A Estrela do Norte 1863

A' E;:,TR!~LT,A DO NOWl'E. 405 ---------- - - - - pela comnllmhi:io <los me11inos ~ mcniJrns Ide cng:rn_a r os compradores. E ' de. algn; que frc<]nent:n:1111 o c, thec1 smo. . 1 ma rn ,rnc1rn ro11ba r <luas vezes ; 1orque e 'om·ida-~C' os fi éi~, e part icularmelllc" mmtas vezes ro,1har os 111:1is pobres, e os pais tlos meni no: p:1m :l$Si~tirc111 a 110- aquclles que teci 1 mai s necessidade tl ven :i que principiar.í, -io<los os tl ias ás 7 que lhes façam boa, medida. _ -l1ora3 <l:1. uoutc. · • O trabal11adiir, q11e emprehendc uma obn, de empreifa<la ; que, por exemplo, promel• Os b ens mai adqnh•i:!'o~. Lc carn r 11111 terreno na altnrn. di <lc7. po• ,, iegaclnl', e se aproveita t1:i. confiança , que :\"ada é mais commnm q11e oU\-ir dizor: depositam nell e parn n:io o caYar &enüi " En· so11 um houH:m honrado , nada te - até ciuco po cgaclas, on se encosta á fer– nl10 de f[UC me a;·gn ir; não tenho neces- r-:tmon la a fazer cêr;i, uma grande parle sid.ulc tle me confessar nem de me rccon- do dia e uro fa7, senão metade ou a cilin1: com Der-s porque niio tenho ron- q11:ntn. parte do trabalho q11c de1,ia leal– bauo, nem nssns in:iclo. " Os nossos nr• mentu fo.zer~ este tra bnlhndor prC'jncl ica o tigos tc:r:io occasião de proYnl' qne p :i.ra seu proximo e ::iccitn, de uma 11Hmc;ira illi – se ser . cl1rist:io e mesmo 11111 homem l.on - cita o dinheiro qnc recebe, porque elle 11ão rndo; Hão bastrc isto ; um bom umero tl:t cm tn.,ca, ele todo esle tlin lteiro lodo dnquelles que a si mesmos fo7,em elogios, o trabalho promeltido. 11ii.o tem em bo:t co11s< iencia, em r1ne lhes Pdo contrario, o p;itrão qne melle ho- pese o direito de a~sirh j11lgarcm. mens pnrn nm traball10 qnali[ner, e exige A primeira ,istn. r,arecerJo um pouco delles cu1tsidera,elm nle mais do que fôr:i impe:·linenL<'s eslas reflt·.xües e for:io e.la - ajnslaclo; ou faz uma injusta rcducç:i.o no mar muita, gente. i\fas vejamos :i. 'lucsLio se n snlario ~m o pretexto de 11ão ficar um põuco ma is ~lc perto. bem sen-ido : e lc homem abusa in t1 igua- • •.-w IL•nues assn. 0 ?Ínatlo, di7.ei . vó~; con- owiltc de sua posição, e posam- lhe na Yenho ni~so. · uuca esperastes o vo~~o -ri · co11 ~eie11ci::t be11s mal acl quirich . sinho cm uma cstr;Hh p::ir::t o 10nb:1r ar- Aq11clle qne cmp rc.,ta o se u tl iaheiro mac1o dr um Yar::ipati on de uma fac:i; lcvamTo nsura no j uro, e que para ponco • fambem eom·clllJO. Kunca abristes uma . ;i ponco '1er nas nil ~os o seu devedor, lhe secretaria 011 uma cnrLeirn. parn. ti rnr tli - arma, nm laço como o pas3ari11lieiro arn1 ~ nheiro cm nrn is on mcncs quautidade ; a reóe :i.o3 pn~.-nro~, é nm ag:iot.1, que l'Oll· de nccordo ..inda. E:,tc · factos s:io cm .·i bn. o sen de,e<lor; e quando mri.,mo ell e Úiu orlioso~, qnc 1Jcm poncos homens lt·111 f:tcn. estas opernrües com lanla espc>rtczn, rompi<1o com n. conscienr.ia 1-1nra se man - qi{e jt;Rliça niio' po~sa Lom:w- lhe contas, charem uc:llcs. :Mas tt're:~ \'03 s mprr 1lC,mpor isso dei ·a de ter a pesa r-lhe so– ad r[11irido OR -rosso~ l,e1w cu111 honra e lib· brc a consciencia os b011s do seu proxiU10. n<'sti,latl1;,? E' 11i~lo < 1 11c os olhos da boa . \ im1a 111 ni.,, aq1te•lle qne tc:;n a sc n car– f(, e tb rcligi:\o ~ito nccr~srtrios par:, t1Pl!· 6 0 o /i.,rnr cim,•nlu tle u111a casa. e que em col1rir n:; gramlcs rn:,nrhas qne ha 11n con,- ,·ez rlr• tonwr os i11t.cres~cs tl,.Jla 01110 os cicnci-n, e r1ue muitas Ye;1,cs o i11tere::,e e seus proprios, p,:ic 1,1as suas conLas despe· o ::imor elo ga11l10 Hão deixam YCr. zas que n fLO foz na totnlid::ttlc; que segmi– • O q11e J roubar? ]<,;' ton ::ir on reler ele do a, ex1 eric11cia vulgar, por meio de fo r– . um:i. m:1.11cirn ill icit::t os be11s rilh eio~; ü nec:,clores lc • rasca na assnclurn, estes despojar o. oulros de seus bens por frand<', pesam-lhe ta111Lern na cousciencia be11s -por mcntirn e por :."tncin, e roub:1-:-sc t~n - mn.l acJqniriclo~. to por estes como por outros mcws YI0· Finalm 'ate aqncllc qnç Yencl e malicio– lcntos. Orn, desta. forma qum1tas fortu- sarnente nma fozencla tle ,rn{L qualiJatle nas 111:tl atlt1uiri<las Hü.o ha na. socicclacle I como se fosso bôa; que para a vender Jha :i_ctual ? ! ! Qnnntas pessoas ~m . lo<l:.is as é prccis occulLar Hlgmn defríto, pur cm situações cl;i, vida leem rcst1t111çües a f::t. confusão o sen comprador e que acaba por 7.Cr '? ·A ssim, o o:rnnrrciante peqncno on fa7,er pagar drz por urna' cou~a qne vale wn.~1dc que Ye11r1c por mediclas e: pesos cinco, não h;i, dllrith qnc t:u1'1bem rouba . ials1fi ca<los, rouun o.- frrp;uczcB, e ~1i ~nal Que nmtla . pur cinco ou por cem o ::ilga• aos sru~ c(illc•:,:-as 11011 rar1ns, rpte cur;inam nsn:o pouco faz ao caso.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0