A Guerra da triplice alliança

• 108 Segunda diYisão de tropa poz- se em marcha da cidade ela Con– ceição, eguindo pa ra o norte o cur o cio l'io Parag uay, para at ra– '\:essar por te rra a fronteira brazileir:;i. e percorrer o t erritor io li tigioso entre o Rio Apa e o Rio Branco . (1) A viagem ela e. quadi-ilha durou l 2 dias, por que os va ,1ores t inham que r ebocar grande peso ; mas r cali ·ou- se, J o mesmo modo que a marcha, na melhor or dem. Os navios, penetrando nas aguas br azileira'3, além çlo forte 1ar agu ayo da fronteira, Olym1,o (ant es Bourbon) , aYi taram no di a 26 o forte brazileiro de Norn– Coimbra . Esta for tificação, cuja fórma actua l fo i traçada no anno de 1791 (2), ·ó ficou concl µ iJ a em 1802 . E ta situada 40 pés acima do ma i · eleYa clo niYel rlas inundaçõe do r io, á margem direita, i~to e, do l arlo elo Gran- Cbaco . A hi ·ioria das col on ias he. panholas já .faz menção de um for te no ·ta r egiü'.o em fin · do secu lo XVII . A fol't ificação <l este ponto, indicado pela sua. po. ição estrategica, .ó tern importancia em 1775, quando, não. ,ab3 com que direito, o capitão- ge neral ele ":IIato- Grosso , Lui z de \.1 b u– r1 u e r r1 u e, (=3) mando u erigir nm presidio ne-;te lugar que era incon- mandava. Na noile do mesmo dia 29 Re.5quin cabio sobre a col onia de Miranda., que uchnn dcscrla, e no dia 31 segu io para Nioac. Na marcha avi.sluu o corpo de caval laria de :\lato Gr, sso que se nd i<1nüíra ás ordens do teneute-corone l Dias da Sil,a . Essa forç,1 comp1111hn-se de 111 pn1,;ns de linh11 e 19 pnisn nos armados . Vias da 'il va, pe1segu1do clesrle o Rio Fein, cortou a ponte do Dcsbt,rrancaJo, onde snslPuto 1 1 um vivo tiroteio cum o inin iigo, cobrindo se ele honra nor essa occasião o capilão Pedro J11sé R11f11Jo e o i1,trepido voluutari•J G::i briel Barbosa (Vej. TAUNAY, Retirada da Lnguiw, rap. JJI). Os Pnraguuy,,s pe rse~ü,am por 2 legw1s a nossa furça, mas vendo que a não nlcanç 1n1111 , Yolinram ao R io !• io, e no uia 10 de Janeiro continuaram a ma rcha sobre , ' ioac, rujos bal,itantes havüun abandonado a povf,ação. Ahi entrou Hesquin no rl ia 2 de Janei ro, se .uinilo depois pa, a a villa ele l\liranda, ubandon"ld:l desde o dia G por orJem de Di-ls da Silva. o dia O, estando e lll m'\rcha sobre ess 1 vill:i, reunio se-lhe o cupitão Url.J ieta, depois de tn· devastado as vizinhanças dos rios Dourados, Brilhu1 ,te e Vnc·11·ia. No dil 12 en tr, u Rrsr1uin 1H1 \il la de l\I iramh, e foi acampar pouco depo is em EponaJigo a a:guUJas leguus de distancia. l\J ais tarde, c.m virtude de ordens de Lop,·z, Hcsquiu l'l , \Í,m u 111a txped ição a Ouxi m. l<:ssa furçn , ás ordens do capitão Ag11ero, cr,mposta de 1 ~o:11pa11bia ele riíleiros, 1 esq11,1d rã1, ele cavallaria e 2 peças ligeira~, upena~ se de,11nrn1 t em Cnx i111 5 d ias (:H a 01 I de Abril, ) dPstrnindo 1,m pe1ueno deposito de vívere~, 11ue ah i encontrou, e eam iuLuu pela estra,la de C'nyab;'i aló n. r,zrnua de Luiz ThcoJoro, (3 !aguas oqnem uo r io Pií]u iry..\ retiraJ a fez-se COll1 muita difficuluade; os pa 1,t.anacs t inham loumdo agua e a caval hada foi dizim a,Ja pela peste pro1,1ü dllquellas local idades . Um an110 depn,~, quantlo a forç-l bntzi leira descer.1 pau l\Iiranda por ess~ mesmo c1111iuho, vi1tm-se i11n ume ros ves tígios d,i 1,1ssai::em e as osRadas de muitos auim~es qne ahi succ.nmhira1 1J. 1V,j. TAUNAY, Scenas cl~ viagem, l.Jnp J). - Estes apontnmet ,tos s,,bre a march'\ d s l'urugu'l ,'r,s s,i.o , xlra hid"s dos 11uu outive111ns do general Uab'\llero, qne servi11. fts orJeus tle Hcs,111 iJ1, e co11ibinam COfl1 as put,·s o!Iiciaes dos ch1.:fes parngnayos puulic111las nu ,Se,,ian,.i,·io o com a clescripção r1ue se enconlra n,;> Re lal0r io do prasidente Leverger, barão Je i\Jelgaço. (1) Era a 2ª d ivisão, command.tda pelo enlã'l coronel Resqu in . Não devia ir a té o chamado Rio l3ranc 1, mas em <;u tra direcção, murch>11,Jo contr L :i.s culon i'\S milit,ues de I:'oura,los, Mirnnd., o Kioar, e contra a vilh de i\J iran,la. Os paraguayos davam :i. denominação de Rio Blanco a u ma sanga ao sul do Nabilek, 11a margem csf]_uenla do Paraguay, qnasi na altura do forte Olympo nu J3,,urbr,n , e prete ndi run qne d'a lli, para Jéste, Jevia parlir a linlta J i isoria. O gcverno i,np~1ial considero u até 18 ;5 j ustameute l itigioso o territorio comprehrnd iuo ent re a li nha reclamada pe lo Pararruay e a elo Apa, tanto que as r,,ndas hr&.z.leiias inm enC'J11trar-se com rs piquetes parRguayos e havia a prohiuição de crear estabeleci11\C'nlos na cilama,la costa elo Apa. Ezn 18 l!) tendo ido a familia de Gnbrie l Lopes, mineiru, ab rir uma faze nda a poucas l~gttas do r io Apn, f1Ji ell a aprisionada e internada nu Republica do Paraguny, d'o nrle só sahio depo is de e11erg iea in tervenção diplomalica. Hoje pelos tralàJos da Ass~mpção, ficou aquella balia regiiio JH:rtencenJo definitivamente ao Brazil , cuj!l. linha di1·1soria segue o curso do Ap'\ e j á fui assentada por uma commis~ão de engenheiros. (2) Foi reedificado enluo por onlem do capitão gene ral Caetnno Pinto de Mirnnda Montenegro. Oc.nsislia anles u'lllna estacada. Fize ra•n -sA mu ralhas de pedra e cal nn ponta do Monte da margem direita, dominando dous compridos e:1U1 ões do rio Paraguay. (:.l) Luiz de Albuquerque 1lc Mello Pereira e Caccres. .;_o Sr. Sohneider observa riue este Jogar r,era iucontestavelmen te possessão h&sµa nhola. » Nii? se póJe exigir desse escdptor um perfeito conh('cimento das longas e iu trinca•las d1s•

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