A Estrela do Norte 1863

' I . l BO A ESTRELtA DO _. ORTE. H a,·ct, que fa lla de N osso Senhor J e:.us Christo, de D co!:I, em termos meio choca r• reiros, · meio sério;,, m:i.s completamente impios : é o cumulo do ·enojo. Ao mcnos Renan era serio em seu pedantismo; em quan to que este fa zend o-se eno-raçado e le.píclo quando blnsph cmn. e ult;:ija o que t emos <le n'lais cliaro no , fun do do coril.· <;l'io e que rodeamos de nosso respeito o mais deli caào, torna-Ee íJ ultimo dos h o– mens. O Jornal que contém essns dinholicas :m – rlacias offérl'cc cm dom a seus - assig1w.n· tc,s a i-ida r/,1 Ji:sus : ~ um nobre pr"~ente par:i. :H[ucllcs qnc leem tal fv lba.. l lxnlií, li\lC ell,·., no menos ·~~gotcm a cclii;r,n ! Jsto 11:,0 llic·s for:~ perder ncn:i a fé nem o rr'~· µ,·i lo ::, 1 :\" oq.;o Aug usto Iledemplur ( por: qu~ ellcs ji nflo os tem ) e será talvez _nm meio de. acabar com o m:io livro. · N o11sa ch11ra irmã, a Polonia, está sem– pr~ arcando com o seu tigre : a. J~uropa 1m1ta. o velho -povo roma1 0 ; assenta- ee &obre os deg n\os do circo para gosa r do especlaculo, prestes a applaudir o vence– dor, e a bater palm as tí. agonia da v icti• 1,rn. Uma declaração solcm1ie acabà de unir aos males e aos per igos de s ns ir – mãos os. pobres camponezes pcrtl irlos nos campos e nos bosques. A • g uerra ainda não tinha id0 n o meio delles; ch:rnrnm• na. E a Europa verá correr todo este sangue sem fa zer ouvir outra. yoz sen:-.o a uc seus diplonialas. A j ustiça.de D eos é in– com prehensivel em suas obr3~ ! O Crucifixo. O' Crux, ave, spes unicr, . Deos te.sallle, ó Ci•iiz, minha 1mica esperança. da Santa V irgem esti supendida iicima de u111 genuflexorio que dá. mostras <le uso frequente. Quatro retralos de faniilin , os rlo pai e mãi de cada um, siio, como o d.o Christo e dn V irgep1, os unicos quadros qne ornam este modesto rcci11Lo. Sobre o relogio YÓ-se um anj o d:i. guarda que cob re com suas azas o berço de u111 meni– no adorm~cido. O' cncnn tador e delicioso retiro ! As d n:is :i.lmas que assim Le prepararam, des• can<':irn e ,·i,cm inconteslavelm1Jnte no rc• gaç~. tl , pn ; 11atla tlcvo vir aq1 i pertnr· bar a fdici.Jn.dr tle arnbc-s. Jf, J á faz um :1nnu q11c Dcos abençoou 11 un ião d<> A lberto e Maria, e o armo !le pas– . ou como um dia. Como lembrat!ça de seus primeiros juramen los, a joven esposa teve o pensamento do fazer um prnsente á seu marido, e lhe vfl'ereéeu em um Lon ilo quatlro de maãeiro. esculpida, um delicioso Urucifixo, vcnhdeiro obj eclo d'arLe . - N Úil o poremos, lhe tl is !! clb, l:í. por cima do relogio, e r·!le presi<li r{1 as nossas intimas- con vcr ~ç0cs e as abençoará. San to pem;a111ento ! Quem é que nfio tem uccessidade 1 cm um momento on out ro 1 ele cle\·;u o e!<pirito, e ele µmificn r o 1.,'!\rnção? Alberto agratleceu /Í. sua nrnlhcr, bcijan – do o Crncifixo 1 e com o acccnto d:.. fé lhe respondeu: - '1 1 ens rastio, Maria: o Cbristo nus fal– tan. nesse luga r. Agorn que o pu:>.:estes ahi nús o t eremos sempre' dia nte dos olhos e esta ,·isto. nu~ fari. b m. IH. l. ~11 l rn seu~ camarada~, e quasi entre seu.~ amigo~, conta Alberto um :mi igo condi3ci- A lberto e Maria s1io christãos e clnis- pulo do collcg io, homem de talen to, mas tãos fe rvorosos, c uao lc.J.l.!lm moEtrar-se qne, a1 ! csli bLm longe de partilh ar sua taes. Vão junctos á. IgreJ!r. resam e com- idéas religi os~f:, e bem pouco se parece com mnngam junctos. C"lle. Victor é um artisl~ . mas um arLisl;i r;ocurae- me um casal que sej a. mais espirita forte. Não se i n{csmo se clle crt: um<lo e mais feliz : niio o achareis. em D cos ! E u v i o quarto que elles hP.bi tanun e Uma 11oilr, apercebendo o novo ChrisLo que !ran sformaram cm nm pequeno san· que brillinva com todo o se u c, pl en<lor ctuano. Tudo nclle resp irava O p~rfume <la entre dua~ lampadas resplandecentes, Vi– v irtude. ctor 1 cerrando as sobrancelhas, e com um Um grande Olll"isto d marfim domina tom amargo : . e p~o o ~oo 'dc,g ~ A. ~m~ · - MuitQ bem, di11 el~ aioo6o ~ ua. J • 1

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