A Estrela do Norte 1863

• A ESTRELLA. DO NORTE. 339 menor aos olhos de D eos quê o pedaço do pilo do obreiro. T udos os dias somos te3temun ia~, q11a n– d,1 tnüan.os os pobres, e os ob reir_u;,, <l,•s· sn<; c:,ridaclcs as vezi.:s tiio pe,j11enas e t.l.n gr:rndes, qne nos faz m vir h1gri 1ua<; ::os olho~. \ ·cn1-~e iufaliz s mãis d f:1mi lia já onernda.'! rle filhos e apcmns potknào nn – t ril -os, :\ uop tar ai nda poh re~ cre:rnça · or– phiis, qne uma visinh a moribunda tem re – comme n<hi do :i. Sf'll bom co raçtio. V e111 - Hl humi ldes ar tistas recolhor em sc n mo• dest.o :q•oscnto vel hos paralit.ico~, e ce1;os que morrt•ria m r!1: • fo)ne caso lhes falta~– &cm es.,rs soccorros, e q ne dcsla sorte e11 - con~1 an1 os c:nidaJo.. e as :dfeiçõ,!S <l .c. fi1- n1ili a. .A inrla é este o ouolo da_vin va , o per11H 1 110 neto de ca rid:1de qne Nosso Se - 11l10r dec l:tra st•r o m:1 ior. Qm•ri do!=< pobre;,, 'l 1!0 t:c I vez lcdP.s est nR linhas, foze i assi ,11 o bem cm torno de v6~, nrns tende em le1uhrn11c;a de. h\t, n fazN; por?jne 't0do Sên pr <;<> ve1 , dn !'ornç,:o ! Paui 1-ossas: pcq11cnn. ob r:,s de c:crida.I.. de nro:i. n, anCJra Chri ~L.1, pelo ::i mor dt· D cos, p<'lo amor dnqtt<:llt: •pte tclll dech1- rndu pur sua divin a botx·:i qne 11111 copu <l 'agoa fri1L <lado e111 sc;n nome não licar.i sem rccorn p usa. mem era ricn, e. lrnjrn•a -i;cstimcnlas sum • p laosr1s de purpurn e rle esfofn precio o. hto é 111ai" gra vP, .., i11d1cn o 11rill1l,i ru J1f'rigo rbs riq nt'w. . Sur rico nã o é um mal, mas é uni perigo, qn:rnrlo se niio Ll' tll nnr:l :1'1111::i. chri:,t,L. e 11111 coraçâ.o co1n padecido ; e é mnito 111.1is f::cil ao ri o que no pob re lor– nar-~c eµ;oi~ta e orgulho O rico dana /.()dus os dic:s csplendidos bccnqttcles. 81:'gnndo pl'l'igo <ln. riq nez:1, q11:m– clo 11üo ,; ·c-outrabn!a nr;a<la pebt pic1l:t dc : .-en-1wl idntlc, dl•lic:idez;1 e :11uo,· dos prnze – r<:s. A {<Xl'"rienci:i. rlc-monstra 'l llP. é infi- 11it;, mente menos , li ffic il re :i~n:n- s,, nn pri– n1ç:ítl, qne ,e cont(•r 110 n, cio · das rÍ'l lll'Za s . Tal em, a vida do ri ~o . Tod:c ella passa· (1:t etl) b:1 11q11etes, hail es, e diverLi111ellLos q11 r. o mune\,) ;1rlia 111 nito im1ocr11te~. Cou· forme a lillgn:igem cu111rn 11 n, . 1· rn nn , ho- 11H:D1 felú. I'arect. q11e r 1;a aléfll Jis,o um homem de bem. como lamliem tlenon1:11a 1n : e o !~1·a np ,lho não uú::: refere que clle hou;·p~~e feito nral :t :i h11mu. .1J 7,oriri de .