A Estrela do Norte 1863
• 381 ------·---- -- ~ ----.---- - -·--- ·- ------------ Darpii a-ponco Y~r- "e:- l1a prlr i.ou :1 r,arlt .-- Um diamanle, nma perob: um mo - os ,ossos Crneifi :,t, 0 • tlclo atlmir:i.vel de f6rmas elegãnLcs ~ de - Qae th:~P, 111, Yir:lfl r, por vcntnra a pnrc;;;i. de estylo. vista de um Crnc i!ix•, ft• incumn1oda? J~n - :B}n creio. te Jnlgan. m;,Í;; rob 1!~ 1 -o ! - Serins bem difficil, e cu te lastima- : - Ponco me importa nm Crncilixo ! s0- ri:i. se pen. n~,cs o contrnrio. ·;:ncnte acho 'qU!:! 6 um fimaLisntÕ tnchcr a - Sej:1 como fur, meu caro, 1'11 vejo cm ca.<n. coni tão g r,rnt1c n1tmern. diffiniti ,-a qne tu tens qu:i.tro V enus cm - Vej:rn,os mcn ·v idor, não cxngcres. teu gabinete. U m Ohrisrn perto de llH:u leito, oult'o aqui, - Qnc tem isso? n.1o é f:ncher a cns:1. - Qnl! tem i so? me 12.rece que és sof- - Par:i. qnr, ,ostelltar a,sim os tc11s scn• fri,·el:-.1.cntc intolera nte se nii.o me conce – timéntos? Ch'.: no fundo do tcn coração il eres o di rc itn de ter somente dous mo– tmlu o qnc qnizêrec:; t1ouco se me dá; cada docstos Crncifixos c: m rn e;1 qnarLo; quando um é livre, mas, por favni ;ião exponhM tens no teu fo rmosas e so b,,rh:is V cnus. , ll.S$im á toda3 as vis-tos objectos qnc s6 -Mas comigo ::i cousa é_clifferi>11tc. de•:em e.xi_sLir nns Ign'ja~ e de · nenhuma - Eu c1cseja!·ia bem cunhccc:r qual é a f6rnrn, cm um ~alão. cli [ ercnc:i.? - Tu te el1~nuas, men caro; n6s não - A. Lliltercnça? l'3Lamos flrjllÍ cm um salão, m:1s sim cm - Sini. um qnarLo ; totlo-muud o l!ào tem direito - E11h ó fa cil rle'comprehc nuer- se. de p.<'netrar ar1u i. 1 - Maa :imb; queres tn dizcr-m'a? - Mas' para qne prf'cis[ls lnntos Cruci- - Qn:mto á mim, ó uni 11,.cgcrcio de arte, fix os ? - E q11ê\nto á n1im, é um negocio de - E scnta; v"ictor, e nií.o Lc z:i nguc;', religi:1o. Qnal vale melhor? Responde ? porqnc fo. te tu qne come\,aslc o debate. - A arte J escnlp:~ tudo. -- Qnc <1ucires tu 1lizcr ? - Crú. isto bem'? Toma ruicbdo, Vi - - Y ac me ent,JtH1er. ctor. '1'1rn. filha vai crescer: daqui a clous - F alia. on trcz annos elb para ri di:in te de alg11m ' _ '--~ão tens em tu:i. ca~a al~uma pintu- tlo8 teus ídolos, ·e com a curiosidade inge- rn qm· tu Càtimês mui to? nna eh inf,,ncia, te pergnnt:ná qnem é esta - Minlt:t. V enus- no le,:rntar? se nhora ye ·tiJ~, 'éú1'1 tão pou ca 1110< lest.ia. · - J11stameutc. , Qnc lhe rrsponJer:'ls ? En quizera om·ir a - FJ' ~i1.•.J>lc.·rn enti: umn. obra primo- t :1a re~pt>sl~.. rosn.. ~ el.l c 1 .1lori l1o, tonst ca rne", tudo ["l· Qnantu :i mim, Hão me ,tio cuidados as rccrJ vivo, pergnntns <l o meu lio111 emsrhho: t:lle pode- - 'l'cns tnmbcm rn re tu a mesa de ti-n.- rá fa..l lar de qualquer dos meus Crucifixos, bn lho um manuorc que p:1rccc ter n tcrn<; e me perguntar o C]llC ell cs rcpreseutàn} e olho'> mnilo merito. eu podere i sati~fazel-<n sem ler ·n cccssicla- - }\tinha , ~enns.-do-C.) 7 oue ? 1l • ele tl i ·fan;a r a ,,·crtlat1P, e sem có rnr. - h so mesmo. Al-1 ! Si tu sonhes ·os, Vidor, tudo o - Ji<' o 1tra · obra prim:i. tlc um acab:-ido 'rtµe se encerra nessa simples Cruz., nessn pc,rfeit.~ •. Não not:istrj a sua del icadc~a e a i111 ~gem, nesse Crucifixo qu e tu não podes sua gr:ic;a? yer e qnc te repngna l - .E o bronze que orna o teu lar? - S1 1persLic;rte ' - :Minha V cnus-no ban ho: - N :lo Lbsfemes o que i;;nor:is. - Sim. - E o CJUO •1uero . e111prc ignoi-ar. - Um bronze de arte, umn. pcrfciçIT.o. - Cego 1 . .. .. . K:io conheço nacfa mais deli cado, - E o qnc tn s:ibcs enláo? - E perto do retrato de tua mulher, - Bn sei, e isto comp rehent1o bem, por aquclla 111i11i:1tnra ·faccira, que tu acarieias cxpericncin; cn sei qno nli esl:'Í. a verda• tantas ~-czcs com o olhar ? deirn fo rça e a Ycr<ladcira con •olnç:1o. - M1nlrn. Venus-do-jogo, perseguida - Ohi lll era 1 pelo amo r? - Não, · vict.or, tu nitO porlorás nnnca - 'fü o ~-si:,o, suppw O'., ~rqd-O;i w~!.8vcia qoo ua.· On~ 1
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0