A Estrela do Norte 1863
GO A ESTI{ELLA DO ~ ORTE. Dep0is de 1;rn dia todo cheio de ig11aes beneficios, cliega a noite , mas não o re pon o. Na ho:-a em qn~ o µra7. er ~s chama aos Pspect.icnl n~, ás fostas, corre~ fie a toda a pres.,a ú. ca a do ministro , agrado, n rn h ri sti'Lo chega aos seus nltimns mori1ent.os , Yni morrer e tal– ve7. de uma molestia cont.igiosa. Não i m,porta, o bom pnstor n ã0 cleixar{L espirar a s ua ovelha sem adoça r-lhe n. agonia~, em ce real-a cJ as consola – ç õe. da esperançn e da fo, sem orar no seu lado :10 Oeos qne mcrren p11r e lla , e qne lb e dá; neste momento, um pr.nhor certo ele immo.rtnlidade no sacramento ele amor. Eis aqui o Pa– dre; eis ª'lui, nRo tal qual se com– prnz ft vossa nversüo em fignral-o, julgando p~r algnmas e.1:ccpçõcs es– condalosas. 'tnas tal q1ial existe real– m ente nn m eio de nós . (E-ctr'r1hirlo .) O SERMÃO. Uma arvore t~m raizesi tem troncos, tem rnmos, tem folhas, tem varns, tem flores, tem fn1t os. Assim ba de , ser o se rmão: lia de ter ra í:;,:es for trs e solidns, porque há de ser fundado no Evangelho ; ha de ter um tronco, porque h,t de te r nin só a ~s11mpto e tratar uma só mot e rio. Deste tró nco hão de n n~cer diversos ramos, que são diversos d íscnrsos, mn s n;i sciJ os da mesma ma– teri:i, e .continuados nella s : esJcs ra– mos não hã o d e ser seccos, senão co·· _ be rtos de folha s ; porqu e, os di ~cursos hão de se r Yest idos e ornados de pa– Ia vrns. Ha de ter esta arvore vani s, q nc são a rrpreher,,ão dos Yícios; h a ,!e te r ilorrs, qne ã o a~ sentenças, e, como reu1a te de tndn , ha d e te r fru– toi:, que é o fr uto e ~ fim a qn e _se li a el e orde nar o sermao. Da rn::111e1ra que h a de ha ve r fr uto , ha de ha ve r flores, ha d e have r varas: hn de h ave r folha s, li a de have r ramos ; 1~,as tudo no scido e fnndado em 1 um so t ronco, qne é urnn só mate rin. · Sc tnd o _são tron cof', não é sermão, .:i ,nade 1ra ; se tt1do são ramos n ão é sern1,:j_o, são maravalhas; se tudo ~ão folhas, não ~ sermão, são versas ; se t ndo são vnra~, 1ürn é sermão, é feixe; se tudo sã1., ffore!l não é sermão é rn – malhct.e. Ser tndo frutos , não póde ser; porque não h:.i. frutos sem· nr'lore. Assim que nesta arvore, a que pode – mos chamar arvore da vida , ha de haver o pro.veitoso do frnt.o, o form0s0 dns florPs, o v igoroso d.is varas o vesti– Jo das f,1lhas e o estendido dos ramo ; mns tudo isto nnscido e formado de um sn tronco, e este nilo levantado ao a r, senão fundado nas raize's do Evan– gelho. E is aquí como h ã o de ·- ser ns sermões: eis aqui como não si'i o. E assim não é muito que se 'não fuça. fruto com elles. Padre VrnrnA. BOAS RRSPOSTAS. Argumentando u11 1a vez certo Mini 8tro protestante contra o celebre Chev~rus, B ispo ,·alho– lico (!Ue era então de Bo~. t.un ( nos Estados-U ni<lus.), lembrou'-se aquPlle· de reunir em abono àe sua t.hese grande cópia de textos da E scrip!lm1, cada qual mais disparatado, ~em nexo, Jos quaes liavénçlo conclu ido o qu e q tter ia: - Que tende.<J a rcspomler a isto í exclamou ufano. Sem abalar-se e com t.o do . C> 11ssento e desenfa·do torr.ou_Jhe 1'ssirn o P relado : - Senhor Mini stro pro~estante, não les tes na Escriptura que Jn– da,s se en forcou. 7 Pois ta.mbem lã. se ncha esoript'o : -irle e fazei o mesmo. Os mais val en tes r-aciocinios não valem a hofctaêla que desan– <loil certo <lia orna forn1o sa mão
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