<c1i z1rilac;·o faúú 1/?il pnl,re colerlo de ulr.aus. e de ni,.,1,c Lazaro. E~lc Jllll re Leria quf'ri Llo de bo:1 •:011L:,d c, nu– t1·ir-~e das 111ig,illnc:J q11e c:-il,:,1111 da mesa ,lo riciJ. poi-i-111 11i'nq11c1.1 p ensava C11i lh'as clm. O ricr1 ntw lh 'a,; r •<·n,aí·a ; nnica- ., l 111cnll! p;:r111et:1a-se , o pob re. Os câ'!~ mais .mi ('l"icordiosos qnff o ho– n1rm r nln•gnr aos di 1·erti111eu los pa th'iain V ê-.,e ailll1n em J cru:::1!,' m a rn:nas 1k ll1n d~r n111a li,;;1d da p;, rle de D ,io,, np – un1::. caea t:.,plelJ(lidn. qnc :, tr:l,liç:ío iliz prnxinw1ulo-;:r do pob re Lazaro, e lhe lnm– tcr uutr'orn sido 1 <lo 111.:io rico do 1<-: 1·1111- hentlo a'l cha.g:i.<. A s~im SP pas~:1 1·n a virla gelho. Alg1 n1~ cr,1111 com 1·ércl. de qu,: P$· ,lc 11111 e 011tro : parn um o.; pra7.cres ,lo ta ce lebre par:tlJOla do 1 111.'w rico e• dn polir,· mn:ido e a indt~, r 11<;:i do IJl'nl; l':ua o i>u– Laz:iro n.í.o fo i 11111n xín ,pl<'~ :ii,·g ,ria q111• Lr<, e: ~,,m iu,ento, a pobn•z,i, a rac.: ieuc:in e si•1Tin ao S:ch·:uior IJ;,•i110 1•nrn eu i• , r •.,,guar:io. 11:u· :, n,rdadr, mns t:lll:t hi-,toria real , CII· Orei, .<,;rced~u 'Jl!e T,;1zaro m11rrrssr r },s.,e jus rlon· p<•r.,0i1H~;.•11, cx i~tirarn . ;iclos .11 nJus lrrnJu nu .,· io rlc .-Hrnlwm , CA,mo rpi<>r q1w 1: s r, r,•<:<Jl'd,m,n-n,).o d, · ,.,! ,, (., p:1ra o l':crai,o, j':,r:i a n1oraJ,, elt:r•• sun.:1 :i<lmirarei, palavra~, e t1rPn10s dcll.i~, 11,1 rlo;i'j,t,to~, dll.'l ><rr :().-; dtJ Oros. cnro l •Íl<,r, con,obdora in,-. trncç.ín. Parec, qn ~ üo havia f,•ito liclll algum ú7,i certo homem cm ;·fro, di .,~,· um lli:, rxtrnord i11ari, .,.1ara 1»crr>cur nmn l:í.o g rnn– Chri;;to Ú. i:e11s discipnlü P a<J.; J11d, •n~ qrl<' d,, rPcom1wn.-=t : todn1·i:1 o, j11iz,,s e ÜPos ,•~ta~·:,111 .1 1111to Jt'lle. r',io 6 nm prccari" <w f.:liz1nem" 111 11i tn difforentes cl,1s jniw~ rr>r Tico, 11111ita. 1·ew~ me.fü10 é 11111a gr.i11 - l:u!n:1110~, e o p,)brc Lnznro 11 ,nito li nl,:, d~ grnca rlc Oeo,. Co111 cffeito, qno b, -n- 11b ratlo SJ..!ffrenrlo c-om paeicucia, · 0 l111n1 i- 1J:..•, , po;lem se fazer com as ritpt za,; ? L lh,u1do-se <1o(·P111ente sob a 11 ,;í,J d" Deo.~. qn.'.nto3 infr·li,.es sobn, tt te rra 61-ruclii.e 11. ~ r-iro tftlnbc,n mnrreu, :ij 11 nt n Cl, risto, u Céo por ter dado f ,rtnnn ao-, c:nraçõ •s e foi sepuUrirlo nn in f~rn() / Q ,w r] (lnt nna cnrit_ativo,; •1ue o; succorr~m ! Toda1· ia é 111e,_perncla l E porqn,J um t."i.o_trn111endo preciso ob; ;·1·:11' c• , t: 1 pala vrn dú :-:ie11hor (•,1st1gu ! riqnez:t é l'ºi., 1rn1 Cl'ffllt: '? . . . . <µ4 1.1,1.dtJ, · .i. 1 1i.- .>lltlJ ; LJYfl, e 4,.,~ , Xüo 1 c.;eito, i í o te ·oo c!iw ; 9- ri· .. J j

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0