A Estrela do Norte 1863
1 \ 42 À Es'rRBLL~ DO NOlt'l.1.ffi. fim é v1ct1111a do furor que, em meio el os apupos e dn grita do vul go ignosil, de todos os indos o per:-eg ue. N ão t: i~to o que com mais ou lnenos excesso annualmt: nt e vemos p1a – ticn<lo? E qual foi o auri o cm ·qu n. depois das desordens do CLnna va l; ul é 1n t1os damnos comrnuns que del! us res ul – tam nPcessariamen rn, nã o hou\' e de !a– rhen lar-se algum suc~esso tra_g·ico? T o– da via, é tal a c~gue1rn de ho111 en~ q ue se d':t:em Chi istiios, g úe, em desprt:zo Jo ca rncten n<le lev el llUC os ct 11 d1!c•1ra, não d u v: da1h av il t ar - ê~ a co 111t11Ct- 1er excessos que .1 té um pngão con– demnari n ! E is(o E-s pecinl n1ente 1lOB dias em q ue a I g rPj a os cstú ex~or– rnnde, ao j rj111n e á penit e~1ci n ! Q ue espantoso co1 traste ! Q ue 1nexc usuvel contradição entre o 11ue se cre e o q ue · ' r1 es· i:e pr11 tica ! Eutremos: pois, em 11 0.s 1 _ ino desterremos de e 11t1 c nÓ3 U lll tao ' condcm1wvel u buso. _ Os c1 vil isr1do1es do secn lo, q uo 1 ª 0 1 ·b ·11··1~111" do,s seve ramente accusurn o x11 < ~ 1 tcm})03 ·,w~ sados e 11n e nâo ce~. n 111 c_e ·, d · x·1 ter 00 11 1- fa llur no pog resso, Jª cvmt 1 110 do este a b11so de ent re ho_mens 1, · 1 ter e- t lles p re te1: dll'i n l~vn r_º '.~ J_~• g,irr: 8 Jara 'va do ao aplcf:! d a_ 1! !füll tlÇ'.'1º· iVL i I Jr. is 0 Chri tão não e llecessa r10 qn e u_s a· 1 le t 1• humnn l'IS lhe vet em o q111, n t • vi na lhe prohibe, Parn cffi _ca:trne~ _e · u "' )1'11 .., Pª ' ª .-los determ1nunnos a e 1.. 1 · ', . d. º"' •1 bo1nlllª' si nceramen te etestann os - ' t , , e d araç ·1th 11 1en t- · veis excessos q ue . ª 50 ' ' 1 J es, comme tte m ne~tes· dias de ci-trn 11 in ·1s c iw olt tlrn medi1e111 0s 111tehl.inie 1 J 11 e li~ ' S ! 1 lo 1111111 o t \H1lnvrns q ue o .ª ynl or l aig in nos seus d1sc1pnlos. . . , nhc- Se ei l c11 tão, 11 psto qllP l1 eGne •da- dj . .._.., S l ·e J>C O V 1 te,scin ~e ll vrno we 1 [ •• n , . . ' '" ·e henc e , ,1 1 ' d ci ro Me~•liJS nuo as compt . tio '. ' · • se rro, n porri ur , amtl a cu r!'}aes egios 'iatlO podiam co nciliar o esp lendor n~ 1 ;°\< 0 111 Je que esperavam vel-o reve stJ C O ncia~ a humil hação q ue ellc )bes anoll da , t ba111 certo va, . nos, q ue es amos ~. . inda rcálidnde do que ellcs não unham d -e~ presenciado, nenhuma escusa po ~~;i.o mos allegar em nosso favor, s~ . ,, 3 · · l l d vl11"' entrarmo:; 110 esp1nto t aquc l as 1 pa iavias . As fa lsas ideias em qnc e ll es estavam itnb uidos; acerca da grande– za do Mes , ius, n>i.o podem prnoct't pa r– nos : a ca n' u d a s ua in sensibi lidade era a ig noran cin; a ca nsll dtl nos11a é a má voutade. Ao passo que umu nnrr.iÇ~lO fo b11 losn ou a re presentnção de t1111:'1' sce n a thentrn l, em que nncln nos va i, vivame11 1e nos commove, a 111orle Jo– loros issima do rtosso .1mahtbs i1110 Re=– dem pL1,r não nos m cve, não nos in– tere a, não nos en ternece ! Qu e eSL1a– nli a contradição l Os olijectos profanos n1ovcm- r1os, porque lisongei nrn élS nossas paixões; a mo rte de J esus. Ch risto 11 t'~o 11Os 111 ove, porq ~e ns ?On traria . Es1ns fu nestas pa i.xo ~s. exc1tn.~n ou repe llem a nossa seosil 1 l1cl n<l e. Es tnmos bem certos dus co nseg uencias que os tormento; du Re– dc ni ptor trazem comsigo , relu tiva ,nento á 11 óssa condtt cln, e por isso t10s receia– mos dc llas; a cobiça rcvulta-se con1 rn o desa pego e.l os bens do 11111ndo, o org ulho con tra a humil dade, a se ns ua lidade cun•– trn a Jnoni 6caç~o q ne exi ge ele 11Ó3 um Deos $ncn ficado pür nusso aU1or. Eis r\!J ni a verdadeira causa dn pouc,t impi•essâo que n os cuusa a Paixão du 110 sso S,d vador. Confessemo l-a para n -~– sa 5 a ut1u ve l confusão, imitando n_ ca nd ura com que ns Apostolos foram os tne~-– m os que confessaram que não tinha rl'I coll1 pre l1e11dido as palav ras do div inu Mel> trt:; cunfessernol-a , C', conforrrn., nllo– nos com a s pias in tenções lltt snn t,l Igrtâa, cum~cemos d esdn estes <l ins a cn1~1e111plar a Pn;xão d e J es us Chri:stu, sacrific11ndo-lhe esses dcso1de 1wdos pra-' z e rrs do ~ecu lo, clll que os mund a nos cegi101enre se engolp lrnm, co11verl-c 11do ifül dias de perdição os dias em llUe a I <T rl-'ja inten ta d is por-nos para en trarmo3 n';s dias que ella denomina por ex~e ll c:- n– cia dia~de salvação, sacrifi~nndo~lhc cm fin'l es sa funesta concup1sccnc1a q t~e suffoca nos nossos cornçõ_es o _ mais uaturnl, o mais terno, o mais uul dos sentimentos. ( Ettrahido. )
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0