A Estrela do Norte 1863
A ESTRELLA- DO NORTE. 67 lhi . te profanação? Não, não pos - ria regosijar-me com a vista de so confiar a mãns mercenarr ses- tão m~1ra\·ilhos:-is cousa -, mostra– tas proph e tie;;is p:-iginas , qu e tan- cfas hoje pa ra sa ti sfa7,er a curio– ta,- ve7.es tee rn con solado a pobre sidadf' e os desejos das criiinç:is. jnfel iz. Quer0 conservai-as reli- -Pobre Igr1ez, interrompeu tris– giosamente, e lhe mostrar assim temente Ernesto, qu;rnto me cus– quanto é sag rado pa ra mim e~te ta dever rec mrn r - t6 o que me pe--, objecto de sua con:stante ·venera- des ! Só Deos sabe até que ponto ção. eu ser ia feliz, . e pude. Sf' fa :1.er E odavin, proseguiu elle vol,- algumas compras para minl1a boa tando a seu prirr.eiro pensn mento, irmanzinlia. não te nho mai~ meio al gum para Mas, isto me é rndado e és tão lhe procurar o que ê tão nece,;sa- pru dente qu e não te affiigirãs. Ago– rio para :-i sua cura e conse rvc1çào. ra devo impor - te uma ·nutra pri– Es í.a B iblia é~preci osa é verdade, \ ação ::iinda: não p-ódes sa hir es– mas a vida de minha mãi não -o ta tarde, menin a. . é mais ainda? Posso hesitar nesta · Eu mesmo devo ir dar uma incerteza? volta, que te as~eguro se r bem Me qu ererá·mal, esta sa nta mu- penosa , Igne7.. FicHás velando lher, por te r esgotado todos os re- fi o pé de nossa cara marnái, por•J cur;;os para ve l~a torna r á ex is- que nã0 podemos abusar do obse– tenci a- ? Para não ser ella arrelrn- quio da i-;enhora Mflt'gl;lrida: ella tada a nosso ainor? se mostrou tão dedicada por nó~, O amavel joven, como se qui- quando estavama s ;1meaçados de zesse dar um ul timo olh r; r de perder ag uell a que nos deu o ser, adeos ::\ seu li vro, o abriu Rinda e qué devemos mostrar a es ta boa leu es tas palavras : 1nulher qu anto apreciamos suas " Bem aventurados os que sof- bondades, não a incommodando frem, porque elles se rão conso- inutiltnel'lte. lados." A menina Ignez cohformou-se ·No me.;mo'instan te entrou uma da meibor vontade do mundo, e menini:1 que tinha de id ade pnu- foi assenta r--~e na cadeira que r,o mais on menqs ~ete annos. seu irmão acabava de deixar. Nada era mais delicioso que e~ta Ernesto tomou a 'B ibli ::i e sa– lour~ menina, de doce sorriso hiu depois de ter ahraçad o ter– Approximou-~c affet:tuosamente name nte sua irmã. do moço e disse-1 he, com uma voz ( Continúa.) carin hosa : -Ernei-to, permittis~me ir com a senhora Ma rcrarida Yer as boni– tas lojà s ? So~os tão pobres qu e a mamãi não poderá dar -nos umas fe stas ( 1), mas ao menos qu e•, (l) Pre~entc de N'nlnl. OS PEIXES RAROS. Um inµ-lez, rico negociante, con\·jdou alguns dos i;:eus arn i~s a jant.ar na sua casa de campo. Queria, dizia el le 1 reg::ilal•os com •
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