A Guerra da triplice alliança

• L Logo depois de sua mort e, apre·011tou Fr a n c i c o S o l a n o Lo pe z o testamen to escr ipto por seu pai em 1856, em virt ude do qual lhe cabia. a pre idencia interina até a r eunião do cong resso, e este l apso de tempo . foi-lhe mais que sufficiente pa r a assegurar sua eleiç:w no cong re so em 16 de Out ubro de 186 t. Ergueram-se algumas yozes, exigindo a alter ação de varios parag raphos da lei fundamental em sentido liberal, antes de }H'ocecler-se à escolha do norn pre.údente. O pro_prio Bo1a n o L ope z e sous particlarios po rt ar am- se ele modo t'lo host il e ameaçador par a com e3ta clebil t entati va ele oppo:;ição, aggranr am tanto est as ameaças, fazendo cleRapparecer po ·teriormente, sem deixarem vest ígio , e-ses 1)oucos oppo i– cioni tas, que toda a eleição poude r eal mente transforma r-se em uma Yã fo rmalidade. De fac to a familia L opez achava- se na posse hereditaria, não só ela aut oridade, como ela melhor pa rte elo solo da r epublic1. Quem prompta e fac ilmente censura todo e-tes actos e esse systema polí tico, pratica uma grave injustiça, e r evel a total ignorancia ela · circum– stancias . Em pr imeiro loga r é facto incontesta, el que, no decur o ela guer ra, o P ar aguayos cabal mente mostr::i,ram estar ·at i fe itos com a sua concliçJo política, e tomarJ.m ao sério a defeza da autoridade eleita, que ele facto só era um poder her editario tacitamente r econhecido. Além dis 0 nenhuma elas rnpublicas sul-americanas se pó e gabar ele t er effec– t uaclo uma mudança ele presidente com igual tranquillidacle, harmonia de icléa e en tbu iasmo por um homem, que era ao me mo tempo um i:;_vs lema. 2) l\fo1 JYOS DA G UEltHA Smnmurio.- Qu eslão eh li l're niw eg,içiio do rio Pal'l\guay e questão rle limiles. Tratados com o Hrazil ele :~5 de Jl ozembro de J8jQ e Gele Abril de 1856 (naveg~~iio fluvi al l.- A questão de l imites acli i d'1. - Conveuçiio de 12 de FeYereiro ele 1858 (navegaç~o fluYi , 1 1 .- 0 Par;\– guay e su'l.s questões com 0s outros Yi1inhos, a Reptiblic:\ Argentina e a Boli vh.-Pro– jec1os de J ,opez : prelendi'1 ah ,rgar os st· us dom inios o talvez fund ar um gr,tndc imperio.– Prctexto3 par,i a gue1n .-A defesa do equilíbrio elos Esl!l.dos do Praln. Segundo cl i e u rna vez um engenhoso estaclHa allemão, « Não se clern encetar guerra alguma, quando é preciso, ma · i:;6 t1u ando se quer » ; e a sim, tratand .i- se ela guerra, que So l a n o L op e z ompr ehendou contra o Brazil , cump re faz er di!I'erença entre as causas e os pretextos. P ret extos pa raa l ucta não faltaram nem aoDr . F r a n c i a nem a So l ano L op e z. De ·de a decl aração da inclep ndencia elo P araguay e fayaro pen– dentes questões ele li mites entre o dou e tado · ; su citavam- se intorminaYcis lncta e conflictos com a Republica A rgenti na e com o Estado Oriental do Ur ug uay (1 ), e mai~ de uma vez se entibia.mm a r olaçõe d.; ami ade enLr e o P amguay e a Bolívia. Nem o Hra,.i l nem o Paraguay t inham grande iniere . e no i.errit orio situado entre o Rio Apa o o Hiv Branco, t erritorio dezer to, qua i iodo pant ano o e percorrido pol' pouca · tribu s ll ) Sup pomos que em tempo algum hou ve des intolligencins <m ire a Republica Oriental o o lJ11rn guoy. Tal\'Oz o Sr. Schncidor so refi ra n época anterior rcc•1nllecime11to da ind epen– dencia da Republica Or i~ntnl (1828), Isto ó, ns el esinlelligencias e ntro o di cta dor Frnncin o Artigos, o fílm oso cl1efe dn confC'd oraçiio do Urnguu y, do que faziam parti a Hnndn Oriontel, Co_rrientes o F.nll·c R ios (1 814-1820, .

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