A Estrela do Norte 1863

o 68 A ESTUEL!,A DO NORTE. Jampreias; pe ixe do mar muito raro. DPpois de ter vindo á mesn um grnnde numero de igu a– r ;a~, serviu -se um prato co be rto , no qual os conviv!s esperavam ve r ti)!;urar a<; lampreias. Porém, quando se tirou a tampa do pr1;1 - Rifas generosos que passai-S no mwi!l,o a fa zei· l.Joas obras, fia por 1. 1 en,t1i,i-a em. vossos prazeres 'nada 'mais doce e mais consoladvr do que acudir a ·miseria? ( Extrallido.) to, em ve7, de peixes virnm neL 'rRlUMPHO DA PROVIDENCIA. le algy_mas qioedas de ouro . ~:nlão o nego~iante d isse a seus amigos : FACTO HISTO RICO. - Os peixes, que eu ti~ T inha o Padre Brauregard pré - nha promettit.lo dar-vos ao j::in- gado em uma das l~rej1:1s da Ca– t cH, custam este anno trez ve~es pi ta l (da .França), e, na fó rma mais que o costume, por serem do costume, attraliido um nu rne– excess1vamente raros. roso audito río, e o seu sermão A am bição de vos offerecer um era a respeito da Providenc ia. prato d ell es ter- me-Il ia le\'ado Vol tando á casa, ma l se ha, ia a . íaze r uma grande despeza ; dPsp ido para ·repousa r de tanta as Jampreias hoje custam 4$!. fadig-11, q u,1 ndo lle dissera m que Lembrei_me que na vill fl l ia urn desco n hecido lhe que ria fo i• u1r. pobre trnba lh.1dor doen • la r. O Pad re apen;is muda de te com uns poucos de fi lhos ves ti do, e is que se lhe ap rese nta e nã,-, tem pão para comer: O um homemj que! pe lo l'Xteri o1· dinhei ro qoe eu gastaria em um e p(H suas maneiras , dava a res prato de lamprei as seria bas- de ser al~um art ista. tante para dar de comer a esta Q,ue quer Vm.? pergunta- lhe familia por mais de se is mezes. o venernvel prégador. A~o rai meus amigo~, se teimais Fa ll11 r por um momento com em querer comer deste' peixe, V. Revma ,j responde o des. mélndo-o comprar ; e serft irnme• conl1ecido corr. 'Voz tremu l11, diat.a:11ente preparado e servido; e tão turuado de semblante C' Ue mas, se pelo conlrarioj consentis excitou a atter.ção do bom Pa– er!i qu e enviemos o dinhe iro que dre. elle haviri de custar a esta in- De mu ito boa vontade, . d iz. fe li:1. familia, dar_ vos_hei excel- lhe este ; estou prompto a ouv il – Jen tes peixes do rio. o: então houve entre elles este ';rodos os convi vas applaudL dialogo: ram a propo sta d1.1 seu ·carita_ Anista. -Meu Padre, acabo tiv-o ho ·pedeiro. Todos Rjunta- ago ra de 011vir o seu sermão. ram urna moeda de ouro ás que Fallou V. Revma. rom excel– estavam dentro do prato, e deste lentes palí.1vr11s em lomror dos modo ficou o pobre jorna leiro ao beneficios da Providencia; ma, Abrigo da mi seria por muito declaro-lhe francamente que ern tempo . - nada di sso cre io ; porque -para

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