A Guerra da triplice alliança

6 r eira poderia oppôr ao con tacto ch s idéas li be raes e da " in -t it uiçõcs livres . O isol amento , atê en t10 rigoro3amente mant ido, t ornar-s3-hia impossiYel , e com elle natural men te baquearü sua a utoc:racia. O ensa io feito por s~u pa i, a instiga ~õe3 sua s, com a colon ia ele 1 ueva Ru r deos (Villa Oc::;idental), onde se estabeleceram immig rantes do meio dia da França, tinha- l he demonstrado ex ubarant.emente que, concedendo -se quaesquer direito aos estrangeiros, o P araguay n ão })ode ria contin uar a ser o que fora a té en tão. Tambem a r epublica da Bolivia não pode ria r esistir a u m ata1ue do Parag uay, e, (c•Jusa singular! ) as r elações ent re es"a r epublica e o P araguay, antes da decl a ração de guerra contra o Brazil esta vam l onge de ser amigaYeis, circumstancia que poderia t ambem servie de pretext o para uma gueua. A r epublica da Bolívia que ria ab rir um porto ao no l'i. e do fort e Oly mpo (Borbon) , no rio P a raguay, e- unil- o á capital por um caminho de fe rr o. Cont ra esta pretenção bradou violentamen te. o « Semanario » , un ico j orn al exi<;te nte no P a raguay, e que e'tava debaixo da censura do pr oprio S o l a n o L o p e z (1). Este ~e;Jundo i m perio chine1., fo rmado da r eunião de E ntre Rio ·, Corrientes e Estado Orien tal ao P a raguay , t eria ce r tamen te element os .de Yitalidade com o systema polit ico e o pode r militar do pr e ··iden te S o 1 a n o L o p e z, ao menos por a lgum t empo. Como, p::>r ém, faltam provas seguras de um ta.l plano, fi ca elle sendo uma combi nação, á qua.l , ó o fut uro dar iL explica'_ão certa E spalhou- se então pel a imp ren a de todos os paize a noticia de que o despeito moYêra , 'o 1 a n o L o p e z à guerra con t ra o Brazi l , por l he ter sido r ecusada a mão da segunda princeza imperial , D. L e o p o 1- d in a (ao depois duqueza de Sa x e, fallPcicla em Vi e n na em 1871). que elle pedira qu ando ao volta r ela E u ropa se demo1·ou no R io de J aneiro . Esta fabnl a fo i prornvelmente engendrada em Montevicléo ou em Buenos- Aires . P es. oa · bem mfo rmada · n egam o facto , nem se pócle descobrir p')nl03 de a ffioidade, que se t r an<;fo rma ~em cm t ão singula r boat o (2) . E m i.orlo o cao, So l a n o L o p ez e rrou o alvo. Que ell e qu izese engrnnrl ece r . cu pa iz, dilatar .·eus J om inio · e pa r a isso prepara'l-,o amplo!> meios el e acç;-to, na yerdade g t·,rndio ·o· e acl nti raYei , tudo isso se explica pelo orgulho de a utocrata, pelo estado prospero do paiz, pel a senil ded icaç10 do p,irn inteiro r1ue go \' ernava, e pela superi oridade de seu exercito, que, quan to ao numero, não t inha riYal na America do Sul. Si ti\·e. se querirlo empregar esse:; elementos cont r é, a Republica Argentina, 8ua victoria teria sido fac il e r a pida (8): São prova,; de um tal asser to o apri ionamento dos naY ios rle guerra argentinos no por to de Corrieni.cs, a occu pação rle metade de~La prov íncia , bem como as sym pathias do genera.1 r q u i z a e do partido b l a n c o do E ·tado Orien– i.al , e a fr ieza ,las províncias ar rentinas deante da aggre:são do" pa r a– gua ym;. N'es-;e cac:;o o Braz il con er 1rar- :e-ltia compl ctamenLe neutt·o, e (1) Qt11.nrlo J.ope1. começou a gncn·,t as rehções cnl t·o o P,tragtt'\y o a Bolivi, eram muilo c,1rui10s, e Rlé se àiz, não S'lliemos se com fond1.mcnto, que o presiJente eh Boli vi<1. pro– metlêra cnYhr contra Malto•Grosso w11 ox.ercilo. 12) Quem inventou ess'l. versâ'J foi o miu istl'o dos Esl1 l os Uniclos, ,vash burn , cm uma puhlic1cíio muito conhecida, que f.Ji !!ppensa á obrn de M1sLcrm 11111 trnduzi<la em Buo1,os AircR. {!3) Evirlentemenle com o exercito de 11uo llispunh i lerí1 L 1 >poz, cm pouco tempo, po<lido entrar cm B11cnos Aires. .. •

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