A Estrela do Norte 1863
54 A ESTRELLA DO NORTE. Jest.o; Bem lop.2e âe tirar glori a do immenso thesouro de conhe_ cimentos que possui a, não· quiz j árnais escrevC'r sobre as linguas, sohre as analogias mysteri osas que existem entre ellas, e que ningaem, todavia, podia expor e de s;cobrir como elle. Muitas vezes conversando com elle lhe pedi, rogu~i, suppliquei ce- - desse aos justos desej os ' de seus admiradores, e publicasse o res ul– ta.do de seus i m mensos estudos. Emfim, no anno que precedeu sua morte, e,m 1818, me di ss(;' elle que tinha esboçado ' um quadr? comparativo das pri nc i_ paes línguas semíticas , chamiti_ cas e j aphethicas, mana11ciaes communs de onde teem brotado todos os idiorrias, com ~e us dial e– cto s mais ou menos co nfvrme.s pela nature~a, os sons ou sign i– ficc1ções. A este quadro tinha junto um pequeno e fa cil me– thodo para se aprender e gravar na memori a um grande nu – mero de lín guas , a ind a. te ndo pouca ana log ia ent re si (1.). Não se i em que mãos ca– h ira rn estes preciosos escripws ; ó quadro sobretudo tivera ma_ n ifos tadoaoset hnogra ph os os mys• te rios da palavra humana, roio di vino- com que o Ve rbo eterno ,a lu rn iou a intelligenri a de nosso primeiro pai, e que, sahi ndo logo dos lubios deste , tornou- se de al- gumá sorte visível pela escri.p tura. Es te quadro otferece a compa ração das palavras , dos rP od os, tempos, ra ízes, ern uma palav ra, toda a construccão e como a alma da lin- ·guagem. T alvez será elle o pre_ cioso laço que reunirá as dua s es – co las ·que di videm hoj e os lin~uis– tas : uns, ju!gando ach a r a a füni-· dade das linguas nas palavra~, outros na gra rnmati ca. Ta lvez 1-e– j am necessa rios os dous methodos pa ra chegar a um res ultado agra, d:n-e l. O.~ Bolonhezes não du_ ,rido que levarão a peito susten– ta r a glori ~ de sua illu st re cida– de, e, marchando pelos ves tigios de seus avós, le va ntarão a seu sabio conci dadão um monu_ rr. ento des tinado a eternisar sua memori ;i . De ixe ri, aos tri umv iros da Repu blica Romana a vergonha e o oppL't brio de te r enterrado o o- rande homem sem honras e pom- o , pas nas sep ultu ras, de Sa nto Ono- fr e, on de a sombra do r asso se · com move u em vão com este ul– tr11 ge. Morreu o Cardeal em 14 de ma rço de 18!J.9. En tão não tinh a a Repuf.Jlica Romana c:ue lutHr co ntrá o va lor fr aneez. 'rodos os dias os jornaes estavam cheios rle expressões resonan,tes ; não fa ll avam e ll es sen._âo da grandeza, romana, ela civilisaçüo avançada da R, publica , estim,utarde de toda virtude, bemfeitoro <.lo talento e do genio ____ E t tingiie_se. c1qn_el- (l l O· sr, 'S, Brcscio.ni corri,,io. as pron s doa- R bl to onpitulo, quo.ndo recebeu n visYti> ao sobri nho do le astro bri Ihan te, e a epu ica CardeaJ. , Tocado du. ndmirnç1ío quo oo.ut.or do. R e- não se inquieta mais do que se, p ublica Romaria professa. á. memoria do o.ugusto defunto infor mou elle, reverendo pa.clre que possuia, se tra laS'Se de Um j 11 fi mo ca racter, os mo.ndscriptos e?ª lryro~ polyglottas de l\{ezzo- T - ' • e, . . l fanti . Os verdado1ros 1~ah anoe saberr.o com prazor Nao recebeu o celeb1e nl dea q ue estes pre,cios,os oscr1ptos n ão podiam ostar eu~ - honra ala:uma fu nebre, e pouco melhores IDiios, ...,
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