A Guerra da triplice alliança
, 139 ão tendo o governo argentino r ecebido communicaJúes officiaes a r espeito das intenções do P a raguay, deix9u -de dar valor a carta de R o b 1e s e considerou- a como uma ballela dos especuladores da praça do commercio. Além disso suppunha decidida a quest ão capital com a installação do governo colorado em Montevidéo, e j ulgava que a lucta se limitaria ao Brazil e ao Paragu::i.y. Realmente não parecia cri-rnl que So l ano L o p e z cr,·asse, como creou, terceiro in imigo, quando o Brazil ja fizera causa commum com o governo provisorio do Est ado Oriental, o qual acabava de ser organisado pelas armas brazil eiras. No dia 17 de Abril propagou-se de Corrientes a Baenos-Aires a noticia de que . não só no porto de Assumpção fôra ~prisionado o vapor mercante argentino Sa 1 to , como tarnbem que no dia 13 os 2 vapores de guerra (;}ualeguay e 25 de ~tfci!JO, que tranquillamente esta.-am funde'.ldos no porto de Corrientes, haviam sido sorprendidos, abordados e levados para Humaita por 5 vapores paraguayos. A esta primeira noticia seguiram-se ou tras, que tornaram conhecidas as circumstancias especiae:" . Os dous navios tinham sido mandados de Buenos-Air es para Corriente com o fim ,de observarem os successos nessas r egiões, quando S o 1a n o L op e z apresentára a exig~ncia de passagem atravez do territ orio argent ino. As fornalhas não estavam accesas, nenhum preparativo havia de combat e, porque ninguem pensava que os Para.guayos, sem declaraçã o de. guerra e sem pre.-io aviso, se affoutassem a actos t ão seh at icos . Não se rleu signal do alarmai, quando das Tres Bocas (confluencia do Paraguay, no Paranâ.) se avistou a fumaça dos cinco vapo re' paraguayos . Nem a bordo. nem em Corrientes se sabia o que significava aquella passagem de cinco embatcações estrangeiras . Jenhuma medida de defesa se adoptou, e por isso não foi menor a perturbação, quando os 5 navios, depoi~ de te rem descido um pouco o rio, r epent inamente volta ram, aproaram para o lugar onde estavam ancorados os dous va os argent inos, approximaram-se , e dera m uma descarga de met ralha, ao mesmo t empo que a t ropa de bordo fazia fogo sobre todos os Argenti nos que se mostraYam no convez. Os P araguayos l ançaram-se á abordagem ; saltaram para os navios, mataram todos os que não se atiraram n'agna, fuzilaram os que nadarnm, .de modo que poucos chegaram Yivo:;; á margem. Emquanto quatro dos navios paraguayos est avam occu– pados com a abord;1 gem , o quinto muito a salvo bombardeava a cidade, qu e, dominada de t er ror , nem pcnsaYa em rl efe nder-se (1). Revist ando o G 11 areoua:1 e o ~ .} ele .li ayo, encontraram os Paraguayo., 49 hornen , ent re os quaes o commandante do pnmoiro e quatro tenentes, que foram levado.- pri<,ioneiro De ar mamento acha ram 800 r efies de abprdagem, com que depois fo i pr ovido o 6° batalhão (2). (l) Nem tiuha como defender-se desse laombardeamento, peln sol'pres'l clf\ aggl'essã 1. (2) A esqu'ldrilh'I p'lrngu1ya que tomou esses 2 vnpores compunh<i.-se do T actiary , P araguary , I gurey, Ypo,·á, e l,fa1·q ue:: de Olinda, ás ordens do chefe Mesci, o mesmo que diri~ rn rmtes ns fo rç'ls nn.vn.es io imig'ls n'l. expedição de M:t to-Gross'l e que ni. comm indou denois nn. I.Jnt-L lb 'l. do füachnelo. O 25 de l,,[a,yo mont w a 6 boc'ls de fogo e o Gi1alpguay 2 ; o primeiro foi atric1d'l pelo Ig tirey e Yporá e o segund0 pelo Marquel de Olinda. A gunrn ição do Gu,aleguay, veudo que este vapol' h ser n.bol'cb do, abrir1donou-o em seus esc1leres e alc'l nçou a prn.h, que est'l.v1. proximn. Do_ 25 de M ayo, fundeado mnis ao lur,50, só se S'llv'l.rnm a URdo 1 gu<irda mu inh'1 fen do, A 5 nnrinh eiros, um d,1s qu1es t'1mhem foi ferido. Ficnrrtm prisi neiros o comnnncl·\n te fl o immcdüüo. .J. tenentes e 48 m1,rinheiros. Todos os ou tros forAm lllortos no neto <h nbo r(h gem. Os Pnr'lgt11yos npen s ti\'ernm l offi ch l e 10 m'lri– nheiros fo ridos polo fogo qne de tern fi zer1m com unn peque1n peç'l. os lm,rinheiros df>sembu-c'1tbs elo Gualegtia.y. Esl:1 c•w,ucle ,1ggr.issi'io fui elevad 1 pelo Sema.nar-io á altnt"\ de bl'il111nte f.tçr1uh1,
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