A Estrela do Norte 1863
f,- ESTRELLA DO NORTE. E li as sãú C rmaes; ell as i-ã'J de urna clarezq esrlendida. Que quereis? E ' · um facto cont ra o qual nada va lem vossos sr phisma:-; racio·nali sta f. Jesu ~– C hri sto, F1ll10 de Deos, deu aos se us A posto los, a 1io·1nens mor- taes e í rn periei to~, o poJer de perdoar ou de reter os pecctÍdos . Ra ciocinai a perder de vista; q,le importa? O fJcto a hi estfl, iinmovel, inconc u<is,> diante de vós, desa füindo todos os \'OSsus pobres raciocínios. Ma.s esse poder de perdonr ou de reter os peccados não fo i d ndo aos Aposto las para que elles o exercessem á toa , ás cégas, arbi– trariamen te; evidentement.e não. Os Aposto las não pod i am ir pelo mundo abso l vent.lo ou. retendo os peccados, dando em nome de Deos o perdão a uns penitentes; reeusando _o a outros a torto e a direito, po r ass im dizei\ e por mero capr icho, sem exam in arem primeiro o esti:ldo das consc ien– cias; ainda uma vez, isto repugna. São- juízes, cuj ·-l sente·nç 'l va i i-er rntincr1da no Céu; (: mister que procedam com conlte t: imento. Ora, como proceJerenn corn co– nhecimento decausa,como:-:e infor– marem do estado ve rd adeiro da s consciencias; com1> saberem dus peccados que as inancham, qos hab itas e costu ,r.es que as ly– rnnnisam,das penas e inquietações que as atorn,entam, senão pe las declarações do proprio penitente, senão pela confis ão i Lo110 a . r- ' con tis ~ão é net:essa ria. ' Necessaria, isto é, obriga loria para to,Jo~, vede bem ! porque os A posto los não re - ceberarn . ó o poder de pe rd oai· os pP,ccados, senão tarnbe t11 o de releL--os. .l.\'bs se a confi ·são 11 ão fos se necc .,suia e ob ri ,,a tor ia · l)Or 011• ~ ' tn1, se houvesse ou t ros me ios or- d in ari os á nossa di ~posiçã.o para obtermos o perdão de no itsos pec– t:ados , sem dep enúencia dos A– po:tolos, en tü,> tio que se rviria o poder qlle ll1 f's fui outorgado., de perdoar 011 rete r os pet!caJo~ i Est.e ultimo poder, sob re llldo: fura comp letamente illu sn riu . I ria uma pe3soa aos pés dos Apnsto!os, e, se 11 ão f0sse por e lles abso lvi da , recorreria aos outros meios, e perdoada fi caria em menoscab dos mesmos Aposto l.Js . h' iirrpossi\·el. .Je,-us-Chri:<to não era capaz Je dar aos seus representa11.Les !-Obre a terrn urn poder, qu e se – ri a a rada passo fru-; tradu e bur– lado na pi·at ic a. Rl le d isse que os pec~ados fi t:a r iam retiJos ãc: uelles a q 11 em os A postolos os retivessem . , ◄: s tá dito. Ern outra parte ~e lê : " Tudo o qn e vós li ga rd es sob re a ter rn, s~rá li ga_Jo nl> Céo, e tudo o que vos :iel!: li~ardes sob re a terra se rá desl"gad<) no Cé ,. " Math. XVI, 19 . L')o-o não ha ,... . ou tro meio orJin ~r io de reeebcT o perdão dos peccadoi-, de ser– mos desligados dos peccados, se– não a absolvi çâLI dos Apostolos(l), Mas este poder dado aos .A.pos• los, notai ! foi dJdo na pessoa . (1) Dizemos meio ardina.rio, porque no caso d 1mposslbi lido.do do reco~rer ó. confissrto esta. ó su 0 prida. pelo. contricyfio perfeita, a. qual ainda. nssi~ env~lvo o ,·oto de rece_ber o s11cmtnento do. ' peni– tencl!\ quando for poss1vol, como notam O ti _ logos. s 1eo
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