A Estrela do Norte 1863
• 82 A ES'l'UELLA DO NORTE. vençã.o popular e de ditadura, de franquias e decentralisaçã.o. Os nossos homens de el!tado não teem princi pios fondamen taes, nem a nossa imprensa tem doutrinas do– gmaticas ou fundamentaes. As crenças politicas estão nbrifo,. das e scepticas, porqne está n bn.lndo o governo patriarchal da familia ; e o governo patriarchal da familia estú. abalado, porque estílo abaladas as crenças religiosas, porque a fé está eivada da duvida, e porque a duvida é a fraqueza, e a fr!\qu ezR é o anta.. gonisrno da virtude. Temos profunda copvicção de q ne ns opiniões errndns que temos a res.– pai to da situação flCttrn1 de RomR. e do Piemonte é pelA. ignorancia que temos dos princ· ios e dos íacLos. Desconhecemos a io IX o d ir l1i t.n ue administrar o pntrimonio da Igrrja, e g11vernnr os indivirl11 ns <]_l h.: csti1o adstrictos a es~o patrimonio, e reco.– nlwcemos a Victor l(mmnnnd o rli..– roito de usurpar thronos 1 cnnfiscnr povos, espoliar os conv~n.tos ' e a~ jgrejas, encerrar em prisões a bis pos e nobres, qne não bater:-lm palmas no conquistador ou sn do e feliz. Deplo..– ramos os subditos de Pio · IX, q11e vivem oppre~sos sob 1\ tyrauni,i pont i.– fical, e no en lretooto Pm nossa c:1Ra compmmos e vend emos gente l)llpti~ sada. Exprob_rnmos fi poli cia ele Ronrn tomnr medidas contrn os rev(l ln cinnn•· rios mi-1s em nossa caim esta1110R exp~stos a soffrer f\ dr.8füitR e mres,· taçt"i.o elo ultimo elos inspect~r~s tle q unrteiriio, ou dos â scaes murnc1paes. E de que provém isto_? . . Provém da ignoranc1a; <los prrnc1,. pios 0 da igno-ranci&. <los factoei. ( Oontinuar-se-lia1) O OHRISTÃO. A Religião paga ao Cl~ristão muito mais do que este havia per- did(i: ell a o ex ,dta a u ma pEi:r– feiçfüJ, que o . põ? t" nto :i cim: dos A,nj ns , quanto os tr iumpho~1 da virtud~ sãc, superiore. a uma inn ocen cia p~cincêl e sem cum_ bates . Sustentfldo pela ~rnça Di_ vina não ha prore n. ão vici os -t qu e 11ã > possa vencer. Í) ' ixem de me f.. dlar em nn – tur ez ll corro;npid.1 ; pnis eu não vej o, nem querP ve r mai s cio que a nature:,rn rep 'l rada e re. plan• decente de /! lori a. A Fé me ahre o Cén, e.-;c\a -– rec·e a minha ignora ncia , fi xa as :ninhas in r et·1 ez -½s 1 di ssip it as som– br ias nu vens que tn e cert:a va m ,1 rn~ãn, e enche- a de uma tn rren~ IP. de luz. Após ella nrn rc ha a Espera11ç •, eterno enle ío da vida e 11rn a \" el co mp an heira dn amor. Crer, esprnir, am ar: eis toda a Re ligião. Nenhurn sacr iíi,: io é custoso n q11P.1r1 e51á certo da recomprn– ~a: to do~ os deve res : ã I doces para quem ama. Ama i e fa7.ej o que qui7.erdes ( dizia nin P a– dre da 1!.! rf'j;.t ); e a razão é por_ que qu em ama não t ' m outra von!ade l-cnão rt e.lo ob,i er;lo am r1cl o. Oh ! lei de amor, lei s11- blime, lei ::idora ve l, o q 11t• não obtens t11 dos ve rd adeiros Chris– tãos ! E ll c.-, a exemplo c.l e !-eu Mestre, pnssnm pefo mundo fa– zcnuo bem. Umi-i Ci!l'idade Íltl • mensa, como o mesmo Deos que lh'a inspira, anima todas as suas acçõei::, occupa touo o seu pensamento, fecunda todos os seus sentimentos. Existirão elles para si, virerão unicamente para os outros ? V:ede; corno elles voam •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0