A Guerra da triplice alliança
• ) / .. 135 toda a correspondencia ao plenipotenciario brazileiro (Vej. o _\.ppendice), o gual só lhe pôde responder por uma nota datada de 4 de Març~, e de :Montevideo (Appendice), onde fôra regular as r elações do Brazil com o novo governo então estabelecido. Emquanto as tropas imperiaes, partindo do )\fontevideo, tomavam po i– ção ao noroeste do Estado Oriental, na raia correntina e brazileira, che– gava a Assumpção a recusa da Republica Argentina em dar passa– gem pela província de Corrientes. S o 1ano L opez ficou dominado de vehemente agitação e resolveu então contra os Argentinos o acto de violencia, que mais tarde praticou . Parecia estar t~o intimamente com·encido de que suas t ropas de. baratariain os Brazileiros, se lhes fos e possível encontr al-os, que n'este presuppo to abstrahio do perig:o .,. que lhe redundavam de uma nova ho tilidade gratuita . Quanuo se d1l'lgm a Mitre, acabava de morrer o velho hispo do Paraguay, U r b i e ta, e para seu successor foi escolhido o joven P a la e i os. E' YOZ geral que durante toda a guerra foi este homem o anjo mão do pre ·idente, e é as. az provayel que tambem fosse elle quem n'essa occasião de du,ida e he– sitação o impellis e a r esoluções, na verdade decisivas para o momento, e ·obremodo audazes, mas tambem injustificaveis e escandalosamente contrarias ao direito das gentes . Aproveitou- se dos Yiolentos e sarcasticos artigos elas gazetas ele Buenos-Aires para inflammar a r aiva de seu amo e protector, e de feito tae artigos eram apropriados para excitar um auto– crata, que em seu paiz só tolerava um semanario, de que elle proprio era o censor. Logo que em Buenos-Aire se divulgou a exigencia paraguaya, a . imprensa deixou de I arte toda a modera~ão, in ültou e injuriou o pro– .. idente So1ano Lop ez pessoalm~nte, por causa de sua relações com Mme. Ly n eh, e a nação, por causa de sua patriotica escravidão e <le seu servil patriotismo. E' fóra de duYida que o immoderailo procedimento da imprensa argentina não pouco contribuio para a resolução do dictador dolano Lop ez . Chegando a Assumpção o manifesto elo plenipotenciario brazileiro Paranhos, de 26 de Janeiro, viu- e Solano Lop ez illudido em sua e~pectativa de desviar a attenção do Imperío da guerra no Rio da Prata, por meio da inva ão de Mato-Grosso; e quando tambem 1\1 i t r e não corres– pondeu a se u calculas, reconheceu que os actos que praticava. preci ayam ser e cudados 1>elo voto nacional. Por isso con,ocou em 15 de FeYoreiro uma reunião extraorclinaria do congresso para o dia 5 de Março em A ·sumpção, proseguindo entretanto em seus preparativos bellico , con– centrando tropa entre Humaitá e o Paso de la Patria e rnai' para l este defronte da Canclelaria, atulhando novamente os acampamento· de Cerro Leon e da Concepcion de r ecruta tle todas as elas e , até a idade de 60 anno'. Todos o cidadãos se apresentaram com a maior diligencia e zelo. Ao me ·mo tempo o Semanw·io preparava as deci ·õe do congre so por meio de artigos violentis ·imos. Os representante8 eleitos e tavam tão bem disciplinado· que ao chegarem á A sumpção foram todo· ao palacio do goyerno saber quae eram a':í r e ·oluçõeH desejadas I 01· « El Supremo». Havia tambam empregado incumbidos de instruir aos deputados que fos em chegando à capital. Como, porém, esses senhore · espontaneamente se apresentaram, ninguem teve o trab:.ilho de ir pro– cural-os. Na primeira ses ü.o, a 5 ele Março, foi lida a mensagem do pr - sidente, o qual se queixava das di ·posiçõe.· hosti · da Republica Argentina e especialmente de Buenos-.\.ire ' . Para pron1. foram apre entado~, o artigo8 mais virulento e sarcastico' elo jornae de Bueno -A.i re , o'
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