A Guerra da triplice alliança

110 1802, rei ·tiu a um ataque ele 60J soldados hespanhóe: . (1) ~o interior e··tão alojados os soldados ela g uarn ição e os conclemnado: . \.lgnma. familia· ele lauadores e olclado,; ca-;aclos moram fóra , sob a protecção das muralha . Estava :trmaclo, como todos o, fortes da fronleira ura– zileira, e pouco ante um pe,1ueno Yapor de gue rra troux ra da capital, CuyalJa, muniçõe. ele guerra. E·se vapor, o .lnlw,11.l.Jahy, e.-tan1. ainda ancor.:tclo diante elo forte (t ). A' excep ão de alg·umas barracas baixa e cobertas de folhas ele palmeira-; e ele uma casa para os pouco;; officiaes ahi existentes, não ha-via no interior elo forte ed iflcio algum. Suas pe ·a ' dominaYam o aperta,lo canal de 1: 5 ) pé, , que os navegante chamam Estreito de S. Fr..mcisc0. E ·te estrnilamento elo rio Paraguay, que em geral é largo, torna o forte do grande importancia. . A guarnição consistia cm 153 . ol<l.ado.s sob o comm::mtlo do tenente coronel Porto Carre r o (3), rpie à suas ord ns tinha, entre outros offi– ciaes, o capitão Conrado e o 2, tenente 01 iv e i ra i\lello (4). Além JevantaJas no mesmn ~nno d~ 17!l7. Foi tnmbem de Miranda qne pnrtio, durante a guerra de 1801, a expedição dirigida :.,elo cnpitfio F:ancisco Rodrigues do Prado . qu P. apoderou-se <lo foi tim de S. J osÁ. 110 Apa (, 0 de Janeiro de l O·~). ap, isiona ndo c,s oíl:iciaes e soldados que o defend iam, e destruindo-o compl el.llmenle. Assim estavam as cou3as qu,n tu cesson na Ameri,a o domínio de Hespanha e de Portugal , constitni ndo-se as snas ro ton ias cm estados in dependentes. E' fóra de <luvid,1, pois, qn e ns novos estados só podem alleg'1.r direito aos territorios sobre que exercem perfe ita sobera nia. Si Portugal em vista do ultimo trata,ro, que é o de 1777, ni'io podia occup:u· o sitio em que leva11tou Nm·a Coimbra, ta111bem a liespanba não p0dia , eter o territo,io que se estende ao norte do Jejuy ou Corrientes que é o cnntraverLente do Igu rc~·- 0 nosso direito á margem occidental do Paraguay até a Bahia regrn , assim como á seplentrional do Amazonns desde a boca mai s ou:idental rlo Japnrá, chamada Avt>tipanm ,, até Tabntinga, vem de represalia, p• r hoxerem os htspanhóes avn11çado, por um lado, ao norte do Jejuy e mesmo do J pané -Gua zú, e por ou tro Jadn, a']nem do canal Cass iq11iare, pelo Rio Nt:,:!ro abaixo, afilue111e du A111Hzou ~s. Essas repr<'snlias foram ordenarias pelo morq11ez de Pombal.- Yej. PEREIRA P1r;To. Apo,its. pa,·a o Di,·. I nt, III; BAHlO llA PONTE H.1BErno, ]..[e.,1,, r,nldicHd,, no . R13I do 1111. do~ Neg. Es1r. ele H:l70; P,·otocollos das con ferencias de 1856 ent,·eo V. do Rio B,·anco e Bcrges (annrxns Ac> BPl. do l\Li11. cios Neg . Estr. J'-1:'!7) · LEVEllGtrn, Breve 1,ie,,io,·ia ,·elativa á, co,·ogra1Jhia, de Jtato Gros:;o, Rev. do Inst. XXVIII; H. FliA::-;co DE ALMEluA 'ERRA, Jlem., Bev. do 111st. Il. (1) Em 1801. e n ão em 1 01, foi Coimbm atacada pelos h cspanhóes ás ordPns do gover– nador do Paragnay, gener..1 L!\zaro Rivera Espinosa, e brilhante 111ente defe 11dida pelo 1ll11s– tre coronel rte enge111ie: ros Ricardo Franco de Almeid1t Serrn, que apenas tinha ás s nas ordens 42 homens. fotiinado para rendP.r se, re~1,onJeu el le que « a Jesigu a ld u.Je de forças fóra sempre um estimul o que animava os Portuguezcs ao c,,mli11te. » Laz,wo RivPro, coU l a sua es'luadlilha e UOO homens de drsembarqur,, atacm1 o forte ,.1,,sde 16 ut.í 21 de S >temh rn , ma~ retirou-se pflrn a Assumpção sem nada l1ftvcr conseguitlo. (VPi. R ev. do Inst. JI e XX; PERlillRA Prn·ro, Direito Inte,·nacional, Ill ; CuRREA. DO Cou-ro, Dissertação sob,·e o actual gove,·no do Pa,·aguay1. « CQns is te u fúrtificacão, qne é de figura irregu lar, em ha lerias que com dez crt– nhnneiras otrerecem fogos cruz,\dos sob1e o rio; e d11us pequ e 11os !Jalua,tes, cujus um– ralhas são muito ba ixas e asseleirnda!l, bem como as corti nas que unPm os d1 tos ba• Juarte-1 entre si e com as LaleriaQ. Esta.; tão só111e11te são em lt!rreno horizontal; tudo o mais estPnde-se pelo morro acima em ladeira assáz ingre111e, e o interior dn forto fica complelame11t<' descoberto ,, (L!!:VERGEI~, Rotci,·o da nai:egação do 1·io Paraguay, Ilev. do fost., XXV). (2) Além do Anhamf,rd1y ci;tava junto a Nova Coimbra o pequeno vapor J aurú,, que o coronel Porto Garrcr,.., cxpedio i111 n,edit1tamL'llte para Coimbra com a nolicia. da invasão dos Paraguayos. (3) O cnronel Porlo C;:irrero, sando capitão, es tiver, antes no Parngnay como instruclor de onillu1ri >1 <lo exercito d'êS'l!l Re1,ublic'1, pur occas11lo dus rlesinteliigencit> s com nnsas. O prn_prio SolRnn Lopez fõrll seu tlis!'ipulo e o cham ,111a- ;ni mncstr·o. O tenent,, Wil ln– grnn Cabrita, mort1J por uma bala paraguaya e111 10 de abril de l &,O na ilha da Rcdornp~ão, em frente a Itapirú, foi tarnbem instruc:or do exe rcito paragaayo , e era njt1da.11te de l'orLoJ Carrero. Na mesma (,p'1C8 tínhamos 1:0 Para;uny corno cncarn,ga1o de negocios do Brazil um out,o enge11hei,o disti11clo, o general Pecl,o de Alcantara Bellegarde. (-1) O commantlanto do fn1 te ern o capitão Benedicto de Faria, mas. apresentando-se ahi o tenente coronel Purto C,,rre10, commaud inte do corpo de artilh11ria de l\Iato Oror.so e do di,.trictCJ militar do Baii.o Parnguny , a ·s11111io este chefe o commando e fui quem clirigio a defcza. Além do teneule coronel e d'aquelle capitão, e:;tuvam 0111 Coimbra 1nait1

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