A Guerra da triplice alliança

137 « Art . 4° . Communique- se ao Poder Execu tivo. « (Assignado)- JosÉ FALCON, ·/;ice-1,1·esiclen te do Tloiwado Co ,1rp·csso Nauio,ial . » (!) Com isto encenaram- se as memoraveis ses 'ões d'e se congresso no dia 8 de Março, e Solano Lopez avres-o u-se em cumprir as suas tletermi– nacões . Expediu ordem para se fabricar em algun.- milhões de papel-u10-·Lla e logo que este entrou em circul ação, determinou que em t odos os pagamento· feito: no paiz, só metade ela svmma fos'o paga em metal. Ainda qne pareça itwerosimil, é comt uclo facto inconcusso que a nota de 29 de l\larço, do minist ro Be r ges ao .-ou collega argentino E 1 i z a 1 d e, só foi entregue a este no dia 3 de 1\laio, i, io é, muito depois de consummada a viol encia paragnaya contra Conientes. E ' tambem singular que o governo argent ino nenhuma communicação recebesse de Assumpção a r espeito d"esse acontecimento, quando ainJa não e.'tava interrompida a navegação; . ó em 1G de Abril circularam boato~ de guerra na praça elo commercio de l3uenos- .\.ires. Tinha- se observado que os agentes paraguayos procuravam cobrar, me mo com pre,iuizo, as contas que os negociantes argentinos estavam dernnclo por mercadorias recebida- ele As-rnmpção. Descubt·io-~e ütmbem que o gener al R o b 1 e s, em uma c-u-ta datarla Jo quartel- general de Humaiiâ, r ecom– rnenda,a a um a_,;-ente que re,;;guarclasse a propriedade dos paraguayo , porque a guerra jà estava declarada e elle mesmo ja recebêra o~lem de marehar sobre Corrientes, e de facto ia logo partir . A mencionada noia de Der ge s, do dia 2 ~ de i\Iarço . é um documento nota\'cl pel as r azõ s o rnotirns allegaclos com o fim de e➔ x.plicar o rompimento das host ilidades : « O pre idente Lopez · (dizia em r e urno e~se documento) não se <leixon ill udir pela declararão -elo governo argentino, de quer er conservar- ·e neutro; é facto sabido que um general argentino (allurl ia a Flores) invadira o Estado Orienta l, promovendo uma revolução conira o governo le 6·itimo ú. frente rle · elementos brazileiros e p rtenho. ; em Buenos-Aires conspit·,rr a as es:)ancaras um club r YOlucionario ele Orientaes o outro de traidores Paraguayo ·; o governo argentino n :; o impedia que a impren ' a rl o seu paiz, até mesmo a official , publ icas ·e contra o I ar.,guay os mais repu– gnantes e injuriosos artigos , qu e jàmais Yira o mundo; era um escarneo prohibir ao exercito paraguayo a pa. sagom por Corriente , sob o pretexto de que os dous bell igorantes tinham livre a l inha fl uvial do Paraná e poderiam hosiilisar -se em uma extensa l inha ele fronteira ; todos esLc: actos ho ·tis, prati -·ados sem provocaç"'i o ela parte do Paraguay, h aYÜl.lll convencido ao presidente S o 1 ano Lopez que o ac tual governo argentino é inimigo da honra, da dign idade e do· direitos do Paragu ay, o, 1·or isso, em virtude ele um decrot~ do congresso, lhe é declarada a gur rr::i, prla qual só a Republic:1 Argentina ó responsavel, » A e to sing nLn documento juntou-se por copia o dccl'eto layrado no fim da .:oss:io pel o ·oberano Congre so da nação Par'hguaya . 1 ota- e que a cada pa ·o So la no Lopez allude ús injuái.s, qu l he foram as acadas pela imprwsa a rgent ina., o esi. a irritação , o rnani– fe ·ta durante toda a guerra. Não meno~ se e tomagou com o prneotlol' dos (1) Trn. iuzimos o,to documenb do Thomp,n, por,1ue o Sr. !'-chnnider o puhli ,inn com alg1rnns omissões, No Semana.rio, porém . oncJnln•se a integro. tl'osto decreto ri o r o11grc~s,,, e a exposiç ão do_moli~o que n prece lo, e qno Tho_mp_son supprimio.- Qull,'_11 quizcr inlPirnr-so de totl 1s as pnrl1cull.nu ides devo ler n H[Uelle pen icltco o. cm•10s11 d1SCL1~snn travnch no seio do _Congress o. {Vej, n co llccçüo do Sema.na.l'io, 11'1. Dibliothcci do Institnto J li s{orico e Gcogr.1.– ph1co do Braz,l.) ...

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