A Estrela do Norte 1863
388 A ES'l 1 RELLA DO :NORTE. honra do .impcrio, e por ·trn propria honrn, rcpelliu as honr:irias, qu e 1hr: oiforccia o demonio tentador <la polit ic:i, foi por todos oa goYcrnos posteriores, pelos <lons impc– ra<lores, pelos seus proprios ._ollcg;1s do episcop,ulo, pelo povo brnsilPiro em ger,ll, e até pel:i. opinião européa, consi <lerndo como um patriarcha de ::abcr é do \·irtucle; e por c1tmi11hos rcct!)l', e cm hor:is incspn1tdaR, a alrgri:L e as honras puhlicas vi era m as– sociar-se á sua _glori1t indiviclu:i1, e á. surt honra pessoal. ( Continúa .) No pe ríodo tlos trns n,nn os rl:-1. Rllf\. vtdn pnblic:i, K osso Senhor J csns Ohristo com freq11r1wia ia a cidade de J eru~alern, e ao templo. Um dia el!L• estava. co111 os seus Apustolos em uma, tias sa lla,i exteri ores qne precoàiam o Santtuatio e que d.:no– minava-se a salla dp tl1 osonr9 1 por qu<' nhi se recolhia, em UJll a caixa collocad!l _ á porta, :is esmollas dus qu e vin l1am á orar. Elle poz-rn pnrndo :ilgum tempo junto dessa cai :ra, observando no., qne pas – savam, e as esmollns que estavam dt:po sitando na caix:i, dos po bres. Mui tos ricos generosamente de1osila – ,am offrcndas c:ousiclC'ra,eis. -Uma pobre viuva Yeio a S<'n t1Jrn0 e lançou no th'1souro duns pequ;nas .moeda~ equivalentes a 110,·e clinh riros. Quando ella. entrou no Lomplo, o Filho ·de DeJõ voltou-~e para se us discipulos e lh e:3 cli.~se : Em verdad e eu vol-o dec;hro, rsb pobre viuva. tem datlo mais que todos o~ outro~. Por rpmnt.n, os ricos km dado llQ st:n !ill · períluo, mas est.a tom dndo do se. 11_ D"< eq. rnrio, e ella tom ~e p.ivado pe'.o" pobres d<' 11eu p:lo de iwj". por espericncia conhecem i, dnreza d:i. 111isoria, 11,-Lo é nccessario ajr.nlar que, o pouco que clles dão, den! ser de bom cornçJ.o. A pobre viu,a do Ev:ingelho, <lnndo n:i pP~uena esmollH, náo dcn i:,rande couso, o no entrnt:rnto Deo. nu:; dee;lara que su;t esmolia é rnni s considera vel dn qnc as bri– lhantes pffrenclas dos ricos que a precede - rnm. E ' que o bOlll Doos, par:t pesar as ::icçües humanas, não o pesa lla. mesm:1 so·rtr, qu e n6s. O rine elle procurn, o qne. · ~obre tndo ell e :im a cm 'llOS~:ls :icçiies, ó a • pttresa. da iHlenc;ã.o, o amor, a carida,lc•, e de\·otam~nto. Po!llO que Lambem tenha. ,;;na irnportancia, a acç:io exterior é :ipenas sec:rndaria. e ,1 s;,im n lr i th i_gnaldnde :i. pes~ r àa rl!isigu:-ilcla 1c elos lugares, cbs :or– tu11a s e das posic;üe:s sociars. E,;t~s pahnas do bom Dc•os náo ;-ô~ são bem consolatlo:a~,,_1.ros le;ton·?, qttP ao snor do vosso rusCõ gan;i:ics o vor~o pão, 13 qu s6 tendes o nocessa rio em ca8:, e que·no entrelnnLo quer,,ri, is fozer o bem no~ rlu" s:i.u mais i11felí1.0s elo qu,• \ 6~ 'r E sse olJolo d,, ÚU\'::t é u111a pr0,·:i. êvi– <lente de ~ue t...tlos oa homcll~. o vobr~, como os nc~P, ,lo clian.:dos pelb. pai ecv.11 • muui á prnL1car a gran<ltJ <' :1:int:i. lei ,] a es• mr,ll R. 03 ricos par:i cumprir a vont::d,, cli vm:i. devNÍl dar uiui to '' d<> b ii.o. c:01 ~ÇilP;, oe }X>Ol\.'líJ <l9.ru- · <W um i''-J9< ~ o - ru..i Vivemos em mn te:mpo qnr, grnças ao eco, a. cari,Jatlr fratern al tolll:t de di:i em tli;L a1,gn1entos cou ·id e tvci,. Snb :i di • rec-çJ.o do::; Bi~pos e <lus P Adl"<JS, e~i:es vor – da r1eiros amigos ,ios pobre:!, esses con o– l;iclorcs nato3 el e toda as mi ::erias httt na – naB, vu- s to<fas as partes do mundo c:i.– t,liolico cobrir-se d in sti luir;ües bcrnfo – s<'ja,;. E m muito.; l11 garcs associnçües tll! homens e mulheres EC dc,votarn . pel o .imor de J esn~ Chrislo, a Yizit:i L1os pobr<>s, o dos informo~, rc.>col hcm o:, orpliãos, os YCJ · lh os, os abandonados, d.ío pr-.o aos que u::o o tem, e tle13tn, sorte Ctl!l1prcm a gr. nele lei ào llhristinni smo. Seri:i muito ingr:do o desconhecer, e prcstnr ouvidos a. c:::sas ,lctcst:n·eis ncc111mc;&e,;, que os in imigos rla r2li 6 i5.o e da wcierlnde ~pall1:1111, ECHI efü·s prrprir,s o crarem, em liv ros rp,e <liio no po .-o. Se cni nos, t,•tnJ'O ,·m n E 1irop11. li:.. m•tilR miserin, 11,-,0 é 11lpa dos ri o~, q11e ~,,Jvo r;1rn~ cxcepc;õe,; 1 sfü) mni;; c:irido– sus •1nr nuuca ; mas aim é por culpa d,u1 revoluçõc-- e dos revol11cionnrio~, cpw de,·• troem o paiz, nrrnin:,.m a i,1t! nstri:i o o cornmer.:io, a privam clPs;t :i surtr:'03 (,br i- ws do seu ganho qt.otiJi:1110. . Tuda via rt-j ,~Limo~, n:to 6 nccc,:mno ser r;co, para ex,'rccr a caridad,J. l'az a ts rno '!~, e a faz admiraYt:ln1c11t", e~s,1 br:i.Yo e ,ligno nni$l:1. q•te p, 1 rtilh:i cDm LI r.11 - mar:;_<la qua e,;t:i ~em Lr, b::i.lho, o p!!<laço de p.;,o ganho ao suor do sen rosto. JY o ol,olo eh ,·iuva, quando um bom rico eJ1trar 11:i_ n, : .;m:i. cas1\ para. con,,oln.r :i • ~i.,- BU,; UI ·6, • . .
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