A Guerra da triplice alliança

que o P ar aguay e taYa r esolvido a mant e r com o novo governo boas e arnigaveis relações de vi inhança, ma. n unca r econheceria a supre– macia de Bueno - Aires sobre a r ég ia pr ov íncia do Paraguay ; que, final– mente, tudo ·er ia leYa<lo ao con hecimento do r ei de Hespanha , a fim de que elle deci-li se como julga s1e mais conven iente . Ao mesmo .;(empo a as. ernbléa dos nota,-ei \ em quanto aguardav.t a r esposta r eal , r e– sol via tomar todas as med idas para gar an tir- a segurança do paiz, se }1ouyesse tentatIYas r ernl ucionariai;, A junta govern ativa de Buenos– Aires não poclia comprehender que uma da ' ant igas pr ovincias ?º~oniae,, que tambem deYia t er sobeja razõe s de queixa contra o;:; arb1tnos dos sat rapas he panhóe , deixasse de annuir promp tamen le a revolu(ão, nem desapproYasse a independencia poli tka então iniciada, e, r eceiando C')m raz :10 qne o exempl o fosse seg uido po r out ras pr ov in..;ias , r e3ol veu quebrae l ogo vela for _a e te principio de re ~istencia . E m uma ses·,ã,) tu multuorn _ da j unta, um de seus membro~, o general Ma n oe l Be l g r a n o, que por seu procedimen to con tr a o v ice- rei de,iosto, C i s n e r os, se t inha. t or nado im,ios ·ivel rara o part idn r ecol oai,mclor, propôz que se or ga– n isasse uma expecli ~ão militar, para repet ir a intima ão de modo 'pe– remp torio. O enthusiasmo revol ucionaria dos pc,r ten' ios p rorluzio l oó·o um exercito sufficiente, com o qual Be l g r an o, at ravesando Ent r e– Rio e Cor rient es, pa , ou, em Dezemb ro de 18 10, o P aranà no Pas:i ele la Patria . Seguindn o cami nho que os a1lin.clos perco rreram na ultima g uerra (1), penetruu elle sem achar resist encia até P ctr aguary , ao sueste de As umpção, oncle encontrou o general Ma n o e 1 Caba fias , e foi tão completamen te batido, em 19 de J anefro de 18 11 , que teve ele ret rocede r at é o rio 'l'acua ry, no terr itorio de Missões, e ahi so ffreu , cm 9 de l\Ia rço, uma segunda derrota que lhe n 10 deixou outra alter– nativa senão a caJit ulação . Deu-se a esta o nome de a r mistício. O l eal C abana s, C')m -perm i ·são de Ve l azco, concedeu e3•a capit ul aç'W, po rque B e 1g r ano declarou não t er t ido a in tenç:-to ele conquistar o Paraguay e só liberlal- o elo mono 1 ;olio do f umo . (~) Se, porem, o povo nã0 queria e. t e beneficio, elle e 'tava p rom11to a t ran pôr outra vez o P a rana , p::> rq 1e o novo gove rno de Buenos- Aire1 não tinha i'lteresse em forçar uma pr ov íncia a ~cceitar n ova'> cond içõe ; polí ticas e só desej ava regula r a organisação das col on ias amen can,i<, de modo que se assegurasse o domin io e a a uto ridade da regencia em nome ele F ernando Vll, r o– gencia que por cau. a da inva ão franceza na Hes. anha se achava em tt'des circunst ancias na il ha ele Leon, per to ele Caeliz. Ao delegado mili tar , que t inha de assig na r a capitula ·ão ou armi. ticio, r euniu-se o commissario ci v il, n omeado pela junt a pa ra acompanhar o cxer citu, Ca l ce na y E c h e"ve rri a, que, por preca ur flo, l evou 58 onças em ouro (mais de 10) 0 t halers- 1 .20 '.)$000 Rs ) ao general C ã b afias para soccorror às viuvas e or 1 ihãos dos soldados he. panhúes mortos nesta expe– d ição. O gen eral Ca b a fi as julgava t er ganho para sou infeliz sobe rano um corpo de tropa,:; , e, con tando com a firl el idaele de tas, permit io franc2. communit:ação eutre os officiaes ele ambos os exercitos . O r esultado, · (1) Pnrc·ce-n s q110 h \ PnftnilO, q11 a i11 vos~o se i z por und elorlri e i tupúa, mng n:'io di ~poin, s ue tempo para verili c,ir est 1s e outras asscrçõ,,s do nu lor . (21 C, mo d iss<'m os u:ll<'S, só rcc tific:1romos os eqllivnc,,s do autnl' (J,1and0 Ae ti ate ilo ' /netos que m'li!I de p ' rt0 so prond11111 ú Lislo tia do Brazi l. 8obre a h islo ri n d,1 Pa• raguay úcs1lP. ltllo) até 18·!:"i Vl'j ,t-ºe o '.' Ensaio Ifistorico solm: a fl,1r ,/u.ç{Jo du P ar(lgwry » p,;l011 Drs. RenggH e Long.-!1amp (D1l,Jiotlieca clel Cc·mercin el e\ P loto), e a respei to dos cm:-:hate~ de Ta n1wy e Parag,mry, \f,a-so a H istoria d,• H ,·lyrano escri pin prlo illustre genernl Mitre. ,

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