A Estrela do Norte 1863
=====--- -------~-- ---·- - - ma protecçlo é uma \ ida liem tri~te; t·r,, iweci~o atn:d-os (on1,_i 02 air a \º:1. su a n1üi . .. Escntn_, afé agora le nho qtwri o dar-\·03 páo á todos. ar;:; nosso~ tr0~ filhos e- a. ti ..... Daqui 0 111 diante espf.'ro que terei a foli ci– dade de o g1,nha r para. cinl:n ! Ad~o;: estlls crranças e tenlwmos-111" :im ,1·. Que dizes .í is~o? .Falia. ~ i.io c.; tá-; por i.;to ? _ Eu creio que sim, por'luc 11;e abrn ~·:i.s .. . . Yai bu$cal-cs. - Sim, diz clla, corre\ndo as corti nas elo leito, all i os tens. Pobre gente, humildes chrs/t'ios, Deos tcrÚ, 1·nscript(! o vosso nome no livro da vida. 413 .Se omos inclinado:; á pregui9a. cm cn– a,nça~, e se os noB~os pai~, e os nossos mestres nô~ não casligarcni, lor11ar-nôs– heB1os 1uuit~ mais preguiçosos ainch de– pois dê grn11Jes. Do rn es:11 0 moda na es– cola, se não quizcr- mos aprender a ler, a e~cren·r, a coutar, pr; rq11e isso nôs eu-· fada,; u:1 offit;urn, no cscrip tori o, náo que – remos ap plai1rnr a madeira, ·ou raspar o papel, porr1ue 11ão esta.mos Je bom humor. O ra, como o llinheiro sr, niío ca,·a, como nlío trnbal hamo~, soffreremo~ ; sendo pre– guiçosos 11inguc1n quererá. nnda comnos– co ; 111~gne.11 tcd. ncccs~ icbde cle;:;ses grnn– clc,s vadios, qnCJ battem CO ILI O um relogiu q em Bem àma melhor <!!a~ti;;e. uma pancnda, de ml'ia cm mci,i hora. e por fa!t:t de traha lho, :iperlaremos n Lar– .Aqui e tá. um pro\·erbío sing 11lar, Jit·,, ccr- riga, ot, talve;: obri.~ados peh necessicla– tamen~c algum 111Cllino, quando ler esta de, faremos o que uúo qncreriarn0:3 fazer, fol ha ! é u111 extrnv:igante modo ck amar ! roubaremos. Por miuha pttrte declaro rpm prefiro ou- Et~ aqt1i meus bons arni o-os, o resnlLa- tro, n bem se vê, Sr. rcd..ctorc~ ( 11e já. do de um de no;sos defcit;;, a prrguiça; náo c,;tnis scnt11do np lrnnco da:, ese(lb$, e nalla seri a maii; f,tcil do qu:i mostrâr nem estai~ já em idade cfo s.,erdcs ca.,tigados. 1 c,itleulemé te qne o mcsruo acontece com K::to vos enfadei~, meu juven lc·itor ; ~us-1 Lodos os outros. . tentamos o no~so proverbio. o~ proverbio;; E' pois llfl.;so m:.ior inte rrsso sermos são a sei011..Ci:1. das nnc;õe~, e este 6 o mais eJrregidos ck :10sso~ defeito~, Jo mesmo snbió de Lodo3. D_ai-Bos toda a n.ltenç.ío. n10,l0 f] 1w KO inos curados cfo nossas ~ufor - Se li,·e~;:;eis um dente que Y 03 docs,w millad ... s. Ora, f!LV!m qu er os fin " npphca. os niuito; mlf:i. dessas terriYeis raízes, que meio.,. I'0r co:.is!.'qucncia se os vo~sos p: i.is, não deisam dorm ir de noite n em de di a, vo,sos me.,Lres, depois de Y OS h:.v cr'llll acbariris máu q:1e um d'l11LÍ5ta arrnauo de admocstauo e reprehei1<lirl,1, vos rnlh:ucm , mu grande gancho de forro, vol-a. arra.n - vos l uuirem, nõ:o ,os irrilei . Em vez ::e c.ass,,, ai nda 'I ue· vos fi~csse g ritar :.lguns '"º" exaspernrclr , como faz,·m os trní.os me– minutos antes corno ,lepoi;; ? 11i110~, acreditai que é para YO.,~o bem, as:;i111 F:ra 11aturn l que \·os e,1:t:u,.3e, e que cho- corno é pnra bcn1 do doente rp1e lhe dão r:1 .ming:i.ss ,· is ; rn n~ no fi m ele tmlo não 11111,t bcbi,Aa. am1rga, : Se pois estes de– t inhei s outro ren1t,dio senJo pn.s.~:1r por feitos C•)1t~i1111an1, farao n. vo.~-;:1 dcsgra– i,;.,n. ç:i e n dP. ,-o,,so, p:1 r , ~· o Yosso maior in- Quanclo tc11cle~ 111rni tlo c11ç11. qnc vos teres:;P, é li, rnr-\0.3 dt::lles. obr iga. a estar oito Jias ua ranw, que ,Permi ~ti - no~, parn. ,·os convencer, que vos não <lei.x:i c0rrer, nem comer, nem vos citemos um exemp lo 'luc 11111it,1s \-ezes beber, nlgumas nzes 6 nccess,u·io fozer temo?; onvido..L:u é r.lle bem para im– nlg11111 medic·amento, tomnr nrn reme,lio pressionar. muito ,Jes::1grada.vel, ain,l.1 que Yos faça. Ha. muitos annos qne fôra condernnado desesperar no fim de contas, antes cineo ó. morte um homem. o ia ser executn.do. n1inu1os ele mi vontnde, 'lue ficar un i mez Este homem pcui u urn:1. graçll. : ern ver -<locnte on ir par· o ntro mundo. sun. mãi; foi-lhe eonced itl, . Quiz v el-11 Ora, meus L.1ns amigos, os nos~os de- só ])r\ra lbe· fazer ,t mais cruel ccn um : feitos s,to para, 110ssa alma o qu. as do- " Vou morrer, minha rnai, lhe di z elle; ença · s,to p:.tn1 o nosso corpo, e:11mpro cu- mas a can a. da mjnhn. morte é a vos~a. ral-os, aliás estes defeitos i::e augmcntarão frnquczn. Se a primei ra fü(:!lLirn qno \' OS e se descm·olverão exeessivarncnte, e aca- disse, não Louvcisseis sido t:lO iud nlgcntCJ barão por destrui,· to,hs :u; nossas boas para comigo: não esta rin :.goni. aqui. 11::t_s cinalirlntlcs. y,S, pa~~asle- me por Lu,lo. De uma pn·
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0