A Estrela do Norte 1863

A ESTB.ELLA. DO .NOR'l 1 E. 347 rios quc e11 Caprera o Senhor te con– Geàe miscrico1·dioso, para te c01werteres, te deixas J-icnr alé n, ultima l1ora n'cssa dnra obstinação ! Que te valer:lo no tribunal · do Justo J uiz cru que necessariamente h~ de .com– parecer, essoo· tituJos pomposos com que hoj e te incíi.am, es ·es elogios repetidos, com qne te inceusnm para encornjar-t mente ligado n, uma mnlhe1' que na.o se ama, e scpnrndo .parn sempre de ontrn que domina o cornç?o 1 1\..inda um~ '.'ez : supprima-sc .o matnmomo ~1m e mdisso· luvel; elle impúr_ á. humamdadc deveres por ele mais diffi ceis ! hlr. Cn,yla e Gue– roult nilo recuam diante desta consequen, cía· p~r -~ são radicaes e socialistas; mas, cr, .. 1 , ' ; ). • • > o bom leitor catholico u QTª arnp1ará lJ .L -- .. por certo, e dirá: alto lá! não me agracta . ( Contír.11ar-se-ha. ) semelhante 1ogica ! Por alguns abusos dos , !1o~e1~s não e lut de dc~trnir uma bclb HJ.Stitmçáo. li ~elUmto cccJ~aiia!ltico, ll'aJla- sc cl'infracçõcs freq1umtes / 1Cm um dí· (a~n:1 c;omeçmu todas as bis- França sobretudo é umn mentir uma, tgrias) um s,scripto!, um jornalista de calumni,i I E' proverbial cm todo O mundo bai xo n.ndar, eu yolvido em_ -sé~1 chambre a moralidade tio clero francez. O jornal e entre as fumaça. de se11 .1nspuador cha- mesmo da Mr. Gneroult que é recebido ruto ·JI.Ir, Cayla por exempla <:UJO nome no Pará. é uma pro,·n de que essas in- , ' , 1" . f foz son·ir pelas extra-vagancias rc. •.~:~sas, r~cçõ_es são raríssimas, pois seria elle 0 sahidas de seu cerebro informo, Mr. l,.'~vla pnme1ro a tocar sua caixa de g uerra e que, ha· ponco, propunha seriamente ao hw cha~ar todos os dias a attenç,1.o de seu pP.rador Napoleão q11e separasse a França' p·'.tb~co s~brc as inJ'racções se ellas fos– dc 0 111a e se fizesse elle mesmo P apa; sem t ão .Jreq~tentcs. Mas, é o que uâo se ~ir. Cayla, pois, deu-sé a :.,i mesmo o vê, e o mlenc10 tem aqui sua significação. doce prazer de escrever um li vro con- " O ce1i 1 1ato quebm os laços que pron– vidando todos os l'adrcs ao III:itrimonio. dem o Paclre A sociedade. " Os escriptos. do tal Mr. Cayla já ti - · Com cffeiLo o Padre casto, o Padre nlrnm tido e, honra de ser condcmnados cheio do espírito de sua divina vocação, pela Santa Sé, como os de Edmt.fndo Clltá separado de certa !'10cieclade, da so – .A.bont de na useabunda, memoria, como os ciedade dn, crapub da sociedade libertina de outros mais dc3ti1uidos espingardeiros da sociedade corrupta e estragada pela~ p ol iti cos ela _ época ; mas, isso é precisa- paixões Yis: é verdade; mas, não csti cm me Le o r1110· toroa o cscripto aclual do- opposição com a sociedade ; uin r,uem tem lmHlamente interrssantP, como cllc 6 já 1uais bondade, mais benevolm~cia, mais de si dob, adamente opportuno. verdadeira dedicação, ninguem mais so. V ii ruos a v ll r qnal .é o -valor dos ar- ciabilidade ontendidti no verdadeiro seu– gumentos de Cayla pelo resumo q lf! del- tido da palavra do que o bom P adre. A les faz seu s ubli me collega Gueroult. historia do clero caiholico ahi está de- " Na re11,lidade, o celi bato impõe aos ·monsirand~ a verdade d.o que dizemos. S. ecclesi.i.sticos deveres rigoro, o~, cu:a <liffi- Vicente de Paulo era um Padre casto culda<le tPm sido attestarla por numer'o- S. Francisco de Salle era um ·P adre ~as'. Sfül infr:1Cçõea ecoatlas n~s iribunaes. " to; amhos _homw do sociedade, .anibos Logo acabe-se com o celibato. . homens eimnentemente nteis á sociedade Poder-se-hia appliC'ar o wesmo argu• ambos homens aITa:veis e cheios de bo/ mento ao c:t,amento~ di11er: Em verdade, dade que exerceram sobre todo o seu o matrimonio impõ,·· nos casados deveres seculo uma immemm influencia. ri"'orosus c113'a difficulclad e tem sido aites- " ão é mais o homem de seu tempo e, ' • ~ ' tada por numerosas m,racções ecoadas o homem d,, seu paiz, é tão ~6mentc 0 nos tribun aes : L?go, acabe-'!ie o casa- iustrumento de um poder cstrángeiro. " mcnto. Cum , tf 1to, que. de processos Semp_re o mesmo plano: tornar os Pa - vergonhosos 1_ que de ~ev1cias ! que . de dres 0~1osos e ~uspeitos, como initnigos lagrimas vertidas no sr10 das . famili as I do paiz,_ como instrumentos de um poder · Q irn.nta gente remordend~ ~ fre10 sem po- estrangeiro ! ,o que é certo é que os Pa– der quebrál-o I Que supphc10 estar eterna, dres. são ma,s amigos do paiz do que cer-

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