A Guerra da triplice alliança

71 guardas nacionaes, de que acima fallámos (1), ficari sempre como um ponti1 negro nesta guerra feliz. Como prepa rati.o para a grande g uer ra. do Par aguay, e como meio de habituar o soldàdos à Yida do campJ, ás manobras ·e ao fogo, a guerr a do Estado Oriental fo i indubi tavel– mente mui to proveitosa . Suas consequencias materiaes não foram de alcance; as m0raes, porém , tiveram grande influencia sobre o decurso elos acon tecimentos posteriores (2). Em breve r E>stabeleceu-se em Montevidéo, e em todo o Estado Oriental urna administração r egular. O general F l o r e s procedeu com g rande moderação e adiou at é a convocação do tribunal , que devia julgar os autores do morticínio de Quinteros, para a epoca em que os r epresen– tantes da nação est ives em de novo eleitos e as paixões ar refecidas. Entr e os ministros que nomeou, e a cuj o numero pertencia o general B a t t 1e (hoj e, 1871 , pre idente da Republica Oriental), figuravam dons inclivi– duos do partido blanco (3). D'este modo Fl ores r ealisava prat icamen te as propostas que antes fi ·era para o restabel ecimento da paz. (1) 1'ão houve lnl der ro t" de 300 gu ardas nncionaes (Vej. pag. 59 nota 1. A divisão do general Osorio não fo i encarregada de cobrir a froateira do Jaguarão, pois fazia parte do pequeno exercito de Menn a 13ar rcto (barão de S. Gabri el), e com el le marchou desde Pirahy até P aysandú, e <l es ta cidade 11. Monlevidén. O que hou,e, foi muita impreviden cia da parte do governo em :lUtorisar o Sr. conselheiro Saraiva a apresentar um i~ltim atum quand o n ão es tava atnda organi sado e prompto o exerci to de invasiin, e da parte do presidenle da provincin de S , Pedro do Sul. em não reunir novas forças na fronteira , que a puzessern ao ab rigo de qualq uer insulto. (2) E is as perd as que dura nte a campanha da Banda Oriental (18G4- G5) sotrreram o nosso exercito e a no,:sa esqu ad ra em operacões 1não incluí mos a pe rda que ti veram os orientaes nossos alli ados): MORTOS FERT JJOS EXT nAVIADOS TOT.l l.l ______,..__--_ ------------- ___,____ -- " " ,.., ~ <> o ., ,, ., o COM 13.\.TE.-, " l'.1) -~ " e., .;;: 1,l ~ -~ "' ., o ., ., o<> ;'!.,:, -~ ~-== <:! ~ ~ <:! ~-== <> "'~ "i, <:! "' .... ~ -~ ~ g ~ ' d "~ ~ ~-~ ~ õi§ ~'- o o e<:! o o ~ ~"-< t.,: .__, //) ~ "" ..-; 1 -- -- -- -- -- -- -~b' B omba ,·cleanien to e ataque ele T'Avs,1:,;; ou' (ü. 7 e 8 de Dezembro de 1 61) (tropas do exercilo e armada) . ... . ..... . .. . .. ...... 12 l 40 . .. ... 1 G~O 1 A taque e tomada ele PAYSAx o1;'íExercilo . 5 17:J J2 330 .. .. .. .. ... . (:Jl de Dezen,bro do 1 '6-! a 2 de Janeiro de 18ü,) ... . .. (Marinha . l 10 1 30 ······ .. . ... 42 Defesa do JAGUAHÃO (27 elo J aneiro) (exer- CÍLO). .. . . . .. . . , .. . ... . .. . . ... . . . ... . ... ... 2 .. . , .. ·1 . .. ... . .. .. . G - - - - -- - - -- -- -- Soll~IA.. . ... . .. . . . . . . . . . G 20;· u .J.2,1 · ···· · 1 G-!2 1 - Em toda a campa nhn , nté n rendi çrio do l'llon teY idéo, li1·Fmo ·, pois, Gt·3 homens fóra do co mba le, se ndo ~l:J mortos (dos qunrs ü ufli cines), 4.8' feridos (dos qunes H o!Ti ciaes, o l e:-.trnviado. Nos a taque., de ü, 7 e 8 de Dezo'l1bro não discrimin:.\mos as perdas do exe1cito o da mnrinli a porque 11ão co nsta i so <i 1s peçns omciaes qu e cxnmin n: 11 0s. O c,íli cin l feri.lo, porém, pertonc:a rtll oxe rci•o G11i maràss l' eixo to 1 , e o s !dedo extravindo e · n um l.a111bor da cn nhone ir.i I vahy, o q ual caltio om potlor do in imigo o foi degol:l tlJ, se11clo sua cabeça expc.isla na niucllcirn. (:1) Inexacto. A secretaria g,rnl do• estA<lo -oslo,·o po r nlgu11 s dias a· cargo do coronel Dr. J 11sé Ca11u ido Bustnrnan lc, secre tario uo g~neral F lores d urnnt e lodn. n revo lução. !<: m pri ncipi"s de J\l arço F lores orga nisou o sou mini lPrio, cnm1 o lo exclusivr,mente ue colorndos, e do modo sogui nle : governo, U.-. Francisco Viela! ; foze ndn, JLLat1 R. Gomez (irnüio do general Leandro Gomez); guem1, genernl Battle; relaçõos ei-tci-iorns, Dr. Curlos Cn-,lro.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0