A Estrela do Norte 1863

58 A ESTRELLA DO NO.KTE. 1 os sac ramentos a mu itos moribund os, fontes, e logo a terra cnb rin estn vi– q ue, devorados pelas f., bres peroiciosu•, cLi1 \-iu clii sede dris rique:tus. arquejavam estendidos em uma este1i..1 Plant ámos urna cruz de páo no sob O teclo <l e pullTa cnfumaçada . " fun eb re comoro; cantavam as aves, e Voltemos á missão, repetiam ell es a~ vnga 5 se e tend iam moll e1nentc nas muitas vezes. Parlamos depres~a, pa)J a reias da praia, . . repetiam os meus Indios. . , Chorava a cjesd itosa v1_uva; o me ni no Aprestei logo tudo par~ ~ partida, el e pei to apenava o s~10 esgo ta?º el a fretei u rn a canô.'.t , comprei vive res, us mãi; ell e t[l_mbem chorava, pobres111 ho ! enfermos embarcaram primeiro : tod os mas de fome . prornmpiam e in al egres exdnn~ações. Ven do 1~1eus Indi~s _tão emag recidos , Os extrabidores de gon ma fi zt ram e tão aba11clos, en d1z1a comm1go: todo o passi ve i parn impedirem os - Havemos de tratal-·o~, e, em poucos tapuyas de seguir-me, mas ba lt.l a<l os dias, voltará a sa nde com a aleg ria. E sra foram toJ 0s os se us esfo rços e nós par- cle<:epção de. a lg uns servi1 á á fe lii.:i - timos sem emba rgo de tudo. dacl e fu turn uo's outros. E ra ao roni per da al va j n notllrezn Depois de ·a lg uns dias el e viagem adormecida sabia de seu lor por ; a g u_n- chegámos á mi são; o subdelegado no1» riba, a saracnrn,>- o, japyim, os pa paga ios recebeu mal; os Indi o:1 cont ttram suns mudavam os prime iros • nrrebóes do rnise1it1s, e a aldeia ficou impressi ou ada clü1. du rnn te a lg uns lli as. Todos os écos • da flo rest,1 t!oham Trez In ~lios morreram al guni tenwo tlespenado; canta vam os rcme_iros, ~ depois el a uoss· chegndn , 11i 11acl os pela eu, <1sse ntado rn.1 próa d a v1gdcnga, feb re e pela Lt ydropisiu. scismava e orava . U m domingo preg uei . ohrc os iu- Jlá o seri nga i sr perdia ao longe ; c'o nvenientes de deixa r a ngri c:dt ~ra a sombria vert.lu ra da flore ~u se con -· pa ra ir elll busca de u11.1 trnba l11 0 mais fund ia com o azul do honsonte ; u111 lucrativo, po1 é1i 1 ioccrl o · ti ve to,los o~• dos me lls Indios enfe rmos f,.;i tomado braucos; contra mim; m~ os indigenas elas anci~s da agonia. nie cotn prche nderum e as rgças to rna- Agonia doce do homem cln fl orcstn; ram -se a clllli vu r, 1 e a missão, povoacht em seL1 u.eli rio sõ fa ll aya J e caça, _de de la,vr:-idores, to rnou-se flo resce nte. pescu, _de ~ecl:in_s, depois_ <l i ~in l; ~ 11 ·o, E m <l ez'annos pude fuzer :le um Io– de olll~º · Sempie O mald ito our o. l bic ga r out r'orn deserto uru pcL111e110 oasis 1:1esqu11. 1 ho ! ;~ ~e ~rns ha um a nuo lhe sob re o qua l Deus derrarua mai s espe~ <.:on hec1a o, ,io . c-1ulme ntc os ru iosdo seu so l ea abn n- - Fu llei-lhe de Dcos j seu olhar desfo l- dancia <l os se,1.1s orvnlltos; oude a terra, lecid~ e já embaciado pela_ morte pa.. fecundaJa pelo suor do lavrado7; pro– recen animar-se ; suas . maos lren,ulas d uz o a limento dnqncllcs qne otur'u1 a se cnt¼aram sobre o peito_; dei- lhe _de vivi am nos bo ques, expGstos ús iu tem– novo a sagrada t\b olviç~o, e duhi ª peries das estações e . aos dentes dns pouco sua alma, t.l e~tacnncto-~e branda- feras. mente Jo corpo,· fo i repousa r com sua- A cnlt nra ton:ou o Indio amigo do viddde no seio de Dcos. solo; a agricultura feiro ddadão, arn i- Ab icámos parn a µ laga, 0~1de cav~- goda ci_vil!s~ção. mos uma fossa á sombra dos c1pos O pnnc1p10 des ta nova ordem de floridos us a vcs nos olhavam espan- cousas foi uma crnz fi ncada no deserto tudos e' os u rn bús sondavam com o por um pobre Sacerdote. olhar n profuntlidade fossa. . {! m~ cru z sal vou o m~.indõ i porq ue Sepu ltámos o finado em uma e8 le1- razao ª. s~mbra tlella nao prospera ria ra de junco i recitei o oflicio dos de- uma m1ssao ?

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