A Guerra da triplice alliança

142 homens reunidos em Corrientes (1). Ncio precisamos dizer que viviam a cust a da região occupada, concorrendo não pouco es· e facto para que_ ent ibiasse o a rdor pela causa paraguaya e se fortal ecesse o elemento nac10nal, que o governador L a grafia ao sul do paiz soube despertar e congr egar. Ainda menos do que em Mato- Gr osso, puderam os Para– guayos chegar com est e primeiro impu lso fe li z ao avassallamento com – pleto do paiz: a pa rte meridional nunca vio um soldado paraguayo, e no centro ora dominava o governador L ag r a na, ora o general R o bles. O dictador, mui to de. contente com este resultado . duvidoso, n~o procurou compen ação por um procedimento mai. energico em Cor– rientes : conten tou- se com a posterior exr edição de E s ti g a r r i b i a ao longo do rio Ur uguay . Sem espera r in ·trucções de Buenos- Aires, mani festou o goYemador L a g rafia grande ener gia. Se lhe podem exprobra1· de animo no mo:110nto <la chegada dos Pa raguayos, cabe t ambem essa exprobração a rnmtos outros. Desde o momento em qu e t e,-e de deixar a cidade elo Corrientes, most rou-se hahil e digno dr~ confiança . Retirou- se primeiro par a. _as eminencia'3 elo Empedrado e depois para Bella- Vista ; fo i de e t ancrn. em e. t ancia r eunindo a ge nte ca :,az de pegar em armas ; fez u ma proclamação chamando pa ra a defeza da patr ia os Correntinos de l G a GO annos ele i<lacle, o cleclaranJo t raido res os que cumprissem qual quer or dem do gover no int ruso e r evoluciona rio. Comtudo não se julgou com fo rça. para toma r a offensiYa, e propria ment e só apenou tropa par a os generaes P a un ero e Uace r es, que foram mandados de Bueno - '\ ir es ;;i,fim de orga ni.:;arem l:!-· leva,; de Corr ientes . B e r g es não t a rdo u em perceber r1ue os Co rrentino.· , conhecendo ele pert~ a . índo le dos 1 ·araguayo e o seu sy$t ema de governo, n -; o sym– pat h1sar1am com urna u ni,10 polí t ica . Ao principi o deram-se passapor tes aos que qt1 e riam deixa r a }Jl·oyincia ; crescendo, poréH1, os peditlos, parou- e com taes conce: ões Ü 'l a rchivos da pl'ov incia. e os liffo da· repartições publicas foram expedido · para A. sumpção ; todo o dinheiro em moeda co nfi ·cado , sendo snbstit uidn pel o papel-moeda do P a raguay . A isto accresceu a ever idade imprescindí vel e a falt a de trabalho consequent e ao estado de guerra, fi cando em brn ve patente que Corrien tes poderia ser uma pi·ov incia annexacla, ma · nunca uma pr ovincia alliada. Ain<la mai-, clol or0so foi o desengano ele So 1 a n o L o p o z quanto ao pronunciamento ,lo v lho U r q n iz a . Evirlentemente., fõ ra a expediç1:1 1 > de Coniente · mprnhenclicla na es . ernnça d cprn est e a coadj uvaria de En_lre – R ios, mas; tal esperança de toclo , e mallogron, como veremo mmn– cio,;ament e no cap itulo . ep; ui nto.) U r q ui z a nem ·e qu er se conservou neutro; pel o contrario acl ber io com ent hu ·ia ' mo e energ ia á causa da sua patria (1). Em t ae'3 cir..: um"tanc;ias, l ogo apôz es te primeiro successo, perdeu o comnrnttimcnto pa.raguayo seu principal impulsa, e ,a r etirncla elo exe rcito inva,;or tornou-: e simpl e: que~tão de t empo (! ) O g!'n,·ral Rcs111in em seu <lepni111 ,•nlo d e h\ ron q ue este exercito dr> Robl ·s com1Junha se de 'a/l,Q0!1 hon1 ens das tres arma~, co111 30 pcçns de a rtilbnria. F oi depo is elevallo a !lü.l 00 h omens. ,, (1) O prnceJ imento rle Urquizn f., j sempre mysterioso dunrn te esta guerra, m as h oj e ó gernl111 onte eobitl o q n'l e:;ge ,:oud ilh o sy,n palhi$a vl\ cnm a causa rt o Lopoz. S1 ') fio_ Sfl nnimon a tomai· pnr1 i to p elo d ict(lil 11 r, fo i provavelmP!1t e porque co ,nprPilenrl_cn, ll viste d os a rmarn ,· ntot1 d,, Brnzi l, q no o Pll.rnguay naúa pn,ler1a f l %0I' n fa To r do pnrt1do federal da Rt•pub licti Al'gonlina .

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