A Guerra da triplice alliança
117, mente no tempo cm que rompeu a guerra tratava- se de fortificar o lugar , mas a r apida e inesperada im·asão dos P a raguayos não deu tempo para i ·so . Como o forte perto ele C.:orumba t ambem se chama Albn– querque (1) , as par ticipações militares durante a occnpação fo r am mai. de uma YOZ confundidas , o que deu origem a muito enganos . O for te em cuj a visinhanr a se desen...-ol veu o povoado aber to de Co rumbá, foi edifi cado em 177d; e era igualmente um presidio 01J.. f' to ela fronteira , junto ao qual se foi formando uma pop ulação mixta de índios, por– t uguezes e mulatos . Ksa povoação adr1ui1'iu alguma im ortancia com a liberdade ela nayeo-ação no r io Par aguay . Quando ve trata de uma guarnição n'e ses fortes ou pequenas porna~·õe~, quer i so dize r um des– tacamento ele 15 a 25 b.omens, que não passam ele uma gua rda po– licial ou de vigias da alfandega . Ao tempo em que no Estado Oriental succumb·a Paysandú dian te da fo r ça dos Brazileiro e elos coloraclcs Orientaes, occupayam os Par a– guayos Al buquerque em 3 1 de Dezembro (2), e Corumbá em 3 ele Janeiro, ten clo o commandante das arma , coronel O 1 i v e ir a , ordenado a evacuação cl'est e uHimo lugar no dia 2. A bordo do A nlwml'ahy, de algumas chalupas e barca' diri giram- se cerca de 500 pes."oas para Sa!'á, na confluencia do S. Lou renço com o Paraguay, e d'ahi demandaram por terra a cidade do Cuyabá, capit~l da rrovincia. Os artilheiros, quo em Nova- Coimbra com tanto dei'lodo se haviam batido, r eun imlo- se com o · que ·e aclrn.nun em Corumbá. (corpq de art ilharia de l\fato-Grosso) embarcar am- se em urna e. C' ma mercante e, sob o comrna11do elo já mencionado 2° ten ente J o rto de Ol i vo ir al\le ll o acompanha ram o YaJor; o me·mo foz um contingente do 2° batal hão de art ilharia (3). Quando ao subir o rio es e officia l elo repente aí'istou o fumo el e dous Yapores panguayos, mandou sua Os in,l i, s guat:n~, leY:i<los , :itdo p1isio11ei·n,;, furum l1br rtat1 ..,; cm ]ti{;() !" lt s Brnzileiros ctevo i:; àas viclv1it1s ,!o 1,Jri ucipe Uullue u'Eu e111 Pen b~buy e Gttlll!JV Gnrn •.te. (]) Albuquerque Vell,o. ou Corumbá. PoY0·1çno· fund,tcla em 17i8 pelo governador L uiz elo Albuquerque e Ct,cercs. F ica umas 1!J logtt·1s ao nor te ,lo Albuquerque. Ao romper a guerra prospor,wa rapirlamcnto e contarn mais rio l ,r,oo hal>il1n les. (:l) No 1 ° de janeiro (3) Em Nuva Coimbra estava J nr!e do corpo tle artil haria de l\J alo Gro~so o om Coru mbá a maior parte do 2° bata lhão ele arttlliaria a pé, con.o já vimos . O commanclanic rlas a imas em officio de 2 tlo Dezemhro pa1ticip:wn ao presidente A. chrgeda dos parngunyus fl NovaUoimbrn e accrescc nlill"a:-«Vai j:'t para ulli regres-ar o vapor Jauni q ue nos trouxe es la noticia. indo a seu bordo o ch efe ela ilulilha e umn força de 30 p1aças com 2 uflic iaes e.lo ~• bntulbão de artilharia a pé. Viva animação reino. cm todo geral– men te, sem excep\ão de m ilitares e paisanc s, que te me tem vindo c,JTereccr vo lunlariarnenle pa r~ a defeza do pai z. S~gundo ii;Formação do e mn1andf_:nle do J q.iwú, quando dal i largou já ltu1·ia rompido o fogo. f'o~so afü1mar a V. bx. que nao falta a nossa gente pat11ot1smo, orgull10 e valor, 1.nas nossos recursos tanto du pessoal, como de armam'lnto e ma!erial elo guerra, e quiçá el e gcneros alimen licios, para circums1ancias taes, si'io escassos e de V. Ex. espero prompto soccorro, >> . l\Ias que soccorro podia o presid nte enviar parn qne C rumb{,, sem fo rtificações , com. 23 peças, das quae~ algumas não se achavam em estado Je sorvir, e apenas ;:,co e 1.antds defensores, inclusive os paisanos armados e a gnarnição que chegava de Coimbra, resistisse com ,antagem ao ataqlte de Darrios, que dispunlJa de mais de tOOO homens, de uma i-espeitavel divisão narnl, e el o mais el e üO l.loc"s de f go, contadas ns da esquadra? Sem confianç-, nu bom exilo da defeza de Corum bú, mas aéreclitantlo que o commandante elas armas eslive,se disposto a resistir até a ultima extrernidaJe vara demorar a subida Jos Paragnayos, e crereu o J>resiclente Lm 11 de Jan erro ao minislr,1 ela gue ra: - « . . . A não ser um va lor ob1·e-humai10, é de suppór que n esta hora esteja o Coruml>á om poder do inimi go, podendo-se, porém , asseverar que mnito cura lh o cn,taria c~sa ,,ict9rirt. » Não aconteceu assim. Com a ch ~gJcla elo Anhambal,y, conduzindo a guarnição de ova Coimbra, o a noticia do grande puder do qne dispunha o inimigo, o commaudante das armas julgr,u •i11ulil tentar llefencler esse p9uto, o resoheu evacuai-o immeclintarn ento. No dia 2 de Janeiro fez embarcar precipitadamente uo A nhambahv, no Jaw ú, ua escuna ar-
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