A Estrela do Norte 1863

94 A ESTRELLA DO NORTE. do altar - mór, e· en1ã1.1, nume ro– sos morce~o:-i, sa hind o es pa vori– dos de tantas . fend as entre alH• r– t'as , pareciam a ttes t.ar co m s u::i pres<" nça o aban do no em que j zia o recinto cliri :- tâo. - Acabada a Quaresma, reca ld a • tudo no sil encio; o pó, a humi• dade, H êl1nva continu avam sua obra de destruição lenta , poré n incessante. Hoj e, graças a0s intelli ge nt és reparo~, aos tr abalhos sabi amen– te diri gi dos pela heneme ri ta Mesa da S anta Casa, a ve lha Bas ili c:-1 ~e des pojou d~. su ~ ve~tirne11 t · usadH, de se us orn·amento~ des– b otado s pelo irrepr-n avel ultn1g , _-d os ann1 ~, e e il- ;:i alti b rilh an do nes ta hor::1 1 com s uas mold ur,1 s h il bilrnenl e re tocad as, com cl aro,;: gra c.:iosos, in1roduzi dos pe lo bom gos to da época, to rn ando- se de!st' nrte a sombri a L!; reja do~ Pa d res J e u it.as um templo ,de– gre, em q ue a lm;,; ent ra em onda s, jn n undando as pfl red es e a a bo– br1da1 cnja a lvura le:nbra a ca n_ <l ida roupa com qo ~ se orn a va n no iva my .. ti ca <l us ca ntores pa r;-i agn1 dar ao ce les te Psposo. Jft a Ig rc-j I das Mercez, um dils m::i is rereg ri nos monumen tos de arch it ec.:tura reli giosa <la capi ta l, passá ra ha pou co~ corno por en . can to, por um 1 comp leta tr.ins– fo rrn ll ção que todos adm iram E lia tambem a nu os int er val– ]os se ab ria, e com seus bellos paine is cober tos de pó, s ua a bo– bada deixa·ndo ,·asar a ch u va <lo Céo, com as paredes enne (J re - . ~ cidas, as image ns_ abandon:1d a~ em se us velhos n1 cho1'1, e uma vege tação lux ur ia n te ~-e dese n – vol ve ndó no tecto e nas to1-rPs eobe rtas el e tnUS:!;O, attes ta va o res – fri amento do ze l1• religioso qu e lia– vi a pres idi do outr'oni á cons t.ru c• ção de~ te beil o templ o, tão (:!Le io de 111 y , teri o e J e sa nta s ins-p irações . H"j e, es tes ve lh os monument os , af0rin o<; P. ados , re tornam seus a res de fr st}l, e a reli gião conta nc>s ta capita l 111 ai,; dous reeintos di gnos da bel lcza e mages tade de se u culto. O q 11e, pnrém, ma is res phn de ce nes tas dua s Bas ili c:i s, é o espirito cliri stâo, o esp írito reli gioso, que dá u qt ar de vid a · parti cular ás su as obra s. Tu do ahi resp irn, cada ;i li.ar r e~ tHu rn do, cada mold 11ra retocada , ead n ro~ to d : Anj o ins • 1a ll a éio de 11 o v,', alii entoa um cn n– ti co rn ud o, ma s q ue n a lm a póJe ouvir ; a ,·ida pa rece te r vo lt ado n s ve ias gt> ladilS des.:;p;; dous ca _ da r eres de ped ra. A la rn pada , tanto t.e rn po Pxtinc t ll , se ren c– cer,deu di : n le do Tr1be rnacu lo; as abobad (l~ s,i turnas re troa m ·om os cant iros dr1 lit hu q~iH sa .. ~rndo; qup,n opNou e ,;; 1a t ra ns- í.i rmnç?w? O espír it o ch ri stão, q ue pô le enfraqnecrr-se , mas não arrefo ce r de luJo no se io de um povo genr roso e ,·atlio li co. N,l dia 25 d t> fe\.'er eiro ul1 imo o temp l,> res tllurad o d~ Santo A le– Xflnd re foi bento cam sol emni – da de e entregue ao cu lto, offieian- , J o o Muito Revd . Conogo Vig1• ri o Gera I do Bi spado, com ass is– tenci a ,J o cab ido e muitas pessoas grad as da c~pital. Domingo passa do, S. Ex c. Re v111n , de \' olta cl e s ua visita ao

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