A Estrela do Norte 1863
412 A ES'rRELLA.DO NORTE . sua palavra ue honra e desde então nunca via üm crucifixo de madeira, porque to_do.9 mais poz á bocca um copo do vinho. os outros moveis tinham desapareciclo. Cont11-se um rasgo ~ememelhante de Todav;a, a mãi :::ião perdeu o animo, e fa . C:1.rlos XII, rei da Suecia, famoso por smL zendo da sua·parte todas diligencias para cora~em militi..r. Em uma occn.sião em que sustentar os seus dois filbos passav.a os dias estava_ embriagado insultou gravemente e as noites a trabalhar. Mas esse. pQbre sua mãi; passada a embriaguez soube do mulher não foi mais foliz do que seu ma– insulto que fizera á sua miti. V ai imme- rido : passadas algumas s.:man·as adoeceu diatamente ao quarto da rninha e mandou gravemente. busca r uma garrafa de vinho e um c6po; Em uma manhã do mez de março, uma bebeu sem dizer um:i. palavra um c6po visinha entrou em sua casa para l he pre:;– cheio ue vinho na presença de sua m:1.i, tar· <1quelles pequenos s n ·iços que costu– que esta,a admirada. Quando acabou, di~- mava fazer-lhe e que pedi.i. a sna poaiçao: se á sna mãi com a maior emoção~ Se- achou- a morta. A more linba pa i;ado por 1,hora, acabo de beberá sua S3.Ud_r, o ulti- ali naquella moile. A offir.;iosa., visinha yiu mo cópo il e vinho em minha v ida. Sei até os dois orphi.losi.nnos que dprmitnrnm no que ponto a embriagnez de honlem me berço com o sorriso cb. innoccncia. Pobres tornou criminoso, e por isso ·peço-vos hn- creanças ! . .. não sabiam da desgraça por mildementc que me perdoeis. " E dizendo que acabavam de passar. A pobre mulher estas pahvras deito;i f6rn a garrafa que ajoelhou- se diant.c do cathver cJ c3ta miíi, tinha.•na mão e fel-a em pedaços. Ü'll'· cerrou-lhe piedosamente os olhos cobrin– los X II nunca mais bebeu senáo agua. do-lhe o rosto com o seu ullimo lençol. · Conta-se na vida de S. Felippe N ery, Em quanto se occupá:rn desles arraujos qne um mancebo de utna vida liberlinn, ::tcordarnm os meninos. A boa visiuha lor– que tinha vindo procurar o Santo para_ nou-os a adormecer com braudura, e acon– se confessar e emendar, com a sua aEsis- selando- se só com o seu coração, dis,e tencia, de sem. criminosos h:1.bilo., ti ,era com sigo: ".Y oa leval-o9 comigo ... Deos a coragem de volt.ar ú confess:ir-se. treze fará. o resto 1.... " dias consecutivos, ao c11.bo dos quaes ficou O rosto !. . . . era tudo! Est:i. mulhrr Yenccdor. S. ~ elippe Ncry tinha-lhe pe- mãi corno a viuva era tão pobre como clla. c1ido que o viesse procurar todas as yezes O seu marido, trab11lhador laborio ·o !1'.:t· que a s11:i, fraqueza o arrastasse ao 1iec- nhani. menos mal a sw1, vidn, qu11ndo fu';.i,1 cado. I sto é quê é energi:t l Ist0 é que bom tempo; mas no inverno poucos meios são homens. podia h:ixer para snstentar aquoll,~s que Quantos exemplos de força e 1 ers<·ve hinto estimava. A' hora do janlar YeÍll rança não podíamos cit.u ainda ! l'óde di- l c:isa e achou a mulh er pe11satin1 ; esta– ze r-se que todos os bons chrislãos ( e gra- 1·a ~cismando como ha,·ia de acom1110clar ças iÍ. Deos nã.o são dles pollcos ) são os dois filhos da vii.1·:1. uma vi va comlemnai;:'.to do farnn,;o: Káo - tfullic,r, lh e diz oPtu i;l,rarnudo-n ,I • J ' posso! Todos os homens teem :1s me.-mas pon1ue e~tas ln tão tnslc? O qnc é riuo paixões; a unica Jiffcrença cst.. i na cora te dá cnicla.do? gem cm saber vencei-as. - N:io, meu amigo, nadn. hn. que pcr- C_oragem pois, a~nigos leitore~, corngem, turbe a minha. fulicichi.dc 11cm a iua ... o sr.) amos b011~ cbnstãos. Nãc e. ·ageremos . O qne rne afl11ge é a desgraça dos ou– as d1ffic11ldades, e lembrem. os da rnagni- tros .... fica recompensa promcttiua aos vencedo - - Enlâo rinal é essa d('egraç:i.? Expli- res. ca-=lc. · - Pois não s11bcs i A noss:i. .-isin ha O trabulbadcr caridoso. morreu esta noiLe. - llforrcn ! diz o tral:l:ilhador, Oh! e11 Em uma pequena cid:1.de de Ilfossclle ni:Lo tenho pena. della . . . . parn elh, foi vivia ha tempos uma pobre farnilia de ar- uma felicidade! . .. nrn~ para os Jilhos ! . .. tistas. O pai morreu dcpis de ter e.~gotado G' vcrd:i.de que elles niio monNão de fo. todos os sc:us recursos. Por sua morte n:lo me nem de frio, por que ]{i. está. o asvlo fiMu n~m um rl"itil cm cosa. J\ pcnns ha- para os rcc()lhrr. . . . Conilurlo, sem nlgn- 7
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