A Estrela do Norte 1863

A E~TilELLA DO NOH'f ~. 339 ==========r== = ===;===- = dades, as Nossas gr:mdes angustias e as ela Sé Apostolic:1. No m~io t1orém ele t.antas provaçôe!!l, quando rnge uma tão grande tempesla'.le contra a Igreja, n:1o j!esanimemos, Ca_ns• simos Filhos e Venera.veis Irmão~ porisso que " o nosso conselho, ' a nossa fortale– " za é Christo, sem o qual nada pode– " mos, e pelo qual pudemos tudo; o qual " confirmando o., pregadores do Evan– " gclho e ministros dos Sacramentos, diz: " Eis-me aqui cornvosco cm todos os " dias até {i consummação dos sr.culos " (15) e por isso qne sabemos que as por– tas do inferno nunca prevalecerão contra r/ Igrrja, a qual . sem'pre se conservou e conservari guardada e defendida por ros– so Senhor J esus Ohristo, que a edificou, e qi1e foi hontem, o qu.e , lwfe, e ha de ser por todci a eternidade. ( 16) ., Nito duvidamos pois, Carissirnos Filhos No~sos e VeneraYCis lrmão,q, de offe,re• ccr dia e ·noite com todo o fervor na hum-ildade do nosBo coração ornçõcs e preces a Deos por intervençâo de Jesus Ohristo, para.. que affastad:i esta horro– rosa tormenta, a ,sua I greja respire de tantas calamidades, e por 'toda a terrn gosc da clcsejacfa paz ' e liberdade, con• siga novos. e brilhantíssimos triumphos de sens inimigos; e para que todos, os que estão em erro, illuminados pela divina graça voltem <la estrada cl~ e1:ro par,\ o caminho da verdade e da Justiça; e CO· lhendo o Lligno fmcto <la penitencia, te • Ilham um perpetuo ai or e temor do , 'ou Santo omc. Mas para. que o Scuhor das Mi sericordias mais facilme1~te annúa RS_ nossas preces, invoctucmos o podcro!:!is– siruo pat'rocinio d,t lmmacnlada e Santís– sima Virgem Maria M:iii de Deos, a pro– tecçi"lo dos Santos Apostolos Pedro e Pan– lo, e de todos os Santos, para por sens valiosos rogos ante Dúos implorarem para todos a miscricordia. e graça tli viun, e consi1rnircm affastar todas as cala.midades e perig~s, <1ue, ~_filigem a I greja, especial- mente na Itaha.. • Finalmente como penhor de Nossa be– nevol encia para comvo3co, vôs damo:l, Caríssimos filhos Nossos e V encraveis Irmãos o ao rebanho confiado 11.0 vosso cuidad~, a Benção Apustolica. f 16) s. Leo Epist. 167 &d Ru1tic Norbon Ep'scop, [16) S, Paul nd Ilcbr, o 13 · v. 8, , "Dada em Roma em S. Prdrô aos l O de Ago. to de 1S63. Dccimo oitayo do Nosso Pontificado, (Da Nação.) J,Jcu1orin. .A.PRESENT.. ~ DA. A 1 ::;U ..l MA.GEST.tDE O UI· • r1mADOR l'ELO DISPO DO r .. uu' ACERCA DO DECRv.TO N. 3,073 DE 22 DE AD'HIL UL1'IMU QUE OKIFORfü. A OS }:$TUDOS DAS CADEIHAS DOS SEMt::-.Amos ErIS· COP.\ li:S SUBSIDIAD.\S PELO ESTADO. ( Continueçli0 ) IIT. · E rn fim, Senhor, o DecrcLo fere e hu• milha o Clero da maneira a mais injustn. na pessoa dos professores dos Scminarios. Fere-o, e humilha-o priruciramcn Le ·porque sendo esses profeEsores peb na– tureza mesma de seu ministcrio empn•ga• dós ecclesiastieos escolhidos e nomeados pelos seus Prelados entre os membros mais conspicuo3 do clero para clirigiren·, sob os olhos dos mesmos Prelados, a uhrn a mais imporLante, mais capi1al que se acha á carrro da solicitude pastoral, são pele, Dccrcto resvalados á comliçiio de meros empregados publicos ou funcciona • rios do E statlo, SUJCÜos como os empre• gados das alfandegas e das secret.arias :'Í. juristlicção immccliata do governo, e po· <l endo ~er por elle destituídos mediante uma simples commuuicaçiio feita aos Pi-e– lados de que niio convém continuem a leccionar, como vem expresso no art. 8. ~ elo Decreto. l!'ere-o, e humilha-o porque prirn, o ensino religioso da liberdade e indcpcn– dcncia qnc deve ter cm nm paiz · at.ho– lico e line. Que arma formida1·cl pódo vir a ser nas r:eüs de nm rui.nistro pre– venido este arL. 8. 0 do Decreto? Eu faço justiça ao espírito religioso do actual mi– nistro ; infelizmente, porém, suas optimas disposições não empenham o futuro, o ellc póde ter nm successor, que não par· tilhe seus sentiment~s parn com a Igreja e abuse do poder chscreciouario c1 t1c·lhe ~ _co~1cecli~o por esse artigo pn.ra _com– pnm1r· a liberdade do ensino cathol,co– garantida pela nQssa constituição política. Supponhamos qnc se levantem questvcs , • ,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0