A Guerra da triplice alliança

134 foram publicadas (1), mas cer tament e cont inham os motivos da parada da expedi ção à embocadura do rio S. Lourenço , ele modo que S ol a no Lop e z não podia contar com a tomada ele Cuyabà, capital da província, no mesmo curto praso de tempo. em isso t ornava- se a occupação de Mato-Gros o um facto sem influencia no proseguimento ela guerra, servindo quando muito só par a exhaurir e devastar o paiz. Ninguem t rata ele despovoar uma r egião que pretende con en--ar; por isso ao observador imparcial occorre o pensamento ele que So l a no Lop e z jã. se familiarisár a com a idéa de t er ele abandonar Mato-Grosso . Logo que chegaram essas par ticipações, cuja data de 14 de Janeir o é um argumento convincente, parece que o dictador r esolveu dirigir ua. operações para o sul, onde o peri go era immi– nente, e acudir , se fos e ainda pos~ ivel, aos blancos do Estado Oriental. As iro pois t eve o ministro dos negocios estrang·eiros do Par aguay , B e rg e s, ordem de endere_a r ao governo argent ino uma not a, sollicitanclo permis– são para que as tropas de sua nação pode. ·em atravessar a proYincia de Cor– rien tes , em demanda do territorio br azileiro do Rio Grande elo Sul. O consul em Buenos- A.ire--, L ui s Ca m i fios , foi encarregado de ent r egar es ta nota, com a recommendação elo pedir prompta r esposta, que, como està subentendido, de;-ia ser farnraYe l (Vej. o Appendice) . Com esta exigencia achou- se o presidente B a r to 1o me o Mi t r e em grave pPrplexidade . E ' yerdacle que Pay. andú ti nha succumbido, ma · a capital podia, como jú acontecêra, offerecer longa resistencia, e n'e -ta incerteza n"io devia i\I i t r e , com o risco de envolver sua pat ria em granrles sacrificio , tomar partido rp,·o ou contra a potencia, que ia precipitar-. e na l ucta. O Brazil e o Para.guay eram perigo ·os vi inho: : ambos tinham do facto provado por modos differentes ua uperioridade mi– li tar sobre a Republ ica Argentina, relativamen te fraca; ambos t inham esquadras, ao passo que a Rep ublica Argentina apenas po:suia t res navios, quasi impropr ios para a guerra. Nas grande· vias fluviaes Mitr e nenhuma ou qua ·i nenhuma resi-;tencia podia offer ecer aos dou belli– gerantes, por is. o franqueou-as , e sem humilhação vrn que ambos e ut ilisaram ela conce:são; mas a pa-;sagem po1· uma pro \·incia argentina e na parte que o P araguay , ha 50 annos, exigia como propriedade sua, e sa não podia elle conceder :em directa e franca violação da neu– tralidade até então ob·ervada. Por mais que Camifí os instas:e, Mi t r e não tinha pressa em re ·ponder, tanto mais quanto o pl enipotenciario brazileiro em Bueno~- Aires, con·elho iro P ara nh os (vis1.;onde do Ri o– B r a n c o), C!n seu manifo,to de 26 de Janeiro, declarava que o Brazil aceitava com todas a· suas com;ec1uencia-; a lncta que de modo tão dos– communal l ho era imposta, e estava deliberado a proceder ne.- a con– formidade (Appcndicc) . Este man ifesto mostrou a i\1 i tre que o l mporio marchava firme em seu.- n,clo-; e resoluc,;õe · o não obedec ia á excitação do momento . Em taes circumstancias não era rnais unvidosa uma r e ·– posta negativa. l'or isso Rufino Je El iz a l de enviou a nota de 5 de Fevereiro, que, embora em extremo delicada na expre sões, e ma– nifestando muitas vezes o desejo de comcrvar relaçõo,:; am igavei.,; com o Paraguay, nem por isso era menos terminante na recusa . N'ella se declarou cxpte',amcnte que: « as ·im como nunca se permiUiri a ao l m– porio elo Brazil lernr a guerra ao terrilorio pa1·agnayo atravez de uma província argentina, a ·im tambem se procederia, em rela ·ão ao Paraguay ». A' vista u'isto retirou-se o consul Carnifio<;, e E l ir.a l do comrnnnico u (:1) F<>ram p1tblicacl<1s no ,'fr,;ia,u,,.io vari 1R narlici par:õ-,,-, fl al~nn1L\s trn11s~ripL1\S 1,u Noticia ~ob,·e a ii1·od;ici.a, de • .lIato G,·o~so ror Ferro ira i.\lont.inho.

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