A Estrela do Norte 1863
' , \ . j 1 • 1 , A ESTRELLA DO NORTE. 1 53 Re rn usat, pe Humboldt e tantus out ros pl1_il ologos , em comparnçâo do Ca rdea l Mezzofanti, que em 1846 não ~ó c0nheci a a fundo se~ ' tenta e oito lingu ;. s, 1r1ns a. fa L lava correctamente e as escrevia com elega ncia tanto em verso como eo1 prosa? Nomeado cor! ~er va dor <la bi – blio theca do Va ti cano, veio ha– b ita r Roma . Então seu prazer, como di~ia ell P, era ajudar os es– tud antes ela Propaganda nas com– posições, em verso ou prosa , que recitavõ'lm na sessão polykfott a da Epiphania . Esta solem ni dadc Jitteraria transporta de admiração todos os e stra ngeir0s que a ell a assistem . Offerecendo, como uma ii'nagem da I7reja Catholieá, que, aj~dadu do Esplri10 Santo vi~•i– fi tador, póde só fazer cantar em todas as li uas do Universo os lou\'Ores do Deos que creem todos os povos e Je seu filho J esus 1 cujo sangue a todos re_ miu. Corrig ia o Cardeal a s com– posicões dos e st ud a ntes que es– cre\·iarn em mais de cincoen– t a Jinguns ; e a prompLidão que elle tinha de cor ri gir os pensa_ n:ienlos, o metro, ou, a phrase, faz ia crer que tratava- e de sua Jingua materna. Acabadas as correcções, chamava os es tuú antes um a um, e os exet'cita v& para asessão publica, soore tudo-quan– to á pronuncia . Aquelles que ti nhâm entrado de mais tenra idade para a Propaganda, ellc lhes-lem– bra va, com a b on dade e a pa– ciencia que o disti ngu iam , as re– gra~ e as cade ncias d1 língua nac1onul. r Telle perdeu . a P ropaga~d a. um pai, um bemfeitor, seu toa is bello oroam~nto e sua gloria , ma is pura. Nin~ue m jámais fa– r~ tantos serv iços á academia de meus caros alum nos 1 ninguem il lnstrará tanto como clle es ta bell a e fecúnp.a ins ti tuiçã9 ! C a – ros alumnos, vó , a ,quem e u a rno com u111a afl'e ição , que: o af,L·tamento não tem podido en– fraquecer, nunca acha reis tlm, t al pr~t~ctor. Ou lrns vos iniciarão nas virtudes apostol ica.s, ou tros vos amarãor e eu mesmo vos tenho amado e vos amo te rná – mente! mas onde ac har- se _h a um Cardeal Me~zofami ? Curno · 'um brilhan·te me teoro, .elle apa– r.eceu no hons0nte, e l?gP su_ rniu-~r, deixando a trás de si um traço luminoso na memori •; 7 a li! mui fraca, de seus contempora– neos, a ouem foi dado admirar • 1 ' suas virtudes e seus talen os . Ah! espero que Bolonba 1 esta e-idade fpcunda em ill ustres e no bres corações, tn oradc1 de todas as scienqias, lev,rnta rá logo um monumento ao ma is admira ve l dos filhos a quem a Italia <l eu a vi– da, ao homem o mais admiravel que a terra viu nascer, áque lle· que talvez não lerá jàmais seu, igual. rfodos ,os principes, os re is, os imperadores que, cm ..:eu tem– po, vieram em Bulonha ou em Rom~ , tornavam, vrazer em l he testemunhar s ua admiração ; to_ dos os estran &-eiros o vi it avam; os mais sabios da E urup::i, da Asi:i, Ja Áqlerica o consultavam como um orac ulo : e entretanto sempre foi simples, humi lde, . brando, mo..
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