A Guerra da triplice alliança
V Invasão de Corrientes pelos Paraguayos Summario.-Manifesto ele guerra contra o Paraguay, publicado em Buenos:Aires (2G de Janeiro de U:65) pelo plenipotenciario elo Brazi l, conselheiro Paranhos (Visconde do Rio-Branco), depois da invasão ,le Mato-Grosso pelos Paragu ayos.- Lopez pretende atravessar o territorio argentino para invadir a provincia brazileira do Rio Grande do Sul.- Recusa do governo argentmo (5 de Fevereiro).-A i:nprensa de Buenos-Aires prc,rompe em injurias o sarcasmos contra Lopez .-Este convoca para 5 de Março um congresso em Assumpçã0. - 0s Jesterraclos paragut1yos prote$lam em Buenos-Aires contra a reun ião desse congresso.-Artigos violentos do Semana1·io co utra o governo argentino. - Resoluçõ~s tomadas pelo congresso paraguayo dentro ele quatro d i::.s. - O Paraguay declara guerra ao governo da Re publica Aq~entimi, mas, guardando em segredo esta reso:ução, só a communica depois de apouP.rar-~e do vapor mercan te argentino Salto, e dos vapores de guerra Gualeguay e 25 de 1Vayo. que estavam fund eados no porto de Corrientes (13 de A bril).- !'· orça naval Je que dispunha o Paraguay, ao começar a guerra ela Triplice Alli:J.nça. -Os Puraguayo~, ás ordens do ge neral Robles, invadem Corrientes, occupando a cap ital dessa prnvincia e pondo em fuga as autoridades argentinas (U de Abril).- 0 governad or Lagrní'ia reune a guarda naci0nal para hostilisar os in vasores. - Os generaes argentinos Paunero e Caceres reunem-se a Lagraiía. Apezar da:- participações pomposa<, e dos tropheos, que lhe enviava de Mato-Grosso o coronel Barrio s, reconheceu logo o presidente ::,o l ano Lop ez que poresselatlonão alcançava ofirn a que se propuzera . Se do norte vinham gratas noticia· de victorias (1 ), sua impres ão logo se desva– necia pela· que chegavam <lo sul a respeito da tomada ele Paysandú, da declaração do bloqueio do Estado Oriental e da occupaçêio de ~Iontevidéo . A's instantes supplicas do foragido A g ui r r e re.;;pondern S o 1ano L opez com a r ecu a formal de auxilio, po. to que lhe fo . e então mais facil soccorre r aos blanco·, do que mais tarde pela marcha ele Estigarribia ao longo do rio Uruguay. Ao encarregado de negocio. em Assumpção, V as q u e z S a g u tum e re~ponclen qne « o Paraguay com a expedição ele l\Iato-Gros,o já fizera bastante, e julgava rl'e ·ta maneira. ter auxiliado devidamente Mohtevidéo » (2). N'e ·ta re:-;posta do dictaclor transluzia a espe– rança de que o. Brazilei ro. , receiando Yêr cortada a linha eventual ele reti– rada, de:-i. tis ·em tlo atar1ue ele i\ [ontev irléo e 1nanrlas:-em ao meno · parte das tropa:;cle Menna Barreto pa t'a Mato Grn -;o. A communicaçõe,; officiaes tlo. coronei· Barrio.- e Resqu in a re:peito de sua: victorias nunca 11) Não houve outros combates em 1foto Grosso a não serem os de Nova Coimbra, DouraJos, Rio Feio e o pequeno com baLe que por alguns momentos snstentou no S. Lou– renço a canhoneira A nhambahy. A invnsii.o não era esperado., c mo já vimos, e ní'io havi-1 na fronteira elementos de defeza. 12) Não é certo. Lopez, como ficou diln, om uma das notas ao cap. 11, animava ainda em princípios de fevereiro o governo de MonLcvidóo, promeltendo-lh e pt·omptos socc,rros.
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