ep i~ de lta,·a1' o gcner.tl '•'lo1· os conferenciado com o 1m:isiclente 1\1 i t r e e com o plenipot enciario b razileiro F. Octaviano. Aconteceu entfío o que ninguem e,peraYa . O .-elho general r q ui z a, que todos suppunham dispo. to a faz er caus::t c;ornnmm c:}m o Paragua,r, JJOis existiam provas de suas r el ações e de sua conni \"011'cia com Lop ez (embora só contra, o Brazil), diri gia- se de suf esplenditla es tancia de San Jo.;e de Flore.;, em Ent re-l:tios, a'Le . Buenos- Aires, e pôz- se, com a g,,mte de sua prnvincia, a dispJs ição do governo da H.epublic::t . A p rincipio nin3nem quiz t.:rêr n'esta :-;orpronrlen1 e muclan,:i. rlc opinião , e o · trcs pl cn ipot n– t.:ic1.rio:;J l{Ue Ji.·cutiam o LrnLad > Ja Triplice Allianc;u, F. Oy Lav iano, R. Elizaldo e Carlos rl e C a tro, oppuzcram- s a que e1le toma-;se p.1rte nas negociaç:,e , clis;imulando a r 'cnsa com a circum tancia de qu e e ra simples goYemador de uma prJYincia conferlerada e, pJrianto , subordinada ao governo ge ral. U r q ui z a, porém, manife tou com tanto ardor sua indigna~ilo contra a injusta. aggrnssão elo P aragua,v , declar ou ti"io a] to que no momento e1 11 que era offenclida a R.ept1blic:1 Argent ina rleviam emmuclecer totlo., os intere;ses prnrinciaes e pe ·oa s, que por fim 1\1 i t r e e F 1ores ac redi tar.tm na since ridade de' ua intenç1o, aceitara.m cordialmente s~us offerecim cntos e at é cooc0rdaram em confiar-lhe o corn– mando de toda n caval lari c1. íJlk r eunisse em Entre-Rio , e qu o dcYcri't formar uma Yangmtrdn oporarrdo independente . O Yelho general pedi a is~n . p:tra cl ernon -trar, dizia elle, até à ev id encia, a sincerirlaclo com qu e ia bater - se contra L o pez. A' Yita de iao · decl a raçõe', aclmittirn.m-n'o ,its delibera.çõe do gov 0 rno , ma · as negocia– rões propriamente offlciaes sob re o tratado ficaram r e errnda, entre os tres plenipotenciarios. Suppomoc:; até que elle nunca foi informado de toda~ as clausulas da Alliança, ao me1~os emquanto n rro rati icadas pelo Impe rador D, Pedro II, 1,orq ue o proprio tratado marcaya o prazo ele 40 tlia~ para essa ratifi c::tção. Muito se censurou, princip::tlmente durante o tempo em que se ignorav,t o seu conteuclo, a determinação de ficarem secreto os ar tigos rlo tratado. Julgava-se ge ralmente quo fora e ti pulado desmembr,tr-se o Paraguar depois ela derrota ele Lop ez. Quando, por um:.i indiscripção do mini tro oriental Car 1os d e C a s tro, se divulgou o teor elo tratado, foram alguns paragraphos acremente censurado-;, mas se a ·, al iarmos os r a.rnltarlo da guerra, r1ue principiou depois el e sua ratific:.ição, e as eYcntualidarles pre ·.- iamente calculacla'l pela diplomacia, deYcmos con idera,1-o nm primor cliplomat ico, e con– fe sar que foi conscienciosa a sua execuçi'í.O, apezar das difficu~clacles q 110 sobrevieram no decnr ·o de tantos annos. Sendo o tratarlo da T r iplice Alliança o fundamento das r alaç:õcs, em que cooperaram tres E' btlo. tão diff rentes ent re si, como o lkazil, a Confederação ArgenLina e a R ~;mbli.;a Orieutal do Uruguay, é nao só ititercs ·ante, como até neces,ario conhecer os clifferenle' paragraphos e os motirns dos me mo.,, como se r.:n·el:tram no cl ecur.~o da guerra ; porquanto é sabido que nos proprios paize alJiados não oram a'5 clau– sulas completamente conhecidas, e a lguma'i d' lla até nem app1\)Ya(;üq mereceram (1) . O· vario. e divergente' intere "º dos diploq1 atas europeos e ame['icanos nos e ·lados plalinos, acomelhavam sem 'tlu villa que , e comervasse secreto o ajtde feilo. D'e. to m()(lo não e fornc- (1 Sú não foi appro,-.,u]a pelo con~re3sJ nrJ •1tli ,u n cht nsnln rulnLirn ás f,)rtií1c,1• çõos, e essa f.l\Ll dd npprovaçíio, gLHl'dadL\ em segredo, só foi con11n nnic,1da ao Drnz1l wuito depois da guenn. ., 1
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0