A Guerra da triplice alliança
87 até é pronvel que o governo imper ial vi ·se com prazer a cteação dfl um tal compl exo de estados e talvez de uma monarchia. :Motivos para uma guerra S 0 Lrn o L op e z nl'):o os tinha, e para se r econhecer que o pretexto e..colhido- a manutenção do equilíbrio do P rata- era futi l e injust ifi cavel, basta ler a correspondencia diplomatica publ icada pelo governo imperial. Por se r e ·te pretexto tão fraco, n inguem acreditava na éria r eal isaç:íO das pretenções ostentadas. Tal fo i a c::i.usa porque a guerra encontrou inteiramen te desprevenidos o Brazi l e a Republ ica Argentina. 3) F oRç As MrLITARES r.o PARAGUAY Su ,mna, io.-l~xercito pnrngnnyo - ~eu nrmamcn lo e ins lrurç1in.:....A i11f,rn t,1rin - A c,w nl l9ri,1. - ,\ guRrJa de L0pez: a t scclta do presidc nt.s, ou aci1roai·ayá; os drugões da guRrdn, ou acá-ve,·a.- ,\ ar tilh a.d a. - ,\ esquadrn .- Armnrne nto. - Un iformes - Disciplin a - 0,,s · tigos .- Corp;:i de saudc.- Alimn tnção.- Arn mpnmcntos. O exe rcito do clictaclor S ol a n o Lop e z, organi saclo conforme o~ rnai · sãos principios, preparado e disciplinado com o mai3 rigo roso cí.iidaclo, offerece, no decur.'o de t oda a guerra , o espectaculo, nunca antes pre enciado na America 'fe ricl ional , ele uma for ça militar, que durante annQ inteiros. sustentou a lucta com inimigos muito supe– riores em numero. O facto ele um paiz ele 1. 000,000 ele habitant es apre-en tar no começo ela guerra um exerci to el e 12 ,000 homens, que logo ponde ser angment aelo a G 1 ), 000 soldados, per fe itamente disciplinados e militar – men te instruídos (1), e de cer to um phenomeno, que merece mais detido exame. O Dr. F r a n ci a não t inha a intenc ão ele formar um exercito par a conquistas ou guerras ext er ior es ; seu desejo era possuir um in t rumento, tirado ela pr opria povoação e cegamente subordinado, que lhe servisse para esmaga r a influencia das familias elo antigo colonos hespanhoes. Seus officiaes deviam ser a unica aristocracia do paiz ; seus soldados nma obediente for ça policial. 1 ão havia lei do (1) 'Phomp ,;o,i na sua G Fe,•,•a, cio Paragu ay, Cap. JJJ, nssegut'íl qllc, ao começar ::1 guel'rn, L or 07. tlispuuha tl c um excrr ito de pert o uc 80 .000 homen!<, a terça parle Llos q uacs form,wa a C!\.Yllli flr i·1 e as outras du<is a i,1 f·int:1ria & ll nrtilharb . Nla~te)')n an (« S icte aiíos llc avcn t u,·as en el Pa ,·ag L1ay, por ,J. F . J\I,,s lcrnn n, ex– aj udante ciru rjn110, profe sor de ma tcrin JJl Cclicn, farm, ceutico militar en gcfo dcl h s– p ilal gcncr,11 de I i Asnncion, trarl11cido nl esp:tiiol por D. L ewis, aumouhda con nolm; rcclific, l ivas . Buenos-A ires, 187ll), 11aste,·ma 11 , pg . 8S, diz que cm princípios le J S(j,-, L opc7. tin lm l'ts su:is ortlcns " 100 .000 homcn , robu stos , ngucrriclos, o quo hem com– m:tnd'l.rlos n i'io sori Am inferiores ás melhores lropf\s <lo mundo " . O Sr. C: oukl, cncarre– g 1,lo d e negocios de S. l\l. D., tcn lll visib ,lo o P rrniguay, h1f1Jrmou ao soo govcmo qu o L opc7. livcr,1 cm 186 , cc um formoso exercito ele qunsi 100. 000 h omens. » O ge- 11 or:i.l Rosquin, em seo tlopoimcnto 1le 20 do J\Inrç <lo 1870, tleclarou q ue es e exercito em d o 8 1. 000 homcn~, ncrrescontrillllo q ue du rnnte a guon·.1 L opez arn1ou 1;:,0.000 hnmons OLL mais. O coronel Fmncisco l\fa1'ti 11ei (o que capitulou na P e11 i11s1h ft-on– toir.i. a Jlnmnitá dcchron q110 lho p"Lrocia qu e o exercito on. de· ~,O a 70.0,JO home ns (Voj . o soo rlopoimento na obm lo ~lastcrma n tnvlnzid.i e annobch por Lewis pg. 3,Jt)), " o tc nonlo-curouol tle Artilhnri•1 T ,uc·,s Canillu (primo tle Lopez, capilulon, assim corn o Th ompson, om AngusLm·a) assegurou que em 1tiii! L opez j,t tinht\ em armns 5li.OUO h omens. (Vcj. a mosm:1 obm, pg. :-lll2). O general ()aba.llcro, em apoutm11ontos quo n os for– necco, cl.i o mesmo nlg w ismo ~ te Thompson. O coronel \.\'is nor diz flllO 110 principio da gncr r,1 T.ope1. n:io ti11h1\ se uiw 5:i .000 hom.ons em ,wmas.
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