A Estrela do Norte 1863
364 nan ? Algumas palavras apenas· parn, vôs pon1ue os povós se~ucm fatalmente hoje submetter umn, reflexão que me parece o cl1uinho em que os grandes os prece– importante. din,ri, ha nm scculo; mas 1110 vemos mais A apparição desse livro p6rle nôs fa- o :ilLm re&eado de insnlto, e o Ohristo zer_julgar perfeit:11nente n, socieda.<lo frnn - osbofetea<lo no isolamento. ceza. Desde o nascimento de ta obra i11' (!untastes, Senhor, quantos gràndes es– l!_un,lifi cavcl, a imprensa ímpia, Yoltairi- criptores, nobres intclligeucias s-c tcnt r0- an;i, racional ista apressou- se a exaltai-a. unitlo espontaneamrnte parn, confnndir as Sem acceilar todas as asserções d'efü bla~femi:i.s deste renegado? Os historiado– contra a di1·indade de Nosso Senhor ( o res de andar austero, que computam do– seculo de Voltaire o teria feito com eurr.entos, COTl'}param <latas, pezam te tcnrn– tra nsporte ) estes jornaes as apoiaram to- nhos, os lheqlogos imhgnados, o~ logicos c1avia de nma man eira in di recta. Gabar:1.111 inflrxi,reis, os linguistas, O'l ermlitos se a sciencia e a critica do autor por onde mostraram parn desmascarar neste livro n se concl uo natmalmente que elle p6Je ler" impiedfl.de de má fé, n ignornncia vaidosa, visto R verclfl.de; depois ten taram aifas- a niostrnr um · roinance sem vergonha <lo– tar toc1a a duvid a sobre a siucericlacle elo baiio cfa capa da consciencia odo saber. ll-n Lor e a pureza. d~ suas intenções; .ff oje n:lo se folb. mais de Renan·: seu ülllfirn tndo isto fo i dito, rnienos algumas livro v0ndc.u-se a milhares de cxcmpla– e.xcepções basLante raras, com um c?rto res : a irreligião comprou bom numero, respeito de linguagem que occultava a a curiosidade iemenuin, ainda rçais. Em blasfemia. aos ignorantes _e desatlent-0!1. Se sei~ mczcs nilo se venderá mais um e tendes seguido cm no~sos jornaes, Senhor, est:i.d. acabado para sempre : s6 alguns. os artigos de critica ou de d1scus::ão pro- loucos conservartíO deste livro unia lem · vocados por este livrn, tereis oh erniilo branç:1. f:woravel, os outros o terão dei– a mesma consa. .E' mn s1j11al do -tempo. x:i<lo nn · poeirn dos livros máos e mal A impiedade não lem mais entre nós o feiloe. Digne-se J cam Cbrislo pPruoar a direito de impudencia. Em &'t!gredo, ella r.ste insultador como ellc pcrdoon a tanto. bla~fema, rango os denlcs contra Deos e outros ! 7 mas .cete tem q1111t;i o cara_cter coutra snas obras, accumula em seu co- de Judas a quem não fui perdoado : sn– raç_iln ,golfadas de veneno, mas não tem hiu do Sanetuario para enlumniar, o sen m:us como antes o direito de chamar pu· Mf~tre e cntregal-o aos inipios. blicamente a J esus Ohrislo o I nfame e e ser appla1;1d ida. A Religião tem obtido! em nossa_soc1eda~c as homenagens de tan- 1 los cspmtos emmentes, que os parvos e· Per,,,nnt:w~ um dia um jovcn Príncipe os máos não ouram insultnl-a senão a me- porqu; raPf1.o h::n-in, Deos creaclo :is mos– tade e occul tando- se. Renan proteston seu cas e as :uanlrng, Tnes in~ectos sr.o de respeito e sua fú, e acobertou sua apos- nenhuma utilidad e para os homens. tasia com ós ouropeifl da scieneia critica; Se podc~sc fal-as-hi,i dcsrpparcccr de . seus fautores protestaram como ellc e não I toàa a terra. se atre,er:nn a arrastar na lama 0 'lno I Respondeu-lhe o seu proceplor. a g~nte ~r; bem adora. · -Toda a crnação, esta gr~nde crer.<;âü Ifa mmtoR homens iflarec:idos e vir- de i:'.ercs crcados eilt:Í. on1e11ada com bnt:i tuosos que v êem todas as ulcern-=i de nossa sabcdorin, que Lod:11i as ercatura.,, a!1tda épo_ca, e Julgam. tor chegado uo ulümos as mais peqncna~, tem saa utilitlnde :unc1:.i. hm1tcs do. ~bornrnação; o mesmo amor quando nem sempre poss;,mos pronll-o ?el~es pela virtude os engawa e uma mula Ide uma mancirn: positi-va. . rndignação l~cs_ exagera o mal. Impios - Sejn, assim, replicou o l'rffi.c1r,c. Em não faltam, md1ff<;re11:tes abundam, é ,cr-1 rel.ação ªº. todo '<ln crea9ão aclm1tio que os dad~; mas . os pr1tneU'os nao conduzem insectos possam ter tlLih?ade, mas parn o m::us a socwdaclc, ~ na provaçã:o é a.indà hnmem são um verdadeiro tormento. para Deos _quC--se ll1clinam os segmidos. l -Ta11Micn1 ao homem redargniu o prc·• Eu não ei se veremos dias de r.; pu- ec,lor, Dcos por1c dar testemunhos tla. blica e geral, nem ouso qnaRi esperai.....(), ii11\ 1,onchde por meio da maü; infima de
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