A Estrela do Norte 1863

10 A E::S'rRELLA DO NQ.RT ill. Estes episodios, que iremos dando sem ordem algnma methodica, e corno nos forem acudindo ao bico da p en– na, são extrahidos, não precisamos ~el-o, de Historias anthenticas do nosso venerado Pontífice, e por mais numerosos que elles sej am, não repre~ sentam senão nma fraca parte dos <la de receber em sua casa o Viga rio de J esus Christo, e a vi'!a esperança que enchifl- SPll coração, pensando que ella ia poder alliviar a miseria de seus filh :is, a cnmmoviam tanto que ella só pôde chorar. O Papa e um menino. .,, netos de caridade e·dedicaçâo de que Roma t em sido e está sendo todos os tlias t estemunha, não fall ando el o ou– tros muitos que o Santo P adre sepul– ta no seg redo , e que só se acha m ei:-cri – ptos no livro ela vida. Um menino chegou-se um dia ao Summo P on tífice : Uma visita. Pouco tempo depois de sua ex•llta– ção ao supremo Pontificado, Sua San– tidade, em simples h abito de Eccle– sinstico e acompanhado de Monsenhor Corboli, se apresentou em uma das ais miseraveis habitações de Roma, e servia de abrigo 11. um,t desditosa milia, compos ta de nrna pobre viu– de duRs filhas de idade ele q ua– ze a dezoito annos e ele dons me- os. ueria o P a pa certificar-se po r si erdade das informações que lhe am sidu dadas, e que uns affir- • ser ex actas, eontros negavam. posição dos factos era por verdadeira : bastou um. olhar sto vi sitante para compre– toda a extens:i.o da miseria, e ixar seu coração condoer.se paixão. Deu sua b olsa a esta familia, e tomou me~das para então em diante novos soccor- fosse m adll1inistrados com t o– teza. e que o San to Padre se con– m u:n olhar para apreciar eria. E lle não q uiz i nter- soa alg uma • • •• e q uem é respondido ás suas pergun- gada as duas irmãs mais ham lançadoa seus pés uma só palavra. 9uanto á ·felicidade tão rnespera. - S ei l lt el Pav a (és tu o P a· – pa)? disse o menino logo que se poza seus pés . - S im, meu fl.rni g uinho, son o Pa– pa, res pondeu Pio IX. Então o menino se pôz (\ chorar cli– zencl() : - En não t enho mais pai ! .... - Consola-te, men filho, replicou o Summo Pontífice, t t rá s em mim um pai. E loo-o deuordenspara que o pobre or ph~o~inho fosse conduzido e admi t– titlo á sua custa em uma casa de educação. Gomo é bom si be1·em os meninos a sua doutrina. Outro dia, Pio IX dirigiu seu pas– seio para o campo romanu, além da porta de S. João de Latrã o, e tendo apeado da carruagem em um logar solitari o, encontrou uma cria nça, que trazia aos hombros um p esado t óro de madeira. Ch amou-o o P a pa, e t end o-o feito arrear o seu fardo, perg untou-lhe de que pa r?chia era, ~e ia _sempre ~o cate– cismo fo ito pelo V1gano. D epois, S ua Santidade in t errogo u-o sobre os mys – terios da R elig ião, e como o achaase suffic ien temen te ins truido p a ra a sua idade, deu-lhe elogios e muitas peçRs de ouro_ l?ªra seus pobres pais. Corno não ma contente o bom me– nino e que parab ens se n ão daria po r ' ter ;prendido bem a sua dou tri na ! Co os Judeus. Ha em R oma um quarteirão exclu-– sivaniente reservado aos judeus : cha•

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