A Guerra da triplice alliança

132 govern0 hlanco no Estado Oriental , ciue deixava livre um pequeno exercilo para a. novas operações (l ). (1) l ' re tea diamos dar uma relação exacta, como fLzcmos no cap II, pag. 71, dos mor tos, feridos e prisioneiros durante a invasão de Mato-Grosso. Infelizmen te, apezar das nossas. diligencias , n ão fo i pf\ssivel descobrir no Rrchivo da secretari'.l da guerra e no da repar– tição do fljudante general senão raros officios do presidente de Mato-G rosso. E lles fora m a qui receb id os e devem estar guardados, mas ninguem soube di zer-nos onde, e isso é mais uma prova de q ue o go,erno imperia l deve q uanto antes man dar colleccionar e p ublicar todas as peças offi ciaes relativas á ultima guerra, para que estejam ao alcance de todos, e não desappnreçam inteiramente com o cmrer do tempo. · Dos d ocumentos q ue examinámos !1 penas se collige q ue tinhamos n os frontei ras do Ba ixo Paragu ay e de Miranda 583 praças pouco mais ou menos. Esta força di s persou-se, como j á. vimos. Al g_uns dos fugitivos do districto de Mi randa foram para r em Cuyabã, reu – ni mlo-se cm cam inno aos fugitivos de Corumbá . Ou tros seg uira m com o tenente-coronel D ias da S ilva para Sant'Anna do Parnahyba . A' Cuyabâ ch egaram as segui ntes praça s per– tencenLes a todos os cor pos de linha da prov íncia e â gua rda nacio nal ~ Com o commandante das armas... . . .. . .. .. . . . . . . . . . . , . . . 162 Com o 2° tenente L uciano P ereira .. .. . . ...... .. .. . . .... 57 Com o 2° t~nente Mello . . .• , .. . ... .. . . ... .. . . . , .. ..... . . , 230 Ma A' Sa nt' Anua do P a rn ahyba chegaram \l\l praças do corpo de cavallaria e do batalh ão de caçaélores. Ao todo 5-38. F:xtraviuram-se. pois , umas 35 praças, e, s i contarmos a guarda naciona l, o n umero de mortos ou prisioneiros andará por cerca de 100. D'e nlre os offi ciaes sabemos pelo S e;na.,nai·io que ticar~m prisioneiros, e chegaram á AssL1m pção, o capi tão Augusto Conrado, o 1° tene nte Antonio de .Camargo Bueno e u 2° te nente Oliveira Bai bosa, todos do cori:,o de artilh aria de Ma to-Grosso, a prisionados nos pa nl anaes do ' . L c,urenço ; o tenente de ca va lla ria F erreira de Castro, e o cirurgião Dr. Be– u evenulo do L ago aprisionados em uma c1.nó ~ na foz cio l\Iondego ; o cirurgião Dr. Theo– plú lo Clemente Jobim e mais dous offic iaes subal ternos . Estes o!Jiciaes e algu ns soldados e mari 11heiros ~prisionados cl esemba rc·1ra111 em Assumpção, assim como ll'. uitos paisanos, em prega do~ publicos e negociantes brazileiros , debaixo das a pupadas elo povo. « U na multitucl de curiosos cub ria cl puerto, ,, diz o S ema– na,rio, para ver el desembarque de la fami lia de San B:1 lthaza r, como los cali tica ba. Alli no filltaron las chi flas y roch ifl as . . " Outros braz ile ircs ftcarnm cm Co rumb{1., e eram obl'iga,los a escrever parn o S ema1ia,·io corrcspond encias narrando os fe s tejos q ue ah i se fa zia m. As cor respondencias eram as– signadas pel os principaes bra zileiros a hi retidos . . Entre os pri sio neiros de Miranda sobresahe o v iga1io F rei i\faria nno de Bag naia q uo ~0 1 se ap resentar aos paraguayos pa ra ped ir compaixão po r seus freguezcs. E sse virt1toso m1 s – si<'l1ario verberou por tt, l modo os solda•los de Resqu in, que so1Tre 11 sem pre rigo ro~a prisiiJ . Veja- se a scona q ue o n osso amigo Sr. Ta unay descreve no Li vro I de su a i11 teressa ote obra R ,,1i1·ada dc1, L q,gu,ia. F rei Maria1wo fo i salvo depois da bata lha do Campo GranJ e em l'36a. Qua nto aos mortos e feridos eis apro:t imadumente a perda dos dous lados : ACÇÕES i--_ 1 llel'esa de Nov.1 Co1:\roRA ('ln, 27 e '?8 de DezP111- !J10 de l8ti {) ......... . .. .. .. . . . .. ... .. .. . .. . . : Ac,;iin tios Doun.1uo;; (2:J de D e z ~1nh1·0 de 1:-U l). 1 ,\c•·:'lo do H10 F eio (:J l de Deze111 bro) . . . Pcrcln do vn por A;o;n,1)rn . 11\'... . . . . . . . . . . . . . . . BRAZILEIROS )l0J<T08 FERI U() ' ·------ 3 ':!O :.l I 20 .... . , , - 1- - ·- - 1- J-· ;) 1 ;J[J ~ . .... 1 23 11).RAGUAYOS ('i cg11nd o o 'r. .iianai-io) l'! ll> l 1 :l i 1 'J l _.r 1 l JG~ 1 1 • ◄ • ,.- ' /

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