A Estrela do Norte 1863

62 A ESTRELLA DO NORTE. tes:quieu ( aia e.l o Re i de Roma), cuj :s r,arüS virtudes e a lta piedade ap r·ec iavH , disse -lh e: -SPnhora , ahi vos entrego meu :filho, de quem endem os 1festin os d-t F ra nç ;t e po;·ventur;:i os da Europa inteira; fdzei -me delle um bom chr istão. A lguem tornou a l ibercl~de de <::orrir; para quem vol1:.L s e lof!O ngastado o soberano, dizendo-lhe: -Sim, senhor, sei o que es– tou fallando i é ;n ister fa7.e r de meu filho um bom <; bri stão; que de outro modo nunca fora e ll e bom Franeez. O MAIS BELLO DIA DA VIDA. A::SECDOTA. Os meni 1fos que ft p rimC> ira ve,r, se approx imam á ~agrada Mesa costumam chamar esse dia o roais belln dia da sua vida . Urna jo , 1 en de Pa ri ~, C':hamada Le– ca rn us, tinha commung:-\do pela primeira vez . E is qll e uma pob're -v iuva se•lhe l,rn ça ao· pés, pedindo– ]lre mi:.::ericord ia para 8i e para seus fi Ihos. -Senhora (exclamou a mi:.::er:1) 1 es le dia fo i mui fdiz para Vrn ., e reCU!-aTft repartir cornmigo d1-1 -su:t fel icidade, sendo menof, dadivosa para comnosco do que Nosso Senho•' Jes·us Chris– t.'o para com Vm.'? - Senhora ( respondeu a meni– nn - enternec ida ), ne ste momento nada vos posso dar ; ,nas esper11i um pouco que eu j á vo lto . · Correu immediatamente ao pai, e, lançando-se ' em seus aqu i Vrr. . tem . dadn provas do mai or amor e ternura ; rn:1s. hoj e é p reciso qu e rn c faça url'l fo vor mais as~ignalado, rasgo de hond ,1- , de sua de que depende parte du minha felic idade. - Que qucre~, íilh ·, minha? Não te acanhes ; pede_me, que tudo te d -uei . De que preci ·, s? Ex– plica- te. - Preciso que Vm. me con– ceda j á lllfla pen ã o v italí c ia d e ·400$ :rn nuaes sobre o meu dote . - Que dizes, menina '2 P ara que q~er·es essa pen~ão? Nada aqui te fa lta; todo· os hens desta casa !-iº communs: para que que _ res que desde hoje se separem? - Tenho razões, -senhor, pr1 ra lh'o não di?:er pol' ora ; mas a ne– cessid"Hdeé urge nte, e o meu co ra– ção não llr e póde resisti r. Não me nPgue; paisinho, esta fll('l'eê, pcln amo r que sempre· me te\·e, e, se i~~o não basta, pelas min has la_ !!l'1rnas . ..., Fo i as~ignado o donati\·o. ' A jo\ 1 en Lecnlll tl S p~rtiu _11nc iv!-a, e, tn17,endo a viuva pela mãu a seu pa i, disse: - Sen hora, j:t pc~so dispor de 400$ annuaes: meu bom e \·i rt uo– so pc1i, que aqu i vedes:, foi q11em m'os deu: eu voLos dou t::unbem para vós e para vo:ssos fü hinll os . Este é com •effeit.o o mais bello dia de minha vida. · · (Extra/tido.) CANTICO J\O SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA SAX- 1TISSiilfA. Em qualquer trihulnção, Na m:üs cruel n~onin, brnços: · • - O' meu pai ( d1ssc_lhc ), até • Oh! quanto vn.ler-nns p,íJc O cor:,çiin de Maria !

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