A Guerra da triplice alliança

99 então, . o Brazil r omperia quando julgasse opport uno. » Tah ez possa T h o m p s o n justificar esses calculos de S o 1 ano Lop e z, mas não deve– mos pôr à margem suas r alavras, porque o escriptor gosou da privan \ a do dictador . S o l a no L o p e z fez partir um de seus aj udantes em trem especial da est rada de ferro, at é a Assumpçüo, e ordenou que o Tacuary , o vapor mais veloz da esquadrilha paragl!cl.-Y , acendesse as fo rnalhas e r econduzisse para Assumpção a t odo o cu to o 1 1 arquez de Olinda . Cerca de 30 milhas rio acima, alcançou o Tacua1·!/ o p_aquete brazileiro ao sul da cidade da Conceição, e obrigou o commandante a voltar, de sorte que pela madrugada do dia 13 achava- se o JII a1·qite::: de Olinda em Assump~ão, debaixo dos fogos do T acuw·v e vigiado por botes armados . Como era natural, este facto estupendo constou logo na l egaçüo brazileira. O mi nist ro Vi a n n a d e Lim a mandou seu secretario ao r io pa ra se informar da verdade, e, conhecida ella, pedio immediatamente explicaç "es ao rn inistro Berges. Querendo ir a bordo do 1 Iw ·que;:; d e Oli1i cla, fo i-lhe is ·o vedado. Até à t arde de 13 não r ecebeu r esposta. al guma official, e só mais tarde uma nota datada do dia 12, annunciando a interrn pç.1o das r el aç ;es diplomat icas entre o P ar aguay e o Brazi l , e rest ringindo aos naYios neutros a navega~ão do Paraguay . Sem perda de t empo respondeu V i a n n a . d e Lim a nessa mesma noite , prot estando em nome do direito internacional contr a esta viol encia injustificaYel, e em nome da companhia brazileira, a. qual pertencia o Nlct1·qw1z ele Oli nd a , tornando o Paraguay r esponsavel por perdas e damnos, e exigindo passar ortes para si e para todo o pessoal da l egação. Julgava ell e que lhe ·eria concedida a r et irada a bordo do il!l m·que,; ele Ulinda, porque m esmo em caso de guerra não ha direito par a o aprisionamento de um v:: q.or llo passageiros. No dia 15 fo ram- lhe ent regues os passapor tes e a r esposta ele que não se ent regaria o paquete. Ao mesmo t empo prohibio- se aos navios mercan tes, surtos no porto, t omar a bordo o minisLro brazileiro . Não havendo em Assumpção navio de guerra de na •fio neutra, era evidente o proposito, ou de obrigar o ministro brazi– l eiro a emprehendor a viagem por terra (o que era ext rem amente perigo:o), ou elo reLel -o como refem em Assumpção, o que n.lo ser ia maior violencia do que a pri. :to elo coronel Ca rn e ir o d e Camp os . No dia 19 appareceu no S emanai ·io a declaração de f[Ue o JI a·n ;He: ; rle Olin da orn cons iderado boa presa, ficando os empregados bra.zi– lciros pri:-:ionciro d~ guerra e a carga confiscada. \.lém de Sa g a st u me, encarregado de negocios da Republica Orien– tal , o inimigo do Brnzil , só se achava em Assumpção o mini iro norte– amer icano l\'.r r . '\Va s h b ur n, que l ogo se dirigiu a So'ano Lop ez , fazendo-lh e Ye r a gravidade elo acto que, praticava com a detenção de um ntini ·Lro publico . So l ano L o pez não quiz comprometter-so com o E. tado. - Unidos e con. entiu, em :,W de Novembro, que um navio da r epublica transportasse a legact'to brazileira para Buenos-AireN, ficando Carn e i r o d e Ca m po s prisioneiro. Foram soltos apenas dous passa– geiros nüo militares, que r esidiam em Mato-Grosso. Qnatrocento: contos em nola do thesou ro, encont radas a bordo do paquet e , fi car am nas miios do governo do P ar aguay, mas, sendo conhecidos os nume– ras, a lega : fí o br:.izileirn em Buenos-Aires fez um annuncio e r otiron ª" notas da circulaçii o. :-lo dia seguinte ~l partida da legação imperial os Drazileiro.-, consirleraclos prisioneiros rle guerra, foram l evado:-: para t er ra e encarcer ados . A t odos sem exccpção davam a ração de ·olüado raso, e o cor01 el er a ohr igarlo a comer no mesmo prat o que o simples gr umete . E1n nJgun · jornae ·. circLilou a noticia de haverell\ !'liclo posto

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0