A Estrela do Norte 1863

100 A ESTRELLA DO NORTE. P ara mim é um ~ignal. Toda\•ia, não pretendo ff Ue a cansa da I grej a já estej a ganha. Que de ruias paixões estão ainda desencadeadas ! Que de sophismAB áinda para se re petirem em todos os tons! Que de bilis a. vo– mitar! Que de secretas animações, t alvez ! Mas o que eu digo, é que OI:! ini– gos teem soffrido g randes perdas, que nós temos ganho ten ·eno. Dizei-o aos bons assignantes da Estrella do Jforte: a causa de Deos triumpha pouco a pouco da rnalicill dos homens, e assim como a energia do soldado redobra quando elle ve chegar a victoria, serromos nossas fi– leiras, •nós, catholicos do mundo in– teiro, e comba tamos sempre mais co– rajosos pela causa da Santa I g reja, que é ao masino t empo a causa da c'iviliseçiio, a causa da justiç", a cau– sa. do b em, a causa de eo1c1 em sum– ma. CONSUMMATUM )l]S'r ! R esumem estas palavras o fa cto' extraordina rio q ue se operou h a 19 seculos em ·Jeru salém, o que ·a I g rej a, a Esposa fiel, no intuito de conser– var sempre viva a lembrança uesse incom prebensivel amor de Deos pelos homens, comrnemor3, t odos osi ann os na sex t a-fü ira ela grande semana. Consummatmn esl ! Corn pleton-l!le o que os Prophetas haviam pr~di to. Morre~a Victima ge– nerosa, umca que sr ouereceu em ho. l ocausto pela salvação do mundo, unica que poderia compensar em me– recimen to a enormidade do deli cto e satisfazer as exi(J'encias dajustka Di- • o l' vrna. OonlJ'Ummatum est ! Completou-se a obra da iniquida– da !. . . . Vede-o : A Cruz, supplicio de malf•!iLoros, cuja memoria deve ficar em execra- • çã.o infame, é o genero de mort e que lhe des tinA.m: • A bl asphemi a, que indigna a cora– ções bem formados, almas piedosas, é o crime de que o nccu·sam : A impostura, irritante ou nausea.., bunda, é o ultimo baldão com que o calumniarn. " Oh! se és filho de Deos, p orqite não desces da Cruz? " E segura de t er act\bado CO':]l o im– post01·, com o blaspliemo, exulta. a iniquidade ! Mas, esperai. O véo do templo se rnsga ; a terra. treme ; os tumulos dão sahida aos mor tos; o sol se eclipsa com a lua em opposição ; domina~. por toda a parte as trévas; reina um deserto sem limites, silencio de atorrar 1 Que é isto ? Melhor do que palavras o dizem os mofador es d e pouco antes, trcican– do . os seus insultos em suspiros e batend o os peitos. ' · Melhor o diz o grito do centurião que a convicção lhe a tirárado cornçã~ aos l abios : Vere Filú6s Dei llic erat. Dil- o melhor do que nós a exclama– ção de Dinnysio o t\ reopagita: "Aut Deus naturct patitur,' aut mach_ina nwndi dissolvetur. " l\fo n:eu o Homem por excellen cia. Mas a nàtu reza dev ia dizer, no t om em q ue elhi cos tu ma exprimir-se, quo este homem era Deos. Consitmmatmn est ! Sim, completou-se a reconciliação do homem com o seu Ci:eador e se u Deos; completou-f\e a sua reh abili– tação para a felicidade que desmere" cera. Conaervemol- as por bem nosso ! Jes us nos deu o seu sang ue e a sua vida: demos.-lhe nós reconhecimento e amor. DEPOIS .... MAIS LOGO l . .. . Ifa poucos nnnos, rrn pri ·ão da Roquette, em P ari s, um 1 Heso, de

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